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Fringe 3×20 – 6:02 AM EST

Por: em 26 de abril de 2011

Fringe 3×20 – 6:02 AM EST

Por: em

Sabe aquele episódio tão bom, mas tão bom que você olha para o contador torcendo para que não acabe? Esse é o caso de 6:02 AM EST. Aliás, esse final de temporada de Fringe está tão bom que me pergunto como foi que os roteiristas da série se atreveram a pensar em cancelamento.

Comentando o capítulo, quanto mais vejo Walternativo em cena, mais me convenço que ele não mede esforços para destruir o nosso universo, mesmo que isso sacrifique a vida de seu próprio filho. Falando nisso, confesso que nessa hora senti um frio na espinha, afinal todos vimos o esforço que ele fez para ter Peter novamente a seu lado, e quando os dois se reencontraram ele até deu algumas demonstrações de humanidade que me fizeram torcer, por alguns minutos para o Team Walternate. Só por alguns minutos, claro.

Mas, se por um lado Walternativo se mostra cada vez mais cruel, Falsívia me confunde a cada dia. Não sei se por causa do filho ou se ela não é totalmente má, mas seus esforços para tentar vir ao nosso universo para convencer Peter a impedir que a máquina destrua nosso mundo foram louváveis, além de extremamente corajosa, já que ela estava pronta a deixar seu filho para tentar salvar nosso mundo. Quem sabe ela não seja assim tão má? E quem sabe aquele bendita cena que tanto me persegue a cada capítulo se refira não a nossa Olivia, mas sim a ela? Torcer não custa nada, certo?

Por falar em torcer, foi de cortar o coração a conversa de Walter com Deus dentro da capela após o acidente com Peter, coisa que eu não entendi muito bem, mas isso eu prefiro comentar em outro parágrafo. Voltando à sequência, ficou difícil conter as lágrimas ouvindo-o rogar para que a vida de todos nós, mesmo que isso custasse a sua. Mais uma vez, John Noble deu um show de interpretação. Quanto tempo vai demorar para que os críticos reconheçam suas atuações magníficas e o indiquem a um Emmy?

Mas, quando se trata de Walter nem tudo é tristeza (ainda bem). Sua primeira aparição, conversando com Olivia completamente nu foi hilária, principalmente pela expressão dela, completamente sem graça, enquanto para ele aquilo era a coisa mais natural do mundo. Aliás, para ele e Peter, claro, que nem se abalou esse relato bizarro.

Falando em Peter, até que enfim ele e Olivia apareceram em uma sequência mais romântica juntos, depois de bancar por tanto tempo o casal mais frio e sem graça de todos os tempos. Pena que isso aconteceu logo agora, quando tudo parece estar literalmente acabando.

Outra cena maravilhosa protagonizada por ele foi justamente sua despedida de Walter antes de ele testar a máquina. O momento em que Walter se oferece para passar gel nas mãos dele, com o intuito de impedir que as mãos dele se queimassem foi simples, mas muito emocionante, justamente por ser algo que só um pai ou mãe faria. Assim como ver Falsívia cantando para Henry uma música que falava do amor, mas que tinha um tom de despedida, sensação que permeou o capítulo do início ao fim, e que pelo jeito vai nos acompanhar até o final da temporada.

Antes de terminar, preciso comentar uma sequência que resolvi deixar para o final porque não sabia como expressar as mil dúvidas que surgiram na minha cabeça ao ver a máquina rejeitar Peter daquela forma, a ponto de colocar sua vida em risco. Quais surpresas Walternativo nos reserva e que papel Sam Weiss terá nisso tudo? É esperar para ver, já me preparando para perder a respiração mais uma vez.

Até a próxima semana.


Rosangela Santos

São Paulo - SP

Série Favorita: Smalville

Não assiste de jeito nenhum: Grey's Anatomy

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