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Drop Dead Diva – 6×03 First Date e 6×04 Life & Death

Por: em 8 de abril de 2014

Drop Dead Diva – 6×03 First Date e 6×04 Life & Death

Por: em

Drop-Dead-Diva-6x04-Jane

Se no episódio anterior, a “substituta” da Kim ficou mais na dela, somente trabalhando, foi neste que a Belinda mostrou as garras e o quanto não daria certo tê-la junto da Jane.

Pelo menos, este problema foi resolvido rapidamente, com a volta da Kim mesmo antes do tempo de licença maternidade e sem muitos problemas para os sócios. Depois do grande problema que o irmão do Owen poderia ter causado ao escritório no episódio anterior, foi interessante ver um cliente famoso e que geraria tanta mídia.

Este caso também foi interessante pelo desenvolvimento da história. Um problema aparentemente simples, que seria resolvido logo no começo do episódio, acabou se tornando algo bem maior. Eu não pensaria que uma banda poderia acabar dessa forma às vésperas de começar uma turnê e, se julgar somente pelo processo da Jane e da Belinda, foi por um motivo pequeno.

Muito menos passou pela minha cabeça que o guitarrista poderia estar doente e, por isso, agindo de uma forma estranha.

O caso do Grayson só chamou a minha atenção pelo fato de ter um grafiteiro misterioso e que no final se revelou ser a própria moça que deu início ao processo.

No restante do episódio, a única coisa que vale a pena citar, além da volta da Kim, foi o encontro de Jane e Grayson. Foi bonitinho e inusitado ser na cadeia, mas pelo menos pararam de enrolar com o casal que não funciona mais.

Drop-Dead-Diva-6x04-Kim

O 6×04 já começou super fofo com a Kim falando em linguagem de bebês com a criaturinha dela e com o menino pedindo para ela adotá-la. Ok, isto também pode ser meio creepy, mas pelo menos ele encontrou uma advogada que pode ajudá-lo.

De resto, mesmo se não tivesse essa falha no sistema de adoção, o Ryan teria poucas chances de ser adotado justamente pela idade dele. Recém-nascidos ou bebês não têm uma personalidade tão formada quanto uma criança e teoricamente têm menos traumas para os novos pais lidarem.

Fiquei feliz que o Ryan poderia ter uma nova casa depois do vídeo dele ter se tornado viral. No fim, a história se encerrou melhor do que eu imaginava; eu já tinha pensado que a Stacy poderia adotá-lo ou que a família o rejeitasse e ele voltasse para o sistema de adoção. Não sei até que ponto era melhor o Ryan ficar com o pai biológico ou com a família adotiva, mas por enquanto (porque não sabemos se os personagens poderão voltar) foi melhor do que nada.

No outro caso, Grayson e Jane precisam ajudar o Seth a enterrar a mulher em um local esquisito. Tirando o fato de ser esquisito permitir enterrar um corpo no quintal de uma casa, foi um bom caso-metáfora. Embora eu não concorde com o pedido do Seth, compreendo muito o lado do Grayson sobre ser necessário ter um conforto, uma paz de espírito, para os que ficam. A Jane está certa em fazer o contraponto racional, que não importa onde a esposa será enterrada, porque “é apenas um corpo” (mesmo que ela mesma tenha sofrido muito para aceitar o corpo da Jane e não mais o da Deb), mas com tão pouco tempo de luto, não é o lado racional que fala mais alto.

Como o próprio Grayson deixou bem explicado, pessoas têm conversas-monólogos no túmulo dos falecidos, não pelos mortos, mas para que os vivos aceitem a nova realidade e este tempo é necessário para superar a perda.

Claro que esta é a visão dos advogados. Eles podem e devem dar ao cliente todas as opções, mas isso não quer dizer que a juíza e a justiça devam seguir somente o caminho emocional.

Correndo por fora, tivemos o Paul comprando um carro caro por US$ 100, que obviamente tinha algum problema não revelado no momento da compra. De novo, o que ele faz não tem ligação nenhuma com o resto das histórias e nem chega a afetar o cotidiano da Jane. Saudades, Fred!


Bianca

Feminista interseccional, rata de biblioteca, ativista, ama filmes, séries, cultura pop e BTS. Twitter sempre vai ser a melhor rede social.

São Paulo - SP

Série Favorita: Grey's Anatomy

Não assiste de jeito nenhum: Lost

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