E o tão aguardado (e comentado) episódio musical de Fringe chegou! Com uma mistura de musicais e um visual a la Cold Case, o vigésimo episódio da temporada, “Brown Beth” arranca algumas risadas, como durante a “performance” dos “cadáveres cantores”, mas também desperta uma certa vontade de chorar, com a tristeza e a culpa que Walter ainda carrega por ter omitido de Peter sua verdadeira origem depois de tanto tempo.

Misturando detalhes de filmes antigos com ficção científica, o capítulo reflete perfeitamente o espírito da série: o conflito entre presente e futuro, juntamente com o choque de culturas destes dois períodos.

Entretanto, os momentos hilários ficam por conta das performances musicais dos personagens, sobretudo a de Walter, no início da história, enquanto está sob efeito de uma potente variedade transgênica de maconha, a “Brown Beth”, que dá nome ao capítulo.

As “caras e bocas” de Olivia também não ficam por menos, mas também merece destaque a rápida aparição de Browles como um cantor em um bar decadente. Aliás, a descrição das fontes de Olívia dão detalhes do tipo de investigações a que ela estava acostumada a conduzir: “Olivia conhece pessoas importantes em lugares decadentes”.

Contudo, a Massive Dinamycs, os mundos paralelos e nossos amigos “Observadores” não foram esquecidos deste capítulo musical, e aqui fazem uma passagem rápida. No papel de vilões, como não poderia deixar de ser. E como nos combates dos filmes antigos, aqui tudo é resolvido com muita luta e muitos tiros. Ação, mas com um toque musical.

Mas, de volta à “mundo real”, e à despeito do final feliz escolhido por Ella, a sobrinha de Olivia, para o desentendimento entre Walter e Peter, continuamos lidando com o desaparecimento de Peter, porém com um ingrediente que só contribui para aumentar ainda mais nossa curiosidade: o misterioso aviso que o Observador deu a Walter e que ele provavelmente não se recorda, mensagem que, com certeza, vem reforçar ainda mais a importância do personagem para a elucidação de muitos mistérios.