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Fringe 4×02 – One Night in October e 4×03 – Alone in the World

Por: em 17 de outubro de 2011

Fringe 4×02 – One Night in October e 4×03 – Alone in the World

Por: em

Ahh Fringe.. acho que devo desculpas a você por ter subestimado a capacidade dos roteiristas da história e também por um começo de temporada com o pé esquerdo como foi com o episódio anterior, Neither Here Nor There, embora eu ainda não tenha simpatizado muito com esse novo mundo.

Apesar disso, preciso dizer que gostei muito do retorno da fórmula de um caso por semana, embora esse vai e volta entre os dois mundos ainda me incomodem um pouco. Acho tudo muito rápido agora, enquanto até aqui essas viagens aconteciam de forma tão complicada.

Mas tudo bem, relevemos. O importante é que a história do capítulo em si foi muito bem construída, inclusive no que se refere à interação entre as duas Olívias, embora a nossa Olívia ainda não aceite muito bem sua versão alternativa. E convenhamos, a outra Olivia trata nossa agente Dunham com um certo sarcasmo típico dela.

Aliás, a capacidade de expressar mais facilmente suas emoções foi e continua sendo um dos grandes diferenciais entre as duas e um ponto que Anna Torv tem explorado muito bem e valido todos os elogios que a atriz tem recebido.

Falando da nossa Olivia, foi engraçado ver Astrid sugerindo a ela um envolvimento romântico com nosso agente Lee. Ainda não consigo imaginar os dois juntos, mas nada que alguns capítulos não resolvam.

Retornando ao caso, foi interessante ver um incidente sem qualquer ligação com transmorfos ou Walternativo. Talvez por isso tenha me sentido mais atraída pela história, pelo fato de ela ter uma motivação mais emotiva do que os outros casos, algo que faça mais sentido, que é mais facilmente entendido.

Um outro ponto interessante aqui foi a intensificação da comunicação de Peter e Walter, apesar do nosso cientista acreditar que esteja ficando louco, algo que apareceu um pouco após Broyles dizer algo que pode dar alguma luz sobre o fato de ninguém se lembrar da existência dele, que algumas pessoas deixam marcas em nossas almas que ninguém consegue apagar. Ou seja, Peter estará de volta. Em breve, eu espero.

Por falar em Peter, o momento em que ele voltará à série parece estar cada vez mais perto, mas antes de comentar sobre isso, preciso começar dizendo o que achei deste terceiro episódio, Alone in the World, e também me desculpar pelo que disse antes de Walter, que ele mais se parecia com um idoso senil e não com o genial cientista das temporadas anteriores.

Eu estava completamente enganada, obviamente. Walter não está senil, ao contrário, está completamente lúcido. Lúcido e absurdamente genial, como sempre. Suas teorias sobre o que seria a misteriosa criatura que matou dois jovens em um túnel foram perfeitas, embora minha preferida tenha sido o “Pé Grande”. Perfeito.

Aliás, Walter hoje estava perfeito, como há um bom tempo eu não via, e isso me deu gosto não só de seguir em frente como de ver o próximo capítulo. Senti vontade de entender melhor o sofrimento dele, especialmente depois de descobrir que ele dividia a angústia de ver e ouvir Peter com mais alguém, no caso Olivia.

Se bem que descobrir que ela também tinha alguma lembrança sobre Peter ficou fácil a partir da cena em que ela aparece desenhando um homem (que não teve seu rosto revelado logo de cara) e buscando identidades no banco de dados do FBI.

Mas voltando a Walter, a interação do personagem estava perfeita com todos os personagens, mas ainda melhor com o Aaron, o garoto que estava ligado ao fungo (e que por alguns minutos eu pensei ser o causador do problema).

A maneira como ele projetou o pequeno Peter naquele menino foi emocionante. Eles se identificaram quase que instantaneamente, apesar das excentricidades de Walter, como o chapéu de alumínio que ambos estavam usando.

Mas o melhor momento do capítulo foi quando ele lutou pela vida do garoto, tentando fazer de tudo para impedir a morte dele, fazendo com ele o que não conseguiu fazer naquele mundo como Peter. Aliás, outro momento perfeito ali foi quando ele chamou o menino de Peter e, quando tudo estava resolvido, deu um dos brinquedos de Peter ao menino.

Uma cena intensa com uma interpretação intensa, como só John Noble é capaz de fazer. E pensar que há algumas semanas eu estava pensando seriamente em largar a série por não ter simpatizado com a season premiere. Foi bom ter ouvido aqueles que me disseram para tentar de novo e, principalmente, ter aberto a mente para o que estava por vir.

Falando em abrir a mente, o momento em que Walter tenta fazer uma lobotomia em si mesmo foi uma mistura de emoção e agonia. A expressão de Olivia ao encontrá-lo resumiu muita coisa. Mas, de novo, o melhor momento ali foi quando os dois compartilham suas experiências sobre Peter. Um sinal de que o personagem em breve pode estar de volta.

Até que o terceiro universo não é tão ruim assim. Quando você se acostuma com ele e respeita a terceira opção para o rumo das vidas dos personagens que esse mundo proporciona, claro.

Até a próxima semana.


Rosangela Santos

São Paulo - SP

Série Favorita: Smalville

Não assiste de jeito nenhum: Grey's Anatomy

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