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Drop Dead Diva 3×03 – Dream Big

Por: em 25 de julho de 2011

Drop Dead Diva 3×03 – Dream Big

Por: em

Uma das coisas que eu mais gosto em Drop Dead Diva é a forma como eles levantam a auto estima das gordinhas sem precisar cair nos clichês de sempre. Sendo eu mesma uma representante da categoria, adoro como todo mundo trata a Jane sem preconceitos por ela não estar dentro de um ideal de beleza distorcido (bem, tirando as atendentes de uma loja na primeira temporada) e ela tem encontros e casinhos como uma pessoa “normal”, sem que os roteiristas apelem para piadas sem graça envolvendo gordos e a sua suposta falta de traquejo social.

Toda essa introdução somente para dizer que achei ótimo o “chega pra lá” que ela deu no médico bonitão que não ligou para ela depois do primeiro encontro, e gostei ainda mais de ela ter tido a coragem de ligar para o Bill cobrando a ligação que ele disse que faria. É ótima essa inversão de valores, sem ter a menina chorando pelos cantos porque o cara disse que telefonaria e não o fez. You go, girl!

A Jane só devia ter tido essa atitude na hora de planejar a despedida de solteiro. Que ideia é essa de dar esse tipo de festa em um restaurante chique? O Parker estava certo; tradicionalmente, despedidas de solteiro devem acontecer em um local cheio de mulheres seminuas! Ou homens seminus, se for para levar a noiva.

Mas apesar de ter me divertido com as cenas embaraçosas da Jane com as strippers e com o chefe do clube ter levado uma baita bronca/processo, não consegui achar este caso do Grayson interessante. Muito menos quando eles servem só de pano de fundo para ele cancelar os encontros com o sogro para pedir a mão da Vanessa oficialmente.

Falando do caso da semana, foi bem interessante a forma como lidaram com a mãe e o filho querendo processar a clínica de reprodução. Claro que, em nenhum momento, a gente duvidou do amor que a Molly sente pelo Eli; só que sendo racionais, um local que promete o “filho dos sonhos” não devia permitir que tivesse um doador com um gene “defeituoso” e nascesse uma criança que ia precisar de cuidados médicos pelo resto da vida. Afinal, não é isso o que nenhuma mãe deseja para o seu filho, como vimos na carta da Molly para a futura criança.

Por se tratar de um assunto tão delicado, eu cheguei a ficar apreensiva pelos rumos do caso. Foi extremo se referir ao Eli como um “defeito de fabricação”, mas se deixarmos esse lado emocional de lado, não é nada justo que a clínica saia sem ao menos pagar uma indenização. Eles brincaram com duas vidas (a da mãe e a do filho) ao oferecer um serviço e não corresponder às expectativas. Fiquei bem satisfeita com a forma como tudo se desenvolveu.

Em outro local da cidade, a Kim continua lutando para trabalhar – mesmo sem ter um escritório – e estava na cara que ela iria voltar para o escritório do Parker. Assim como está bem claro que os dois ainda têm muito a resolver e não duvido nada que eles terão uma recaída. E não foi fofo a Teri ajudando a Kim com a carta de recomendação? Mesmo agindo por interesse próprio (e eu querendo a Kim de volta à firma), achei uma graça que alguém quer ajudar a advogada a seguir com a vida dela.

Por fim, mas não menos importante, mais uma crise no relacionamento da Stacy com o Fred. Dei risada com a falsa mãe do anjo da guarda, mas do jeito que as coisas estão indo…


Bianca

Feminista interseccional, rata de biblioteca, ativista, ama filmes, séries, cultura pop e BTS. Twitter sempre vai ser a melhor rede social.

São Paulo - SP

Série Favorita: Grey's Anatomy

Não assiste de jeito nenhum: Lost

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