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Glee – 3×11 Michael

Por: em 1 de fevereiro de 2012

Glee – 3×11 Michael

Por: em

Tobias:

“What would Michael Jackson do?”

Chegou o tão aguardado momento em que Glee prestaria tributo a um dos maiores – se não o maior – ícone da música: o rei do pop, Michael Jackson!

Primeiro vamos falar que praticamente todos os personagens tiveram destaque – com exceção da Tina, acho que foi porque ela já teve a oportunidade de protagonizar uma performance do Michael, né?! – gostei muito do Artie cantando e ficando em pé! Mesmo que só na imaginação, são bacanas esses momentos.

O roteiro, dessa vez, não deixou a desejar. Estava muito bem desenvolvido, nos instigando. Ao contrário das muitas vezes em que a série peca pela extrema superficialidade dos assuntos abordados, dessa vez eles conseguiram eles encontraram o ponto e construíram algo consistente.

Não gosto do casal Sam e Mercedes, como vocês já sabem, e dessa vez parece que eles voltaram a enrolar e enrolar até ficarem juntos, o que demonstra a falta de trama dos dois. Sam retorno mas… e ai? Mercedes, há muito, não se encontra. Estava mais interessante, por exemplo, enquanto líder do The Troubletones mas nem de longe lembra a personagem do inicio, que era uma das melhores.

Quinn, por outro lado, estava incrível. Depois de ter se perdido com a trama de recuperar sua filha e sua rebeldia sem causa, parece que ela está voltando ao caminho certo para, talvez, o desfecho da personagem, já que ainda não sabemos se contaremos com a princesa do cabelo loiro na quarta temporada. Bacana ela ter dado sábios conselhos à Rachel, sabe que uma amizade mais profunda das duas poderia ser bacana?

Rachel e Kurt foram aceitos em NYADA, mas foi muito previsível que, depois de aceitar se casar com Finn, a carta chegaria e seus planos iriam para o espaço. Pra começar, ela já foi egoísta ao aceitar, precipitadamente, o pedido pois achou que nenhum dos seus outros sonhos se realizaria. Me poupe, né Rachel! Achei que você fosse mais espertinha. Ou será que só porque a sua carta ainda não chegou você não foi aceita? Ao menos espere o prazo de envio acabar, não?! Agora ela está naquela situação que nós já prevíamos: casar-se com o suposto amor de sua vida ou colocar sua carreira em primeiro lugar? Bem, se não resolverem descaracterizar a personagem, sabemos muito bem que a resposta óbvia para essa pergunta é a segunda opção. Mas agora temos que aguardar pra ver que rumos nossa estrela maior tomará.

Não curti muito essa rivalidade Warblers x New Directions, até porque os garotos da Dalton nunca foram uma grande ameaça. Em compensação, Sebastian tem se revelado um personagem muito interessante, apesar de ser meio caricato o jovem rico fazendo de tudo para ser o melhor. E jogar raspadinha com sal grosso no seu interesse amoroso? Não muito romântico, concordam? Mas o Blaine bem que anda arrastando uma asa pra ele, né? Te cuida, Kurt! Outra que estava espetacular, claro, nossa barraqueira da periferia de Lima. Santana protagonizou excelentes momentos, eu achei que ela não iria aderir ao “jogo limpo”, mas parece que ela está mudando. Só pra deixar registrado: Smooth Criminal já é uma dos meus duetos favoritos.

Com um repertório tão vasto como o de Michael, com certeza ficaria difícil escolher apenas algumas canções para o episódio, então a direção optou por rechear com diversas músicas, de várias fases do artista, e acabaram por fazer algo que me incomoda um pouco: sair cantando aleatoriamente. Isso não me irritou tanto nesse episódio, afinal, o cuidado da escolha das músicas foi notável. Vou confessar que eu senti falta de Thriller, claro que eles não repetiriam uma música já utilizada, mas um tributo ao rei sem a sua mais marcante obra é quase uma heresia! Mas brincadeiras a parte, abaixo a Lu comentará mais sobre todas as músicas presentes no episódio.

E na próxima semana a música latina dominará Glee, que contará com a presença ilustre de Ricky Martin. O promo você pode conferir ao final do post.

PS: Fui só que achei o Artie MUITO parecido com o Júnior (da Sandy) em Scream?

Luana:

Mais um episódio tributo em Glee e, sinceramente, não foi o meu preferido. E o motivo é simples, o Tobias já o mencionou ali em cima: o repertório não foi perfeitamente encaixado no roteiro, foi simplesmente jogado ao longo dos quarenta minutos, fazendo com que nossos personagens saíssem cantando do nada. Não gosto muito disso, mas, deixando esse “detalhe” de lado, todas as canções foram extremamente bem interpretadas! A começar por Wanna Be Startin’ Somethin’, muito bem liderada por Blaine, que me surpreendeu por ser o que melhor e mais naturalmente reproduziu os famosos passos de dança de Michael Jackson. Uma pena que ele participou apenas das duas primeiras músicas.

Bad, o duelo entre o New Directions e os Warblers foi outra surpresa agradável pra mim. Juntou-se os muitos vocais que o grupo masculino sempre usa em suas performances e a batida pop dos alunos do Sr. Shue, e o resultado foi ótimo! Depois, tivemos mais um dos momentos que eu também adoro: os sonhos de Artie, quando ele dança fora da cadeira de rodas. Esse menino tem uma das melhores vozes do grupo e dança muito bem, em nível de igualdade com Mike. Acho que esses momentos podiam ser mais explorados, Scream ficou genial.

Quinn não ficou pra trás com Never Can Say Goodbye. A voz fofa da loira combina muito com o estilo do The Jackson 5, isso não há como negar. Human Nature, musicalmente, foi dispensável pra mim. Claro que ver um dueto de Sam e Mercedes pela primeira vez foi legal, e a voz da ex-Troubletones é sempre gostosa de se ouvir, mas achei tão simples, tão pouco explorada… esperava muito mais dessa canção, que eu acho linda. Ben foi dispensável também ao meu ver, mas dessa vez performaticamente falando. Tive que, de olhos fechados, reouvir Kurt, Rachel e Finn cantando lindamente, porque essa foi uma daquelas cenas que já comentei: música jogada ali do nada.

Uma das canções de Michael Jackson que eu mais adoro é Smooth Criminal e, sinceramente, não foi minha preferida neste episódio. Santana foi perfeita, e o duelo de violoncelos foi de tirar o chapéu, mas Sebastian… sinceramente, a voz dele não combinou com a canção, me soou esquisita. Assim como me soou esquisita, também, a voz de Finn em I Just Can’t Stop Loving You. Quando Rachel entrou cantando ajudou bastante e até acho que a voz dele se “acomodou” melhor à melodia, mas antes disso me incomodou bastante. Pra fechar, não podia faltar Black or White, um tapa na cara dos Warblers bem dado pelo New Directions. Simplesmente ótima.


Luana Lied Zapata

Porto Alegre - RS

Série Favorita: Friends

Não assiste de jeito nenhum: The Vampire Diaries

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