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Fringe 3×12 – Concentrate And Ask Again

Por: em 7 de fevereiro de 2011

Fringe 3×12 – Concentrate And Ask Again

Por: em

Sei que muitos leitores não vão concordar comigo, mas preciso dizer: não gostei desse episódio de Fringe. Quer dizer, não gostei dele completamente, porque os dez minutos finais, para mim, salvaram todo o resto.

Não sei se foi o clima meio “antiapocalíptico” ou o ritmo um pouco mais lento (se comparado aos anteriores, claro), mas “Concentrate and Ask Again”não me conquistou assim de cara. Talvez seja culpa do caso da semana, bem parecido com os da primeira temporada, onde tudo de estranho tinha relação com as pesquisas realizadas por William Bell e Walter antes dos dois conseguirem viajar entre os dois mundos.

Mesmo não me agradando muito, tenho de confessar que o caso foi bem elaborado, não só pela vingança arquitetada por mais uma vítima de experimentos como pela forma como os ataques terroristas foram selecionados – graças à atuação de uma das crianças testadas por Walter, e que adquiriu a habilidade de ler a mente.

Confesso que, se tivesse que escolher uma das habilidades desenvolvidas pelas crianças utilizadas nas experiências de Walter, essa seria a que eu escolheria – ler mentes. Mas, apesar de ser um dom tentador, concordo com o que o personagem disse para Olivia: “ninguém deve saber o que as outras pessoas estão pensando”.

Realmente, em alguns momentos, o melhor é não saber o que se passa na mente do outro. E Olivia deveria ter seguido esse conselho quando recebeu o envelope com o que Peter estava pensando naquele momento. A curiosidade nem sempre é boa, e nesse caso fez Olivia sofrer ao descobrir que ele ainda possui sentimentos pela outra Olivia.

Mas, se essa informação fez com que Olivia sofresse, a mim saber disso me trouxe arrepios. Principalmente depois de ouvir que os sentimentos de Peter podem influenciar o destino dos dois universos – de acordo com aquela a quem ele escolher. Depois dessa frase, temo ainda mais pela vida dele.

Apesar daquele olhar carregado de ódio e desejo de vingança ter desaparecido de seu rosto, não temos certeza se ele voltou a ser aquele que sempre foi. E, se levarmos em conta o ato falho que ele cometeu ao trazer café para Olivia já temos uma pista de qual das duas ele poderá escolher…

Entretanto, para mim esse não foi o maior elemento surpresa do capítulo (aliás, os roteiristas de Fringe estão de parabéns, surpreendendo a cada episódio), pelo contrário. O cair do queixo veio com o autor de “As primeiras pessoas”- o mesmo que ajudou Olivia em sua recuperação. Foi ele quem revelou a habilidade de Peter para “criar ou destruir” os universos de acordo com seu estado de espírito. Uma prova de que o personagem é mais importante do que me fez parecer na época em que surgiu em cena.

Outro detalhe que foi revelado aqui é a relação mantida entre Nina Sharp e William Bell. Se bem que isso não parecia ser novidade alguma, pois após algum tempo o carinho a que ela se refere a ele despertou algumas suspeitas em mim de que os dois não fossem apenas bons amigos. Mas, mesmo mantendo uma relação com ela, William ainda conservou vários segredos, como um exemplar do livro. Sinal de que muita coisa ainda estará por vir, para o bem ou para o mal.

Até a próxima semana.


Rosangela Santos

São Paulo - SP

Série Favorita: Smalville

Não assiste de jeito nenhum: Grey's Anatomy

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