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[Review] Drop Dead Diva – 6×11 Afterlife

Por: em 26 de junho de 2014

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Paul vira agente duplo

Por este começo do episódio, com a Jane querendo visitar o novo Grayson (ou Ian Holt) na prisão me fez me tocar de uma coisa: se o Grayson voltou no corpo de um condenado à morte, ficou morto por dois minutos e voltou a viver, então isso quer dizer que ele não tem chances de sair e deve ter outra morte agendada? Achei estranhíssimo que a Jane não tenha questionado que um condenado à morte possa voltar a viver em liberdade algum dia só porque ele não morreu na hora certa. Mesmo que ele seja inocente.

E, se formos falar da vida real, acho que ele não teria chance alguma, pois acredito muito que os encarregados de matá-lo teriam simplesmente dado uma outra injeção letal ou algo pior e nada disso teria acontecido. Não, eu não tenho esperanças no ser humano.

Pelo que o guarda tinha falado, eu esperava que o Ian tivesse feito coisa pior do que supostamente matar o antigo chefe, por estar tendo um caso com a mulher dele. Era tanta raiva que eu imaginava um assassinato de criança, estupro, coisas que a gente vê em Law & Order SVU.

O que mais gostei desse caso foi a pequena dualidade do Grayson em aceitar o novo corpo. Tudo dentro dos conformes. Gostei de ver que ele aceitou o novo corpo, mudando os pronomes de “ajude o Ian” para “me ajude”. Passei o episódio inteiro esperando quando os lapsos do Ian apareceriam para ajudar o Grayson a descobrir a chave da execução dele e fiquei um tanto desapontada que não foi algo tão surpreendente.

Crise de ansiedade de casamento não combina com o Owen

Gostei mais ainda que a Jane não pestanejou por um segundo em relação ao “novo Grayson”, aceitando-o e chamando-o de Ian desde o começo. Mostrou que ela aprendeu a lição com tudo o que passou.

Estou achando legal a Kim ter se tornado mais humana desde a primeira vez em que apareceu e gosto que os casos envolvendo crianças estão indo para ela. Mesmo que seja uma forma de nos relembrar que agora ela é mãe, já que não faz sentido ter uma criança no escritório o tempo todo.

A Empress Katia é uma cópia mal feita da Lady Gaga, não? Geralmente gosto quando as séries fazem referências à vida real, só que de aparência, esta não ficou boa. Não sei como funcionam as coisas nos Estados Unidos, mas os little soldiers deveriam estar protestando fora do prédio do escritório da Kim e não no saguão do escritório.

De resto, não sei sobre os processos da Lady Gaga, mas se a Empress Katia já tem três com a mesma alegação, acho que alguma coisa com ela está errada e não com os coreógrafos das pequenas empresas.

A história do Owen me deixou bem irritada. A Jane deixou um trauma tão grande no advogado que agora ele foge de casamentos? Que roteiro preguiçoso esse! O Owen era o cara romântico e o que aconteceu entre ele e a Jane foi bem resolvido (dentro dos conformes), porque raios ele estaria fugindo de um casamento com a Stacy? Ou ele achava que os dois ficariam namorando o tempo todo, sendo que ele a pediu em casamento e estava agindo como marido dela muito antes disso? Se fosse para ter um ataque de ansiedade, isso não deveria ter acontecido antes do pedido? Coerência mandou um beijo!

Deixando o final para o final, a coerência ficou com a cara de surpresa do Owen vendo a Jane e o Ian se beijando. Não acho que os dois devam contar a ele a história toda, mas o advogado vai ter que aceitar o novo súbito namorado da Jane.


Bianca

Feminista interseccional, rata de biblioteca, ativista, ama filmes, séries, cultura pop e BTS. Twitter sempre vai ser a melhor rede social.

São Paulo - SP

Série Favorita: Grey's Anatomy

Não assiste de jeito nenhum: Lost

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