Eu ri tanto, mas tanto do começo de Closure, da mãe dizendo que a filha sofreu lavagem cerebral assistindo a vídeos de compras feitos por garotas bonitas no YouTube! Isso porque eu sou uma viciada nesses vídeos, adoro a “beauty community”, os tutoriais, dicas de compras, tudo isso. Claro que não gasto (e nunca gastei) US$ 10 mil em recomendações das meninas – até porque eu quero as coisas que vendem somente nos Estados Unidos e quando penso em cartão de crédito eu fico com preguiça –, mas compreendo muito bem o sentimento.
Também foi muito legal eles inserirem na série um assunto que está em alta nos Estados Unidos – as meninas são convidadas para eventos de moda e cinema (duas delas chegaram a ser indicadas no Teen Choice Awards como web star), saem em revistas, viraram formadoras de opinião mesmo – e que tem o seu lado “perigoso” para as consumidoras. Tanto que elas são obrigadas por lei a dizerem quando foram pagas para divulgar certos produtos e quando é a opinião delas, sem influência do dinheiro na conta bancária.
Dei risada com a reação da Stacy nos vídeos, depois, não recomendando todos os produtos. Drop Dead Diva ainda fez um bom favor ao marketing das empresas mostrando como elas deviam agir em caso de reviews negativas de seus produtos; ao invés de censurar os blogs, una-se a eles.
Enquanto a Stacy aguenta a pressão da Kim, a Jane volta a enfrentar o passado. Foi por pouco tempo, mas gostei dessa mudança de ares, principalmente pelo casinho antigo da advogada, o Alan. Também gostei da dinâmica da promotoria, de um caso mais pesado… isso porque eu estou acostumada com séries como Law & Order SVU e acho que, no geral, seriados policiais ficam mais interessantes com um pouco mais de drama e justiça sendo feita, como a própria Jane disse.
E a Teri devia ter mais destaque na série, não? Ela é tipo a Kalinda (The Good Wife), descobre tudo o que a nossa querida advogada precisa saber!
Só falando rapidinho da Kim antes de passar para o próximo episódio: ameeeei a atitude fierce dela em confrontar o canalha casado.
No 3×07, o título diz tudo o que irá acontecer: as mães da Jane e da Deb aparecem ao mesmo tempo para deixar as filhas maluquinhas tentando dividir a atenção entre as duas. Mesmo sendo esse o plot principal do episódio, o que mais chamou a minha atenção foi a foto que a Deb tirou para a propaganda. Concordo com o Grayson e acho que ele devia processar a empresa; não por usar a imagem da namorada morta, mas por fazer um cartaz tão horrendo!
Achei de muito mau gosto e não sei como a Jane e a Stacy gostaram de ver a propaganda.
Por outro lado, gostei de ver os flashbacks da Deb, a relação do casal, ver a Deb como a Deb e não como a Jane e ver como ser outra pessoa mudou (para melhor) quem a modelo era. Se antes ela não gostava de confrontos, agora ela é a primeira a pular na fogueira se é para defender o seu cliente. Uma bela mudança de atitude!
E também gostei de ver a Bobbie e o Parker paquerando um pouco. 😉
A Elaine é uma mãe muito diferente do comum e é fácil entender porque a Jane e ela não se davam tão bem. Talvez seja mesmo necessário ter uma “ajuda externa” e distante para as duas poderem ter um relacionamento mais saudável, sem tantas cobranças da mãe para a filha trabalhadora. Pelo que sabemos da Jane, ela era extremamente devotada ao trabalho, nem todo mundo compreende isso (incluindo a Elaine) e dar um pouco mais de atenção a quem você ama não devia ser um sacrifício.
Falando dos casos, concordo com a Bobbie sobre as fotos da Deb; era só uma forma do Grayson reviver a memória dela. Já a Elaine… sim, ela é uma heroína! Um absurdo ficar seis horas esperando para sair do avião e, teoricamente, não poder processar a companhia aérea por esse descaso ou tomar uma atitude mais drástica. Cheguei a chorar na conversa franca da Jane para a Elaine, mostrando como a Deb gosta das duas mães do mesmo jeito. Adorei mais ainda a Jane, Bobbie e Elaine cantando juntas Lean On Me.
