Esse episódio foi um especial? Eu não acho que tenha sido. Pelo que entendi, Gwyneth Paltrow volta a Glee sempre que Mr. Schue precisar ser substituído, ou seja, ela não é uma convidada. Realmente The Substitute foi um episódio com menos história do que Never Been Kissed, e também foi um episódio com mais (e melhores) músicas, interpretações e coreografias – principalmente coreografias. Eu adorei!
O episódio começa com Sue e seu desespero por poder – hilário como sempre – conseguindo o cargo de diretora da escola, as custas de armar para Figgins ficar doente. Mr. Schuester, também doente, acaba delirando com seus alunos do GleeClub em tamanho miniatura: existe algo mais fofo que os mini-Glees? Assisti a cena deles umas 10 vezes e ainda quero ver denovo. Lindos demais, se é pra alucinar com eles, quero o Mr. Schuester doente em todos os episódios!
A tão esperada presença de Gwyneth Paltrow em Glee não decepcionou. A professora substituta Holly Holliday fez toda a diferença: desde o início dessa temporada Glee vem buscando introduzir músicas mais novas em seu repertório e a performance de Gwyneth acompanhada pelo GleeClub (exceto Rachel que ficou mordida com a entrada da substituta) cantando Forget You do Cee lo Green ficou tão dançante e contagiante quanto a original. Em todas as cenas que Holly aparecia substituindo algum outro professor, ela arrasou, tanto nas lições quanto nos figurinos, nas performances, em tudo. Invejei muito, porque nunca tive professora assim, nem nos 3 anos de aulas de teatro que fiz as professoras eram originais dessa forma.
A forma como Glee brinca com as críticas que recebe é genial: todas as cenas de Mr. Schuester recusando as sugestões dos alunos e tentando empurrar Journey ao GleeClub mostraram que eles sabem sim, se auto-criticar e levar na boa – até fazer piada deles mesmos.
Mr. Schuester delira com a febre e sonha estar cantando Make ‘Em Laugh do musical Singing in the Rain, e dançando acompanhado de Mike. A coreografia dos dois é impecável, apesar da música não ter tanto carisma.
A amizade e o entrosamento entre Blaine e Kurt me divertiu. Espero que a amizade deles não diminua, nem atrapalhe a performance dos dois grupos nas regionais – porque a fofoquinha de Rachel e Jesse na temporada passada foi tão chata. Karofski só apareceu por alguns segundos, mas foi suficiente para me dar engulhos. Pobre Kurt; que essa história se resolva logo e esse troll maldito suma da vida dele – ou não.
Com ciúmes da amizade de Blaine e Kurt, Mercedes desconta a solidão nos bolinhos fritos de batata – os tots. Não achei esse plot tão engraçado, mas serviu pra deixar clara a idéia de que Mercedes também precisa de alguém, já que Kurt esta claramente substituindo a sua companhia.
A volta de Terri me deu arrepios. Por mais doente que Mr. Schuester estivesse, chamar a ex-mulher pra cuidar dele foi a pior idéia possível. Talvez esse revival entre ele e Terry só tenha acontecido pra que finalmente ela siga a sua vida, passe pra uma nova fase e fique longe dele – mesmo que ela infernize fazendo ciúmes e outros barracos antes disso. Afinal, por onde anda a Emma a essas alturas?
A volta do diário da Sue me fez feliz, como eu queria que uma versão dele vazasse na internet! Sue chega cheia de razão dizendo a Beiste, que vai desmanchar o time da escola, e a resposta de Beiste é a melhor: “E as suas Cheerios vão torcer pra quem?”
Aos meus olhos a melhor performance desse episódio, de longe foi Nowadays/Hot Honey Rag original do músical Chicago, com Holly e Rachel, lindas, divertidas, adoráveis. Invejei muito, também queria dançar e cantar com elas e fazer aquele final apoteótico. Outra performance excelente foi o mashup de Singing in the rain e Umbrella, muito melhor que os mashups do episódio anterior e com uma coreografia linda.
