Que episódio bonito e emocionante! Poucas vezes chorei assistindo a Drop Dead Diva e esta foi uma das vezes. O discurso final da Pam foi muito lindo e um belo resumo não só do que aconteceu com ela com o John ou da Jane com o Owen, mas o fim de qualquer relacionamento.
Desta vez, os casos foram o que mais chamaram atenção. Começando pelo da Jane, antes mesmo de sabermos que o Owen agora é um dos sócios da firma, estava claro que seria um caso-metáfora para a vida dela. Quando a Pam começou a contar o motivo pelo qual estava na sala da Jane, a primeira coisa que eu pensei foi: o Owen pode usar esse caso para processar a Jane caso esteja magoado a este ponto. Afinal, nos Estados Unidos, um caso vira exemplo para o outro parecido e o juiz pode julgar da mesma forma.
O segundo pensamento foi que desta vez os dois terminaram mesmo (a Jane deixando o anel de noivado na mesa do Owen só reforça isso). E, por enquanto, é o que temos, infelizmente. Mas o que eu acho ruim mesmo nessa história toda não é nem o caso da traição da Jane em si; a gente sabe que não é nada fácil perdoar esse tipo de atitude e nem todo mundo está disposto a isso. O que eu não gosto mesmo é, de novo, o roteiro forçando essa aproximação entre Jane e Grayson. Concordo com todos vocês que disseram nos comentários que o Owen conquistou o público e combina muito mais com a Jane.
O caso da Kim também foi ótimo e com uma boa dose de emoção. Sabemos que muita gente faz essas loucuras por dinheiro, ainda mais no momento atual da economia, porém eu esperava que a Amy tivesse pelo menos pensado em assinar um contrato antes de se comprometer a ser barriga de aluguel de alguém.
Claro que no mundo de DDD as coisas sempre dão certo, o casal enganado ainda quis ficar com o bebê no fim e tudo terminou em cenas fofas ensolaradas e sorrisos estampados. Imagina o drama que seria se a Amy tivesse que ficar com essa criança que ‘não é dela’, tendo que assumir mais essa responsabilidade e as contas acumulando.
Não achei que a Kim estava se envolvendo demais no caso por causa da condição dela. Achei que ela estava agindo de acordo com o padrão da empresa, que é de se importar um tanto mais com os clientes do que o normal (e, se não fosse assim, não seria o mundo fantástico de DDD). O Grayson mereceu levar a bronca.
Agora… eu sei que o sistema jurídico dos EUA é diferente do nosso, mas o Owen ganhar três vezes mais no escritório do que como juiz é algo meio surreal para mim. Não acho que ele ganhava pouco no tribunal, pelo nível de vida que ele aparentava ter. Bem, se a Jane tem um Porsche e ela é funcionária comum, então trabalhar ali significa ganhar muito bem.
Paul e sua ingenuidade. “Você sabe que toda a indústria da moda é feita para que as pessoas tenham vergonha do próprio corpo?” É bacana retomarem esse assunto, que esteve em destaque na primeira temporada, mas agora parece meio fora de lugar, ainda mais com tanta exposição de carne do anjo da guarda.
Ele também está bem deslocado da série no geral, servindo somente como um ‘posto de trabalho que os céus precisam manter quando alguém volta no corpo alheio’. Só nos resta esperar que o roteiro crie alguma história interessante.
Já a Stacy voltou a aparecer mais no episódio. Ela continua ótima, mas fiquei um pouco desapontada com a falta de amor pela pela Pakery. Era uma ideia tão boa e ela estava tão empolgada com isso na temporada passada! Achei esquisito a loira não ter um plano de negócios, sendo que a Jane pediu um para ela (e ela tinha começado a fazer um) antes de investir na Pakery.
A ideia era tão boa que ela conseguiu uma compradora, né. Pelo menos, agora que ela não está mais limitada ao trabalho, pode aparecer mais no escritório da Jane e eventualmente ajudá-los nos casos, como foi o caso da Kim. Profissionalmente, agora que a Stacy está mais livre financeiramente, pode arriscar mais nas escolhas de atuação, sem precisar se preocupar com o próximo pagamento.
E que mini pakes mais lindos os que ela levou para a conferência! Fiquei morrendo de vontade de comer um.
