Antes da review propriamente dita, preciso dizer que fizeram um trabalho muito porco na abertura de Drop Dead Diva, na parte em que eliminam o Fred e colocam o Luke. Se era para deixar esse trechinho com som diferente do áudio original, que qualquer leigo percebe que não foi gravado na mesma hora, que tem uma diferença de volume e uma voz mais abafada, era melhor nem ter feito. Ou terem feito o trabalho direito e regravado a narração inteira.
Tirando isso, já aceitei a troca de anjos da guarda e estou começando a gostar do humor irônico do Luke. Só achei meio bizarro ele querer interferir tanto na casa da Jane e Stacy para fazer direitinho o trabalho dele como anjo. Não faz muito sentido ele precisar de tanto controle sobre a vida da Jane, sendo que a Stacy sabe de toda a verdade e, se a Jane quisesse contar para o namorado ou para qualquer pessoa quem ela realmente é, não precisaria necessariamente fazer na própria casa – e o Luke não fica ao lado da sua protegida 24 horas por dia.
De qualquer forma, com ele bonitão pela casa, com a Stacy solteira e a Kim Karsdashi… opa, Nikki sempre por perto, não duvido nada que apareça algum triângulo amoroso para criar um drama entre as duas novas sócias. E quando é que a Jane vai contar a verdade sobre o Luke para a Stacy? Afinal, ela esqueceu do Fred, mas ainda sabe dessa “vida dupla”. (Acabei viajando nas ideias quando escrevi estas frases e me confundi. Como apontou o Neto nos comentários, a Stacy só sabe sobre a Jane/Deb, não sobre o Fred/Luke. Peço desculpas pelo erro)
Eu já mal lembrava que a Jane ainda sentia algo pelo Grayson até a conversa dela com o Luke antes de entrar no restaurante. Na minha cabeça, ela já tinha deixado o passado para trás na temporada passada, quando aceitou namorar o Owen. Agora é hora de ele começar a gostar da Jane, essa advogada espirituosa e linda, e seguir em frente – mas toda a minha torcida é pelo Owen!
Como sou cria da televisão nos anos 1990, não consigo deixar de associar a Unchained Melody com o filme Ghost e com outros filmes mais “Sessão da Tarde” e achar que ela é meio brega. Mas concordo com o Grayson quando ele diz que essa música é eterna, com todos os trocadilhos.
Ainda falando da Jane, gostei bastante dos rumos do caso dela. Se tem uma coisa que eu adoro em séries policiais e de advogados é quando há uma reviravolta positiva no tribunal, com lampejos de genialidade e um final satisfatório para o nosso lado.
Também gostei do caso da Kim, envolvendo o pai e problemas trabalhistas. Foi fantasioso as coisas terminarem tão bem, mas é sempre bonitinho e bem vindo esse tipo de licença poética vinda de uma série tão fofa. Por enquanto, a Kim e o Parker estão meio apagados e espero que não esqueçam deles nesta temporada.
Por fim, a Stacy e a Nikki. Repetindo o que disse na review passada, estou gostando muito da participação da Kim e dessa nova trama da loira. Gostei da ideia das duas terem um negócio juntas e gostei mais ainda de ser uma confeitaria (ou algo equivalente). Isso vai dar um pouco mais de profundidade para a Stacy, que passou uma temporada bem chatinha e superficial experimentando o sucesso como atriz. E, claro, com ela investindo todo o dinheiro que tem nessa empreitada, não duvido nada que acabe com dívidas ou que a loja não dê certo e a Jane precise ajudá-la financeiramente.
Nunca pensei que diria isso, mas quero a Kim Kardashian até o final da temporada!