Este foi mais um episódio que eu terminei com um sorriso no rosto. Nem tanto pelas cenas finais (até porque triângulo amoroso é algo tão clichê em histórias para mulheres e raramente são minimamente bem desenvolvidas), mas pelo desfecho geral de todas as tramas.
Quando mostraram o caso da Jane, da mulher feia que queria ser bonita, era bem claro que tinha alguma coisa errada nessa história. Primeiro porque a Renee nem de longe é tão feia a ponto de ser recusada em um reality-show cuja premissa é deixar as pessoas mais bonitas por meio de cirurgias plásticas. Segundo porque estamos falando de um programa de televisão e um reality-show, onde uma completa repaginação de alguém tão feio quanto alegam seria uma ótima forma de mostrar que os métodos dele funcionam.
Fora isso, foi um bom caso-metáfora para o que aconteceu com a Jane/Deb, com a interferência da Abby – que não deve ser um personagem fixo, já que a Jane deu uma bela lição no final do episódio. Eu já tinha reparado nas jogadas de cabelo da advogada, mas isso nunca me incomodou ou passou menos credibilidade para mim (mas eu também nunca fui juri). Só depois da Abby dizer que a Jane passeia pelo tribunal como se estivesse em uma passarela que eu me toquei que ela tem uns trejeitos bem exagerados se comparado aos outros advogados. Tirando o fato de isso ser característica da Deb, acho que esse exagero é que faz parte da Jane e nos faz gostar tanto dela quando ela está defendendo o seu cliente. E é esse jeitinho que a aproxima da gente e torna até o mais fantasioso caso da série em algo divertido e leve de assistir.
Também foi muito bom o Luke apontando o óbvio que só a Jane não consegue enxergar sobre quem ela é hoje. A verdade é que a gente não sabe muito sobre quem era a Deb ou a Jane antes do acidente acontecer, mas mesmo que a Deb de antes tivesse achado esse caso bobo, duvido que ela não tivesse alguma insegurança quanto à aparência e não sentisse o mínimo de empatia pela Renee. Pelo que sabemos do passado dela, a Deb era uma pessoa sensível mesmo sem ter passado na pele a discriminação por ser gorda, por exemplo.
Só para finalizar falando do Luke, para quê ele precisa/quer um helicóptero de brinquedo com uma câmera acoplada? Ele é a única pessoa que é capaz de ficar só de shorts malhando no escritório, todos os outros funcionários estão sempre ocupados trabalhando.
No outro caso da semana, o Parker precisa enfrentar duas mulheres que acham que o marido ou amante reencarnou no bichinho. A única coisa boa dessa história é o Eric ter aparecido e querer ficar com o pai e com o ramster.
A única coisa que eu achei meio esquisita foi a Stacy já abrindo a loja dela. Mesmo em termos de série, demora um tempo até que ela consiga um lugar, funcionários, licença, produtos, etc etc. Como ela conseguiu tudo isso em tão pouco tempo ? Ou ainda, mesmo com a super equipe da Teri, como aquele local ainda em construção conseguiu ficar pronto em questão de horas? A Pakery ficou linda, mas foi muito apressado. Esperava que a Stacy ainda ficasse um ou dois episódios discutindo com a Jane a burocracia e perrengues de abrir um negócio próprio.
Outra coisa que não achei muito legal foi esse triângulo amoroso entre Jane, Owen e Grayson, mas eu já tinha comentado na review anterior. Pelo finalzinho do episódio, com os dois jogando basquete furiosamente e com o Owen dizendo que está ganhando fora das quadras, podemos adiantar o que acontecerá nos próximos episódios.
P.S.: Quase tivemos o número musical da temporada. A Teri cantou uma música, mas ainda quero algo grandioso.
