What Lies Below, o 13° episódio da temporada, traz mais uma epidemia aparentemente inexplicável e que pode ter consequências catástróficas caso nada seja feito a tempo, mas também traz a peça que faltava para a solução de um mistério que há muito tempo intriga os fãs: a morte de Peter durante a infância.
O capítulo da semana começa mostrando uma visita de negócios, que termina com uma morte inexplicável e um mensageiro contaminado, colocando o edifício de uma companhia petrolífera em quarentena. Dentre os confinados, como era de se esperar, estão Peter e Olivia. A partir daí uma corrida contra o tempo se inicia em busca da cura para a epidemia.
Sempre mais distante, o agente Broyles aqui é peça-chave para diminuir a tensão e evitar que os contaminados, incluindo Peter, sejam exterminados, como forma de conter uma possível pandemia, acalmando Walter e o direcionando a unir forças com o governo para controlar a situação. Mas, se o agente impede o cientista de ir para a prisão, é Astrid quem o foca e impede que o medo o paralise. Mesmo que seja por alguns segundos.
A parceria entre a agente e Walter neste episódio ganha mais destaque, mostrando uma sintonia cada vez maior entre os personagens. Se, no início da série, Astrid tinha dificuldade em entender as excentridades do cientista, agora ela não só as compreende como também compartilha delas como forma de resolver os muitos mistérios que surgem a cada episódio.
É ela também quem ouve a frase mais emblemática do episódio, “Não posso deixar Peter morrer novamente” para, ao final, questionar o que Walter quis dizer com isso. Aliás, a questão da possivel morte de Peter vem sendo esclarecida a cada episódio, com pistas sendo fornecidas e sequências reveladoras sendo mostradas, levando a crer que o Peter que conhecemos não foi sempre o mesmo.
Já a Massive Dynamic e William Bell, estrelas de tantos episódios na primeira e na segunda temporada, parecem ter recebido o merecido descanso nesse retorno da série. Por pouco tempo, espero. Afinal, há muito o que tentar entender sobre a relação entre Walter e Bell e, sobretudo, sobre a questão dos mundos paralelos. Em suma, muitas perguntas e poucas repostas.