Demorou, mas finalmente aconteceu! Os produtores de Drop Dead Diva demoraram só 11 episódios para perceber que o áudio da abertura da série estava diferente na parte em que a Jane fala do Luke e finalmente trocaram a fala inteira da personagem. Não ficou perfeito, achei que o tom de voz da Jane está muito cabisbaixo para uma abertura tão alegre, mas talvez seja somente falta de costume.
Além da “nova” abertura do 4×12, outra coisa boa destes dois episódios é que finalmente fizeram algo à altura da série. Estava mais do que na hora da história avançar e voltar a ser o que a gente tanto gosta – até porque a Lifetime ainda não anunciou se DDD será renovada para uma quinta temporada.
O 4×11 teve dois casos envolvendo famílias, como o título do episódio já previa, e ambos foram muito bem desenvolvidos. Cheguei a pensar que voltariam a falar do Parker, que, tirando o plano para desmascarar a Gina, não fez nada de importante. Do lado da Jane, tivemos uma história quase totalmente focada no Owen (ele era amigo da Beth e a Stacy precisava do endereço do pai do noivo) e no lado do Grayson e da Kim, um caso bem interessante de paternidade. Mas, convenhamos, era bem difícil alguém ficar do lado do Rick, com aquele jeito arrogante, mal ouvindo a Carrie e tratando a família mais como propriedade do que como seres humanos. O Dan também não ajudou muito escondendo coisas importantes dos advogados, como ter doado esperma para mais de uma mulher, mas isso parece ser mais comum do que a gente pensa.
Já falei do quanto gosto da Kim no tribunal longe da Jane? Ela rouba as atenções; o Grayson estava ali só para mostrar que ainda trabalha na empresa.
Quando a Jane recebeu a ameaça de morte, pensei que esse seria o grande arco do final da temporada, portanto confesso que fiquei um pouco decepcionada com a resolução do mistério.
Teri e Luke estiveram ótimos fingindo ser Jane e Owen (claro que isso nunca daria certo) e dando uma bela lição de moral no chef presunçoso. Morro de preguiça de gente que se acha a última bolacha do pacote, por mais moral que ela tenha. É super chato trabalhar com esses serviços e ter as reuniões canceladas, mas se recusar a trabalhar para alguém por conta do ego (e não pelas reuniões canceladas, que seria um motivo real) é de matar.
O final do episódio parece ter enterrado de vez a vontade da Jane de dizer para o amado o que aconteceu com ela. Provavelmente ela só contará o segredo ao Grayson, quando eles ficarem juntos, porque ele deve ser o único que vai entender (ou aceitar) o que aconteceu de forma um pouco natural. E se a pequena promo ao final do 4×12 não estiver nos trollando, teremos a volta do triângulo amoroso.
No 4×12, tivemos a volta de Nikki para ajudar a Stacy a manter a Pakery. Apesar de ter gostado de como tudo se desenvolveu – seria muito irreal se o Pierce conseguisse a patente do pake –, a Kim Kardashian devia ter aparecido mais uma vez, no tribunal, para depor, não? Já que o advogado de defesa sabia onde estava a testemunha…
Bem, podia ser preconceito meu, mas desde o primeiro segundo do Pierce em cena, eu já imaginava que não viria coisa boa dali. Ele estava olhando e perguntando demais sobre os produtos da loja para ser alguém interessado na dona do estabelecimento. Esse caso deve ter sido o que teve a resolução mais divertida de todas!
Mas a estrela do episódio foi a Jane. Para começar, o papelão que ela pagou na televisão, que se tornou viral (já estava cantado, com a Jane precisando levantar o braço para conseguir falar). Depois, com a interação dela com o Lawrence (Dylan Walsh, de Nip/Tuck, outra cria de Ryan Murphy), mostrando que ele era um ser humano um pouco mais complexo do que um mero advogado babaca.
A tensão criada na segunda metade do caso me deixou com muito medo da Jane perder. Não sou advogada, não sei quantas vezes eles usam desses blefes para ganhar, mas ainda bem que o Owen deu aquele palpite sobre uma possível estratégia. Como estamos assistindo a Drop Dead Diva e não a algum Law & Order, tudo se encaminhou para o melhor, tanto para a cliente quanto para o Lawrence.
Fora da advocacia, o Luke parece estar interessado na Kim (ou só está com o ego ferido e por isso está indo atrás da sócia), indo contra tudo o que aprendemos com o Fred. Mas depois da confusão que foi com o anjo da guarda imaturo, as regras do céu parecem ter mudado. Para o último episódio, ficamos com a pergunta: quem é o pai do filho da Kim? O Luke não é, já que eles nunca chegaram aos finalmentes. Parker?
Como o Luke deixou avisado no 4×11, no dia 9 de setembro teremos o casamento da Jane e a season finale desta temporada. Até lá!
