Fiquei bem curiosa com o título do episódio, embora tudo o que aconteceu na season finale tenha chamado a minha atenção de uma forma ou outra.
Quando falaram que a Elaine apareceria na finale, no episódio da semana passada, já imaginava que seria ela quem revelaria a verdade sobre a Jane. Bem, de certa forma, foi ela mesmo quem descobriu tudo, mas não era tão importante assim, convenhamos. Como mãe é mãe, ela saberia que a Jane mudou muito depois do acidente, mas continuaria amando-a mesmo assim.
Não acho que ela precisasse testar a Jane, mas se ela precisava de uma certeza antes de morrer, então que seja assim.
Aliás, não sei se gostei da morte da Elaine. Foi bonito e achei que encaixou bem com a história (e deu uma função boa para o Paul), mas sabendo que teremos mais uma temporada, me pergunto qual será o impacto dessa morte na vida da advogada. Foi muito bem feito a Brittney aparecer com raiva porque a Jane não pensou em procurá-la para avisar da mãe.
Aqui eu não consigo julgá-la por ter aberto o bocão sobre a verdadeira identidade da Jane. Ela estava com muita raiva por não ter podido se despedir da mãe e quando estamos nesse estado de nervos, as palavras muitas vezes saem sem que a gente pense direito. A única coisa que não gostei é que isso pode desencadear mais uma temporada de enrolação entre Jane e Grayson, porque ele provavelmente vai passar um tempo tentando entender o que aconteceu e pode se sentir traído por ela não ter revelado desde o início quem era. Ou o roteiro vai dar um jeito da Jane inventar uma mentirinha e ele acreditar.
Sobre o caso da advogada, gostei muito da participação especial do Doug Savant, o Tom Scavo de Desperate Housewives, como o pai Amish tentando salvar a filha. O problema dele em si já me chamou atenção pelo fator inusitado e como ele foi introduzido na história. O desdobramento também foi divertido e me deixou pensando se esse tipo de coisa é comum. Não duvido nada que algumas grandes empresas com muito a esconder tentem artimanhas nada éticas como estas, mas ou as pessoas não têm advogados tão bons e fantásticos como a Jane (quem mais decidiria continuar um julgamento contra a vontade do cliente? E ainda convencê-lo de que era importante seguir com o processo?) ou provavelmente fazem acordos ou nem têm consciência do que acontece.
Já o caso da dominatrix do Grayson teve um desfecho bem simplório e que poderia ter sido resolvido logo no começo. Se, por um lado, a moça descobriu em uma reunião que o advogado dela gosta da coleguinha de trabalho, por outro falhou na identificação dos sentimentos justo de alguém que ela já tinha alguma intimidade.
Correndo por fora, a Stacy tentava encontrar a pré-escola ideal para o seu bebê. Acho isso tudo uma grande maluquice, mas exemplificou muito como uma educação dita de maior qualidade custa muito caro e como os pais precisam se “virar nos 30” se quiserem o que consideram ser melhor para os filhos. Adorei a dinâmica do Owen na reunião com a diretora picareta e acho que valeria um bom processo.
Fiquei com pena da Stacy se achando tão menor do que realmente é. O Owen devia, além de ter dito as coisas bonitas que disse, falado também que filhos são quase páginas em branco. Ambos os pais podem ser super normais ou abaixo da média em questão de inteligência e terem um filho gênio, por exemplo. Não tem como saber.
Pela season finale, já sabemos que na próxima temporada Jane e Grayson vão acontecer independente do que a gente pense e ainda há uma possibilidade de Owen e Stacy virarem um casal. Espero que a Brittney apareça mais algumas vezes e que a Kim volte da licença maternidade.
Vejo vocês na próxima temporada! Até 2014!
