Drop Dead Diva começou a terceira temporada de uma forma que eu gosto muito: mais um sonho maluco de Jane/Deb com direito a um musical (curto musicais e passei a gostar muito de episódios com alguma cena sem noção e cantada de tanto assistir Glee). Recapitulando um pouco da season finale, Deb decide contar a verdade sobre quem realmente é para Grayson, mas ele sofreu um acidente e ficou entre a vida e a morte.
Achei genial ela sonhar que o amado tinha morrido e voltado no corpo de alguém, assim como ela fez. É só nessas horas que eu lembro desta parte surreal da série e que Jane e Deb são, na verdade, a mesma pessoa.
Como eu já dizia na temporada passada, já passou da hora da Deb superar o Grayson e partir para outra. Tanto que achei a parte da advogada no hospital a coisa mais chata do episódio e o Grayson poderia ficar em coma para sempre ou sumir com a Vanessa da vida da Jane. Não dá para a agora super advogada ficar o tempo todo lamentando o passado e precisa perceber que agora ela não é somente a Deb; ela também incorporou um pouco da Jane e isso (somado à aparência nova) já a torna uma pessoa diferente e não mais aquela por quem o Grayson se apaixonou um dia.
Convenhamos: por mais que a gente não ligue para a aparência, é uma sensação muito estranha pensar que o ser amado está “preso” em um corpo estranho, pelo qual não sentimos atração. Toda vez em que olharmos para ele, será como olhar para uma pessoa totalmente desconhecida. Para a Deb conseguir ficar com o Grayson, ela vai ter que reconquistá-lo como Jane (espero que não faça isso).
Pelo menos, pelo final do segundo episódio da temporada, fico com a certeza de que a Deb vai largar de vez desse encosto amoroso e deixá-lo partir para outra com a Vanessa. Afinal, ela deu a ele o maior presente que uma apaixonada poderia dar para o amado: o seu planejamento de casamento dos sonhos.
Com a saída da Kim da empresa, confesso que fiquei meio insegura achando que a personagem poderia sair da série. Adoro-a, ela é um ótimo contraponto à Jane e seria uma perda muito grande se retirassem a Kim de cena. Ela é ótima, com ou sem o Parker. Só me deu um pouco de pena ver esta ótima advogada sentada em uma mesa em um café ao invés de já ter sido contratada por algum concorrente.
Por isso, gostei mais ainda quando a vi com um caso e tendo que dividir a mesa com a Jane (e as brigas entre as duas) em False Alarm. Mas achei meio furada a desculpa de que ela não tem um endereço para ser o escritório dela – e aceitar a ajuda da Jane no caso –; não era mais fácil ela transformar a sala de casa em um home office?
Ainda falando dos casos, me diverti demais com o namorado “bombeiro” da Teri e o Parker tendo que lidar com a assistente da Jane. A Teri é uma dessas personagens que têm uma personalidade tão versátil que combinam com qualquer outra pessoa que esteja na série e não tem como uma dupla com ela ser ruim.
E deixei o que achei melhor para o final: o relacionamento entre Fred e Stacy. Tudo bem que, com esse novo foco na vida do anjo da guarda, ele não está cumprindo direito com a função original dele e a Jane é quem está sendo a guardiã da vida do amigo, mas não é a coisa mais fofa?
Adorei principalmente as referências à Sex and the City, uma das minhas séries preferidas e que considero clássica, pois vários dos conselhos, reclamações e episódios foram feitos há mais de uma década e são extremamente atuais. Tenho um carinho enorme por aquelas mulheres!
Voltando à Drop Dead Diva, por mais que eu goste de Fred e Stacy juntos, fiquei com a impressão de que eles vão se separar logo, logo. Eles são o casal mais fofo – ela com a cabecinha avoada e ele totalmente ingênuo com os costumes dos mortais –, mas acho que é essa inocência toda que vai botar o relacionamento abaixo. Espero que eu esteja errada!
