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Drop Dead Diva 2×02 – Back from the Dead

Por: em 29 de junho de 2010

Drop Dead Diva 2×02 – Back from the Dead

Por: em

E aí, estavam com saudades da Deb? Ou melhor, da Brooke D’Orsay, a atriz que a interpretou no primeiro episódio de Drop Dead Diva? Ela está de volta ao seriado! Calma, não pensem que os roteiristas surtaram e colocaram uma fantasma para azucrinar a cabeça da Jane, no melhor estilo Ghost Whisperer. É por uma boa causa.

Mas antes de falar disso, será que a Deb, no corpo da Jane, nunca pensou em fazer terapia? Fico pensando se eu estivesse no lugar dela, me sentiria muito confusa nessa nova vida. E deve ser extremamente desconcertante se enxergar vagando pelos corredores. A Jane estava certa; ela estar se vendo era um sinal de alguma coisa.

Era algo muito especial, que não acredito que a Deb esqueceria: o próprio aniversário! O fantasma da Deb combinou muito bem com um dos casos do escritório, a da escritora que usava um pseudônimo. As duas estão na surdina, mas são a essência daquilo que está na superfície.

Aliás, os dois casos chamaram muito a minha atenção (e podem ser relacionados com a própria Deb/Jane) e o Daniel Porter me fez chorar. A primeira aparição de Deb foi exatamente após a mulher do Daniel dizer que já ficou anos sob o luto e aceitou que o marido nunca será encontrado. A Jane já passou por esta fase também; e aceitou que não tem como voltar ao antigo corpo e terá que viver na pele da advogada.

A história do Daniel me tocou demais. Uma mãe ainda procurando pelo filho desaparecido há nove anos, enquanto todo mundo ao redor continuou a seguir suas vidas sem ele. Isso é tão triste! E foi mais triste (e ao mesmo tempo bem feliz) o Daniel aceitando que ele não tem mais espaço naquela vida que um dia fez parte da dele e fazendo o que é mais saudável para a mentalidade dele: seguir em frente também.

É de uma maturidade tão grande e tão bonito esse ato, não forçar ninguém – principalmente uma criança – a ter a sua presença por perto quando não se é desejado. É o cruel e necessário, “a fila anda”.

Já o caso do Jonathan Noble/Susan Sembler… bem, este me fez rir. Quem diria que o grande escritor de uma coluna masculina seria uma mulher? Entendo muito bem os motivos que levam uma mulher a assumir uma identidade masculina para conseguir um pouco mais de respeito. Isso era comum no começo do século XX, onde as mulheres não tinham voz alguma. Por isso, achei interessante estar acontecendo de novo um século depois, onde supostamente homens e mulheres são iguais.

Esse tipo de discussão não é o objetivo da série, e, no final, a Susan continuará escrevendo na revista masculina (mas assinando com o verdadeiro nome), mas isso infelizmente não é o que mais acontece na vida real.

Claro que este era um caso ganho, nem tinha como o barman bonitão ganhar. Ou levar para frente a farsa, seria desmascarado no primeiro programa. Um acordo, mesmo sendo verbal, ainda é um acordo.

Por fim, tenho que dizer que fiquei muito feliz com o Fred se tornando o estagiário da Kim. Achei que os dois têm uma ótima dinâmica e, como ele disse, não tinha um trabalho melhor para vigiar a Jane. Vendo pela temporada passada, se ele arranjasse um emprego qualquer, ficaria muito longe da história e não faria sentido ele ser um anjo da guarda.

Agora só falta a Stacy ter uma boa história!

Ah, achei mórbido demais fazer uma festa de aniversário para a falecida. Greyson, deixe a Deb em paz!


Bianca

Feminista interseccional, rata de biblioteca, ativista, ama filmes, séries, cultura pop e BTS. Twitter sempre vai ser a melhor rede social.

São Paulo - SP

Série Favorita: Grey's Anatomy

Não assiste de jeito nenhum: Lost

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