O nome deste episódio deveria ter sido “Ninguém gosta de ser o terceiro”, que foi a frase mais repetida (e até tem ligação com o número do episódio). Mas quando fui procurar o título dele, me deparei com “The Long Road to Napa”, um nome bastante usado em séries, mas não achei uma explicação para esta expressão. Alguém sabe o que ela significa?
Voltando ao episódio, começamos com uma cena bem divertida com a Jane e o Fred se arrumando para o trabalho e a Stacy dando uma de secretária deles. Foi bem rápido e bem bobo, mas quanta dinâmica esses três têm! Eles deveriam interagir muito mais!
Uma coisa que eu gosto em Drop Dead Diva é como os casos dos advogados tomam quase todo o tempo de tela dos personagens, mas não os ofuscam, como acontece muitas vezes em CSI. E ainda fazem conexões com a vida deles. Jane estava em um caso de bigamia e Kim, com suspeitas de gravidez, em um caso de adoção. Ambos foram muito bem trabalhados e me fizeram torcer para as advogadas encontrarem uma saída contra o marido bígamo (que era só safado mesmo) e a menina enganada.
Adorei a Jane e o Tony no tribunal, (ele mais do que ela) confundindo a vida pessoal com a profissional. Fiquei com raiva do Tony, estava mais do que na cara que ele está muito ressentido com o casamento da Jane (por que ela não usou a desculpa do acidente para a amnésia ainda?) e a acusando de estar confundindo o caso com a vida deles. Eu, pelo menos, não vi assim. A Jane queria vencer o Tony a qualquer custo sim (como qualquer bom advogado faria), mas ele é quem ficou todo melindroso porque ela estava levando a melhor.
Mas toda a minha raiva sumiu quando a Jane e o Tony fizeram aquela brincadeira de réu e advogado e deixaram claro seus sentimentos. Torço muito pelo casal!
Por outro lado, tivemos a Kim, insegura quanto ao seu caso, e também confundindo a vida pessoal com a profissional. Achei o caso dela menos complexo do que o da Jane, já que estava na cara que a menina não tinha depressão pós parto e algum fato externo a convenceu a ficar com o bebê. Mas, pelo fator emocional, foi mais pesado.
Imagine a Kim, durona, muitas vezes insensível, workaholic e fria… com um belo bebê? Pelos genes dela e do Grayson, ia ser um dos bebês mais lindos do mundo! É algo que muda profundamente a vida de uma pessoa e, antes de ela fazer o teste, tinha que saber se queria ou não essa mudança. Talvez por isso ela tenha demorado tanto para fazê-lo.
Achei ótimo ela ter questionado as “razões corretas” pelas quais o Grayson (que está virando só um homem bonito-cenário, como o Nate, de Gossip Girl) queria ficar com ela. Já passamos da época em que filho significava casamento eterno.
Pela primeira vez, gostei da cena de confusão da Jane e do Grayson quanto ao bebê. Era óbvio que o presente que ele recebeu não era por causa da gravidez da Kim, mas não foi uma cena forçada.Talvez porque eu também não tivesse ideia do motivo de ele ter ganhado um mimo.
Por último, tenho que dizer: a Stacy não existe! Fazer uma manga de braço e ainda ter acidentalmente roubado a ideia de um comercial japonês? Só ela mesmo!
