Glee – 1×14 Hell-O | Apaixonados por Séries

Cara…eu amo Glee!! A série voltou muito bem, apresentando seus novos personagens, seus futuros conflitos, apesar de errar um pouquinho aqui e ali, mas nada que não possa ser superado. Musicais mais do que bem feitos, surpresas, romances e Sue Sylvester. Pra que melhor?

Adorei ver Sue de volta a escola e já sabíamos que isso acontecer, pois Glee sem Sue, não é Glee, mas vai dizer que não foi de se rachar de rir a chantagem dela com o diretor Figgins? Claro que a treinadora já iria partir para cima do Glee Club e fez Figgins obrigar o clube a vencer as regionais, ou estão fora. Sue atacou de cara a dupla principal: Rachel e Finn. Ok, eu confesso, eu amo muito Brittany e Santana, e é difícil não gostar delas, principalmente da loira dizendo coisas como “sabia que golfinhos são tubarões gays?” e “as vezes esqueço meu nome do meio”. Mas no último episódio vimos Santana confessar que não estragaria o Glee Club, pois essa a melhor parte do seu dia, e agora, tentou estragar, dando em cima do Finn com sua amiga inseparável (quão cool é vê-las de dedos entrelaçados?).

Será que elas querem tanto a posição de cheerleader principal que esqueceram que amam o Glee Club? Outra quebra que achei forçada foi Rachel se assustar com o jogo de Sue sobre as solteironas do colégio. Tudo bem que a série tem dessas quebras, mas forçar a mudança de um personagem é demais. Para variar, Lea Michele rendeu a melhor apresentação do episódio: “Gives You Hell” de The All-American Rejects. A atitude de Rachel na música foi ótima, e todos ajudaram, incluindo os passos de dança de Mike e Matt.

Esqueça o futebol americano, Glee agora joga basquete e dá certo com o tamanho descomunal de Finn. Nunca curti muito os solos dele, mas devo dizer que baixei a guarda para “Hello, I Love You” de The Doors, e foi uma das apresentações que mais gostei do episódio.

Poxa, agora comecei a curtir o Finn!! Pensou bem, voltou atrás e resolveu ficar mesmo com a Rachel, mas…Jesse St. James!! Melhor adição impossível para o elenco. Jonathan Groff foi fantástico em todas as cenas e músicas, e apesar de não gostar que ele esteja enganando Rachel, torço para que ele se apaixone por ela no final das contas. Jesse e Rachel cantando “Hello”de Lionel Richie foi estonteante e mais ainda foi ver o Vocal Adrenaline cantando e dançando “Highway to Hell” de AC/DC. Jesse realmente canta bem e o New Directions terá que suar para vencer o grupo, que dançou muito bem.

Ainda sobre Vocal Adrenaline, Idina Menzel, parceira de Kristin Chenoweth no musical Wicked, entrou no elenco como Shelby, a trinadora do grupo. Como sempre, mais uma perfeita adição. Só não gostei mesmo ver Will se rendendo a Shelby dar uns amassos com a treinadora. Porém, ela disse a coisa certa e Will deve dar um tempo para pensar antes de fazer alguma coisa precipitada…porém, isso nos deixa sem Will e Emma. E quem diria, Emma virgem? Bom, eu amo ela e sou apaixonado por Jayma Mays, mas está na hora dela ceder um pouco e não ser tão complicada, porque logo logo enjoará. Mas quem não teve vontade de reconfortá-la com seus olhinhos esbugalhados? Terri apareceu, chata como sempre, e não imagino qual será sua história no resto da temporada, pelo jeito, atazanar a vida de quem tentar ficar com Will.

A apresentação final foi show, como todas nesse episódio. New Directions cantando “Hello, Goodbye” dos Beatles, foi emocionante, com Rachel sentida e Finn a querendo, e claro, com Emma e sua paixão pelo perdido Will.

A trama nessa reta final será o empasse entre New Directions e Vocal Adrenaline e teremos muito, mais muito mesmo de Jesse e Shelby, além de novas participações. As tentativas de Sue para acabar com o coral e os relacionamentos dos personagens, que realmente tem muito a mostrar. Quinn e Puck não fizeram nada; Kurt apenas está se sentindo como Lady Gaga, e Mercedes falou a verdade para Rachel: ela queria que eles fossem um grupo bom e agora que conseguiu, pode acabar com tudo pelo envolvimento com Jesse.