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Glee – 2×17 A Night of Neglect

Por: em 29 de abril de 2011

Glee – 2×17 A Night of Neglect

Por: em

Glee volta do hiato e aqui estou eu pra comentar com vocês – atrasada, eu sei, é o meu jeitinho – sobre esse episódio polêmico, que dividiu opiniões: alguns acharam o pior episódio de Glee de todos os tempos, outros acharam ótimo. Eu? Eu achei incrível. Achei as músicas lindamente escolhidas, um pequeno escorregão na escolha de intérpretes, mas nada que tenha atrapalhado o andamento do episódio.

Antes de começar, queria agradecer a Bianca e ao Guilherme por terem aceito meu pedido de uma review em dupla. Eles fizeram a review do episódio 2×16 Original Song, e ficou ótima! É bom ter mais de uma opinião, e é legal ter opiniões diferentes da minha, que vocês já conhecem, principalmente nesses episódios de competição.

Então vamos ao episódio: alguém me explica o que era aquele clubinho da Sue, por favor. A Sue, cada vez mais, me parece igual ao Cebolinha, sim, o Cebolinha da turma da Mônica, que quer ser o dono da rua, não sabe porque quer ser, mas o hábito de criar planos infalíveis contra a Mônica está tão enraizado que ele nem sabe mais porque faz planos, mas segue fazendo. A Sue não tem mais motivo concreto pra querer o fim do GleeClub; afinal, ela só queria terminar com o ele para toda a verba de artes da escola ser das Cheerios. Como as Cheerios não treinam mais, porque ela persiste nisso? Claro que a rivalidade dela contra Will tem tudo a ver com isso, mas cansa, da mesma forma que os planos do Cebolinha.

Logo no início do episódio, Will explica sua idéia para ganhar o dinheiro necessário e levar o New Directions para New York: vendendo balas. Cada bala custa 25 centavos, precisa-se de 5 mil, como se calcula isso: 5.000 / 0.25, concordam? No quadro aparecia 5.000 x 0.25. Erro feio do continuista, que deveria estar de olho no quadro!

Quanto as performances, o episódio começa com All by myself, interpretado por Sunshine (Cherice), que resolve ajudar o New Directions em sua Night of Neglect. Música linda, interpretação ótima, até chegar no meio dela. A lembrança que eu tinha era de uma musica toda sussurrada e com tons mais altos durante o refrão, e não toda essa gritaria desnecessária. Ok, a menina não apareceu em toda a temporada e agora que aparece ela quer cantar o máximo que puder, mas nessa tentativa de fazer o máximo, o resultado fica forçado.

musa Brittany, como sempre nos lugares mais inesperados, participando do Brainiac junto com Mike, Tina e Artie, e acertando as respostas sobre doenças de gatos foi um dos pontos altos do episódio! Outro momento inesquecível foi ver Santana defendendo Kurt e Blaine de Karofsky, e dizendo que tinha lâminas espalhadas pelo cabelo!

Glee é extremamente injusto com alguns componentes: a Tina nunca tem um solo e quando tem, é pela metade. Não conhecia a cantora escolhida por ela, a música me pareceu bem diferente, um diferente bom, mas como eu não conhecia a música, não me arrisco a palpitar sobre. Ela cantou I Follow Rivers da Lykke Li. Quanto ao solo de dança do Mike: foi lindo demais. A música escolhida por ele foi Bubble Toes do Jack Johnson e deu o tom perfeito pra a coreografia.

Sobre os casais da série, esse triângulo Rachel+Finn+Quinn cansa minha beleza, e eu nem vou mais falar nisso porque vocês devem estar cansados de ler a minha mesma reclamação, mas isso porque é chato demais ver a Rachel sempre com aquela cara de cachorro pidão olhando pra Finn e Quinn, geralmente abraçados. Enfim.

Quando soube que fariam Adele em Glee fiquei toda animada, depois soube que era a Holly que cantaria Turning Tables, ja desanimei. Fui acreditando que ela não fosse fazer feio até o 3o ou 4o verso, mas depois do refrão, já era, muita desafinação, voz muito aguda pra alcançar as notas da música, chegou a me dar nervoso no final. É uma letra linda, situação perfeita pra usá-la por toda a situação com Will e o fato da Holly não conseguir se comprometer com ninguém, só que infelizmente faltou voz pra intérprete, uma pena. A Mercedes cantando Aretha (Ain’t no way) é sempre um espetáculo, mas eu acho que turning tables devia ser dela, e essa devia ter sido deixada pra alguma competição.

O último diálogo da Holly e do Will foi muito triste. Ela entregou ele de bandeija pra Emma, mas no fim das contas ela não tinha muita opção depois de ver aquela cena dele limpando as frutas dela no almoço. Será que essa foi a despedida oficial da Holly? Eu até gostaria que ela voltasse, esporadicamente, desde que não atrapalhasse a Emma e o Will, que finalmente parece que vão dar certo.

Adorei ver a Lauren dando lições sobre respeito a Mercedes. Sempre achei que a Mercedes canta muito menos solos do que merece em Glee, e com esse empurrãozinho da Lauren, talvez as coisas mudem, ou não. O destaque que a Mercedes e a Lauren receberam nesse episódio era o que eu queria há tempos! Outro ponto adorável do episódio foi ver Kurt mostrar a escola para Blaine. Mostrou que eles estão começando mesmo a ser um casal.

Acho que esse episódio causou tantas reações diferentes porque foi fora do comum: ele foi carente de musicas pop, deu destaque pro elenco antigo, não teve Warblers, e teve algumas lições que não são bem aceitas, geralmente. Tipo a frase que Jacob fala a Holly, depois de escutar o sermão que ela dá sobre as vaias ao GleeClub, uma verdade inconveniente.

“Technology allows us to be brutally cruel without suffering any consequences.” – Jacob

Volto loguinho com a review do episódio 2×18 Born this way, aguardem!


Bruna Antunes

Porto Alegre - RS

Série Favorita: Battlestar Galactica

Não assiste de jeito nenhum: Sex and the City

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