Tivemos mais um episódio sem o Owen, a angústia de não saber onde o personagem foi parar e ainda nenhuma explicação oficial sobre o paradeiro dele. Apesar de tudo indicar que ele deu mesmo no pé e a série ser muito fantasiosa, não consigo aceitar que um juiz tenha largado tudo só porque não quer casar. Primeiro porque não acredito que o Owen seja o tipo de pessoa que foge na primeira discordância e segundo porque acho mais fácil ele ter mentido porque achava que a Jane não entenderia o porquê de estar visitando uma ex-namorada, que podia estar com algum problema.
Seja como for, preciso de uma explicação muito mais convincente do que esta que Drop Dead Diva está nos dando no momento. Claro que ele pode estar traindo a Jane, mas disso para largar tudo tem um abismo enorme – embora não descarte a ideia de ele ter ido viajar com a ex-namorada, estar traindo a Jane e ter tirado férias do trabalho. Fico nervosa com esse suspense todo. Apesar de achar cedo, foi bonito o “ritual” que a Jane, Stacy, Elaine e Teri fizeram para ajudar a amiga/filha a superar a perda do noivo. Só espero que isso não abra as portas para o Grayson.
Mudando o foco da vida da Jane, adorei o caso dela da semana. Estava bem óbvio que a Chloe não tinha mesmo matado a colega, mas eu não tinha previsto quem seria o assassino até ele quase ser revelado. No começo, tinha certeza que era a irmã, que chamou a falecida de bitch e claramente não gostava da menina.
E tenho que dizer… ultimamente ando vendo tanto filme de advogado que elimina a frase “vou te matar” e similares quando a parte acusada diz em momento de nervosismo que nem considero isso como prova de alguma coisa. Também fiquei nervosa com o advogado de acusação, mesmo sabendo que ele agia conforme a lei – e com um pouco de orgulho ferido porque a Jane é mais esperta do que ele (tanto que a Jane precisou dar a dica quando a Kim acusou a Michelle).
Outra pessoa que fiquei com um pouco de raiva foi a Kim. Ok, ela estava nervosa com a nova investidora, caiu de para-quedas no meio do caso e sempre quer mostrar trabalho… só que geralmente não gosto de como ela conduz os casos com a Jane. Sozinha ou com o Parker ela brilha, mas com a Jane, só serve como antagonista e, se continuar a pensar só guiada pelo dinheiro ou desistir do cliente, vai perder sempre. Claro que ela não precisa ser passional como a Jane; só não precisa ser tão fria. Achei um absurdo ela indiciar a Michelle se a Chloe disse para não fazerem isso. Mesmo ela sendo uma adolescente, se ela está sendo acusada como adulta, ela tem o direito de impedir que a irmã entre no caso, não?
Em outra esfera da série, ainda não saquei direito o porquê de colocar mais uma investidora na firma. O Parker já disse que eles não estão tão bons de grana, que a Jane precisa parar de pegar casos pro bono, mas será que as contas não dariam uma estabilizada com o Luke? Aliás, o anjo-da-guarda agiu de forma bem imatura neste episódio, hein? Mais do que o normal. Caratê na sala, raspadinha no escritório, para quê? Nessas horas, sinto falta do Fred e sua imaturidade natural, que se encaixariam bem na trama sem soar forçado.
Por tudo que a Teri disse, já sabemos que a Gina não é flor que se cheire e não duvido que ela encrenque com a Jane no lado profissional e pessoal. Afinal, ela se diverte saindo com o Grayson e uma hora vai perceber que ele gosta da advogada – e ainda nem sabemos as verdadeiras intenções dela.
P.S.: Adorei a participação da mãe da Jane no tribunal. Ela desfilando com uma jaqueta similar à do crime foi digno da Deb.
