Episódio morno, sem nenhuma performance memorável, mas que fez a história andar mais um tanto. Os conflitos sempre necessários para o fim da temporada já começam a aparecer com mais clareza: Sue sem motivos pra viver mudou muita coisa e agora a competição se define. Apesar de Will e Sue cantarem com as crianças no hospital e comoverem os espectadores, isso não foi o suficiente para convencer Sue de que ela e Will podem estar do mesmo lado.
Sue assistindo aos ensaios do GleeClub e até participando de uma das performances foi surreal. Me diverti com a tentativa dela de colocar Mercedes contra Rachel, ela fez exatamente o que se esperava dela: era óbvio que no final das contas ela ia criar desavenças lá dentro e ia acabar usando essa experiência contra Will e o GleeClub. Mesmo sendo uma tentativa de Sue de colocar as duas divas em um embate, na verdade quem ganhou fomos nós, espectadores: Take me or leave me foi lindo nas vozes das duas, e no final da performance já não restava ressentimentos entre elas.
Sam sempre foi um doce com a Quinn, pensando em formas de mantê-la apaixonada por ele e o que ela faz em retribuição? Inventa uma mentira idiota sobre seu beijo com Finn, e ele acredita!
Criando sua banda de um homem só, a intenção de Sam foi linda, mas a idéia dele de que Justin Bieber é Rock’n’Roll não poderia ser mais errada. De qualquer forma, todas as versões foram muito melhores do que as originais, o que já é algo ótimo. Antes de cantar Baby, Sam diz que a música resume a geração deles, e eu admito que tive muito medo do que sairia dali. Foi muito melhor do que eu imaginava, dançante e romântico, animado, engraçado, eu adorei. Mas muito se deve ao próprio Sam e ao carisma do ator.
Mesmo vendo Quinn babar muito pela Bieber experience de Sam, Finn segue na sua tentativa de convida-la para um encontro. O que eu adorei nesse episódio foi a aproximação de Santana que fez Sam finalmente dar o tapa de luva que Quinn merecia: tanto tempo pensando em ficar com um ou com outro, e justamente quando ela dispensou Finn, Sam resolve namorar Santana! Muito bem feito. Qual será o apelido do novo casal? SaMtana? SanSam? Qual o seu palpite?
Achei adorável os meninos se interessarem em entrar na banda de Sam, querendo ter mais do interesse das meninas, já que Valentine’s day passou, e elas esqueceram deles. A maneira que eles encontraram de dar uma franja ao Puck me fez rir por horas! E o que era aquele talco/farinha/pó branco durante a performance de Somebody to Love? Achei estranho, mas não consegui prestar muita atenção porque a franja do Puck teimava em aparecer e me fazer rir!
Sobre Puck, ele e Lauren são incríveis. A expressão dele assistindo a luta dela, era de muito bobo/apaixonado, e depois que a luta acabou, Lauren pediu conselhos sobre como perder a timidez para cantar na frente dos colegas. Esse tipo de conselho só poderia partir dele: imaginar o público sem roupa enquanto canta, para torná-los mais vulneráveis. Quem mais pensaria nisso?
A tática de Puck funcionou perfeitamente para Lauren, apesar de extremamente desconfortável quando começou a cantar I Know What Boys Like, depois de conseguir imaginar todos de lingerie e pijama, ela arrasou! E o que era a lingerie da Sue, minha gente!?
Mais uma tentativa desesperada de Rachel querendo ser popular: dessa vez interessada nos créditos pelo estilo de vestir da Brittany, que sempre lança tendência na escola. Brittany acaba com as esperanças dela – não lembro de ter visto a Brittany tão séria em toda a série – e no fim das contas até deu entrevista pra Teen Vogue. Como eu queria que essa entrevista existisse mesmo!
Sing foi uma versão fraca comparada a original, aos meus olhos. Li vários elogios de outros colegas reviewers, mas a verdade é que a versão não me cativou. Acho que teria ficado melhor se a parte do dueto fosse entre dois meninos.
Sobre as Regionais, Aural Intensity novamente lá (alguém duvidava disso?), e o tema desse ano, Anthem, me deixou um pouco receosa. Essa temática religiosa/esportiva/apaixonada demais não me agrada, mas não vou reclamar antes de ver, então paro por aqui. E sou obrigada a concordar com a Rachel, My Chemical Romance não foi tudo isso pra levar as Regionais.
Espero que tenham gostado da review, e até Blame it on the alcohol!
PS – não teve Beiste, nem Warblers. Confesso que não senti falta.
