Uma coisa que eu e todos que comentam nas reviews de Drop Dead Diva (obrigada pelos comentários!) sempre falamos é que o mais legal da série é o tom ingênuo que ela tem. Nem sempre precisamos ver a realidade na tela; uma boa comédia romântica pode fazer muito bem.
É isso que DDD nos traz nesta semana. Incrível como a série melhora a cada episódio! Em Home Away From Home, o foco principal continuou sendo um caso, mas veio de uma cliente muito especial: Teri. Descobrimos um pouco mais sobre a agitada e prestativa assistente de Jane. Seu primo (e irmão de criação, diga-se de passagem) está para ser deportado e a nossa advogada preferida precisa evitar isso.
Se a gente for pensar, a trama não é nada original. Sempre que temos alguém com cara de estrangeiro, teremos um caso como este. Mas o carinho de Teri pelo primo e a insistência dela para que a Jane a ajudasse (mesmo quando a amiga estava com a cabeça nas nuvens, mais preocupada com o sexo com o Tony do que com o problema da assistente) me fizeram torcer muito para que alguma luz aparecesse e o Edward não fosse para a Coreia do Sul.
A solução do problema, claro, estaria com a mãe de Teri. Se eu tivesse que encarar o caso na vida real, poderia ter percebido que o Edward não tem cara de mestiço, logo não poderia ser filho de pai americano. Mas em séries e em novelas, não importa de qual nacionalidade o ator tenha ascendência; se tem olho puxado, vai ser chinês, japonês ou coreano. Vide o caso da saudosa e querida Emily Kuroda, descendente de japoneses cujo papel mais famoso foi o da coreana Mrs. Kim, de Gilmore Girls.
O outro caso foi mais interessante pelo desdobramento. O treinador do time de basquete é um imbecil e tenta usar uma lesão antiga para tirar dinheiro de uma mãe revoltada. E ele era um ex-caso da Deb. Achei ótimo sobrar para a Stacy ir até a casa do Grayson procurar as fotos da viagem, mas parece que a Deb não era tão santinha como eu pensava. Será que a Deb traiu o Grayson enquanto ele viajava? Bem, não que isso importe agora que ela está “morta”…
Vai que descobrir uma traição era o passo que o Grayson precisava para superar a morte da amada? Estou meio cansada de vê-lo se lamentando e sofrendo pela morte da garota.
Depois do episódio passado, até pensei que não sentiria falta do Tony se ele fosse embora. Porém, agora que é uma realidade que o namoro deles terminou, vejo que não é bem assim. Falando sério, Tony e Jane engataram um namoro bem devagar, mas quando eles estavam juntos, até parecia aqueles casais que namoram há anos (num bom sentido). Não estou gostando muito da ideia de vê-la com o Grayson, não acho que a Jane tem tanta química com ele e a Deb estava superando bem a perda do amor.
Chorona como sou, por pouco não chorei junto com a Jane na despedida do Tony.
Acabei falando de ingenuidade no começo da review e não expliquei bem os motivos. Desta vez, não falava só do clima leve da série, mas pensava no Fred e sua falta de percepção em ver que o amigo do escritório é gay. Devo dizer que achei ótimo o David levar tudo numa boa. Pode ser uma ótima adição ao conjunto.
Outra parte que gostei foi do beijo entre a Kim e o Parker. Aquela tensão sexual dos dois tinha que dar nisso. <3