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Fringe 3×17 – Stowaway

Por: em 21 de março de 2011

Fringe 3×17 – Stowaway

Por: em

Normalmente, cinco minutos são suficientes para que eu ame ou odeie um episódio de qualquer série, e com Fringe não foi diferente: cinco minutos foram suficientes para que eu odiasse o que estava vendo, tanto que precisei de dois dias (e algumas pausas) para finalizar Stowaway.

Não que a história tenha sido de todo ruim, ao contrário. A ideia de mostrar a agonia de uma mulher que não consegue morrer (uma contradição engraçada, considerando que nossa obsessão é a vida eterna) foi interessante, principalmente considerando que a resolução do caso pode ter uma explicação tanto cientifica quanto religiosa.

A própria Bellivia afirmou, no final do capítulo, que sua teoria pode estar errada, o que abriria um precedente místico para tentar entender a questão. No entanto, foi exatamente o fator “Bellivia” que não me agradou. A ideia de ver William Bell de volta e ajudando Walter a resolver aquilo que ele não se achou capaz era ótima, e convenhamos, os dois juntos são brilhantes, mas foi exatamente isso que não me agradou: ver os dois juntos.

Parece que faltou química, mas não pela atuação de Anna Torv, que mais uma vez esteve perfeita. Qualquer um que acompanhasse alguns momentos deste capítulo saberia que aquela não era Olivia. Até mesmo sua expressão tinha leves diferenças. Mas, apesar disso, algo pareceu não combinar, como se a escolha por Olivia tenha sido, senão forçada, no mínimo óbvia demais, já que tudo parece girar em torno dela (aqui concordo com um leitor, que semana passada comentou esse mesmo ponto: tudo tem de recair sob os ombros da pobre Olivia!!).

Porém, mesmo não tendo gostado da forma como Bell foi reintroduzido na história, preciso ressaltar a volta da alegria de Walter. Desde seu retorno, ele voltou a ser aquele que conhecemos no início da série: divertido, leve, não tão preocupado com o apocalipse iminente. É como se a presença de William minimizasse todos os problemas que antes ele considerava insolúvel.

Outro que reagiu à presença dele, mas de forma não tão amistosa quanto Walter foi Peter, e com razão – desde que Olivia foi “posta de lado” por William, seu romance foi por água abaixo, e assim que percebeu o que havia acontecido o trata com rispidez, esteja diante de quem for.

Falando em Peter, ótima a parceria entre ele e o nosso agente Lincoln Lee. Se no início ele parecia cético e até um tanto quanto deslocado, com o decorrer da investigação ele não só entrou no clima como se adaptou perfeitamente à equipe. Na ausência de Olivia, ele foi de grande ajuda para Peter. Agora, resta saber se sua participação continuará ou se foi apenas um “aperitivo”.

Voltando à questão Bellivia, apesar das minhas críticas, o encerramento do capítulo merece um destaque positivo, pois quando todos achavam que a consciência de Olivia estava adormecida, tudo leva a crer que ela está ciente de que algo está errado. Será que, a partir desta cena, veremos uma “luta” entre as duas consciências? E quem será o hospedeiro escolhido por Walter e William? Alguma chance para a vaca Gene?

Até a próxima semana.

Ps: O fantasma do cancelamento está pairando novamente em torno de Fringe, graças aos baixíssimos índices de audiência registrados pelo capítulo desta semana (cerca de 3,8 milhões de espectadores), o menor de toda a história do show. Os produtores negam que a série seja cancelada, mas se continuar nesse ritmo….


Rosangela Santos

São Paulo - SP

Série Favorita: Smalville

Não assiste de jeito nenhum: Grey's Anatomy

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