Enquanto eu assistia a esse episódio, me peguei pensando: por quanto tempo a Jane vai ter que ter um anjo da guarda? Será que, uma vez que você volta para a Terra, vai ter que sempre ter um anjo com você ou depois de um tempo ele pode virar “opcional”?
Eu gostei mais do Paul neste episódio do que nos primeiros. Ele fez alguma coisa a mais, arrumou um emprego meia-boca, teve alguns bons momentos-palhaçada indo atrás da Stacy para descobrir o segredo dela. Ainda não é (e nunca será) o anjo da guarda ideal, mas melhor do que nada.
Falando na Stacy, que ideia de maluco é essa de querer ter um filho? Sem a Pakery ela poderia ficar um tempo sem histórias e seria normal. Mas jogar no nosso colo essa possibilidade para criar uma trama para a personagem me soou meio preguiçoso. Ao melhor estilo: “o que uma mulher de 20-30 anos pode querer da vida que não seja um bom trabalho? Ah, filhos, obviamente!”. Ignorando que a personagem não demonstrou ter vontade de ter crianças antes e tomou uma decisão bem importante para a vida de qualquer um quase que do nada.
Foi bonitinho a Jane se sentindo culpada por deixar a Stacy de lado e a Teri exigindo flores e chocolates por também ser uma ótima amiga e assistente. Melhor assistente de todas!
O tema principal do episódio, como diz o título, era a traição. Dessa forma, foi bem compreensível ver o Owen dando umas indiretas bem diretas para a Jane, embora ao final do episódio eu já estava meio cansada de tantas patadas.
A preocupação da Kim sobre Jane e Owen conseguirem trabalhar juntos era válida e uma hora eles teriam mesmo que entrar em um caso lado a lado. Como sempre, a Jane funciona bem com todos os personagens, mesmo que tenha alguns atritos no começo. O Owen ainda estava agindo bastante como um juiz e não como um “mero” advogado; com o tempo ele pega o jeito.
Algo que achei interessante no caso do ex-casal é ter esses testes de doping em exames vestibulares. Os norte-americanos levam essas notas muito mais a sério do que a gente (vide as universidades top de linha deles), mas não esperava que esse tipo de tráfico fosse possível.
Kim e Grayson juntos de novo em um caso bem diferente. A gente já está acostumado a ver esse tipo de processo esquisito em séries, mas levar o vizinho à corte por causa dos cachorros é a minha primeira vez.
E tenho que confessar que quando vejo gente cri cri como os donos da Stella enchendo o saco dos outros por pouca coisa (como aconteceu com os outros vizinhos), não consigo sentir a mínima empatia e só quero que a pessoa perca o processo bonito. Não consigo entender como alguém pode vender um animal de estimação, sendo campeão ou não. Ainda bem que alguém naquela casa tinha coração.
Por fim, Grayson e Jane. Foi uma graça o que ele fez para tentar agradá-la, mas ainda é muito cedo. Enquanto ela está tentando achar um equilíbrio com o Owen, o mais correto a fazer foi o que a Jane fez: deixar o Grayson de lado. A advogada está tentando se entender com os próprios sentimentos (e a gente tentando aceitar o fim do melhor casal de todos).
