Seguindo a linha de caso do dia, Fringe em seu novo episódio (Fracture) nos apresenta o caso de um homem-bomba especial, ele não carrega nenhum explosivo, ele é a própria bomba. O episódio nos levou ao Iraque, onde Peter ainda possui assuntos inacabados e tenho certeza que estes assuntos ainda ganharão importância na série e por fim veremos que o tratamento nada comum de Sam Weiss.
Fringe começa a caminhar nessa temporada para uma formula de sucesso que ela mesma já experimentou na primeira temporada. Um caso por episódio e um grande arco de trama a ser desenvolvido. Particularmente acredito que é uma formula que contribui e muito com o sucesso da série. Este formato consegue atrair novos espectadores e segurar os que já conhecem a história. Mas estou começando a ficar preocupado com os arcos deixados abertos na primeira temporada. Mesmo que este episódio volte a tratar de forma sutil dos observadores, como criaturas superiores de origem desconhecida, trazendo novamente a informação de que eles tem um grande plano e tudo mais, ficam pontas soltas. Sei que é o terceiro episódio, mas me lembro de Lost e de como odeio gostar dela, mas não posso assistir uma série que não fecha seus arcos, que fica tudo por ser respondido. E espero que o mesmo não aconteça com Fringe. O que me deixa mais confortável quanto a isso é saber que a audiência de Fringe é menor, ou seja, não teremos seis temporadas de enrolação.
O tal caso de hoje gira em torno de uma explosão súbita em uma estação de passageiros. O que chama a atenção de todos é o fato de que a bomba não existe e logo Walter descobre o motivo. A bomba era literalmente humana. Um projeto secreto foi capaz de transformar alguns indivíduos em bombas acionadas por determinadas ondas de rádio. Perceberam como ir ao Iraque pode ser tão rápido como uma ponte aérea PROJAC – Índia? Pois é, e em alguns minutos Olivia já estava de volta passando suas informações recém-adquiridas no outro lado do planeta. Vimos um pouco mais do passado de Peter, ele ainda esconde muitas coisas, e não saber nada de seu passado é um ponto positivo nestas horas. Fica fácil criar um inimigo ou um aliado em outro país desta forma e isso vale para o passado de todos. Não sabemos por exemplo o que aconteceu com Olivia em sua adolescência e nem ao menos em sua infância-pós-cobaia. Espero que todos os produtores e roteiristas tenham em mente suas possibilidades.
Senti falta do agente Francis, mas acho que se ele aparecer muito, terão que por logo um ponto final em sua história; e perder um bom ator numa série SCI-Fi é bem complicado. Eu ainda torço para que ele venha para o lado bom da força. Falando nisso, adorei a referencia a Yoda e seus ensinamentos sem sentido. Sam Weiss parece ter sido discípulo de um verdadeiro mestre, amarre os sapatos, faça contas na ponta do lápis, aponte sua arma para minha cabeça. Espero que Sam possa ensinar a Olivia coisas mais importantes nos próximos episódios.
As manias de Dr. Bishop são realmente intrigantes, montar um cadáver como quebra-cabeça? Somente um homem que já foi louco poderia pensar em algo assim.
Sem onde está o observador neste episódio, afinal, somente um cego não o veria.
