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Glee – 3×20 Props e 3×21 Nationals

Por: em 16 de maio de 2012

Glee – 3×20 Props e 3×21 Nationals

Por: em

No time for losers ‘cause we are the champions!

Tobias:

Há uma semana do season finale Glee nos apresentou dois episódios praticamente irretocáveis, que retrataram, como há muito tempo não se via, a essência da série.

Primeiro vamos falar de “Props”. Quando eu li que, nesse episódio, Tina bateria a cabeça e os personagens mudariam de personalidade, duas alternativas vieram à minha mente: ou vai ser extremamente engraçado ou vai ser horrível e completamente mal executado. Com o histórico da série estava mais balanceado a acreditar na segunda opção, mas eu fiquei extremamente feliz em estar completamente enganado!

Já abordei em outros textos que Glee esquece alguns personagens e depois dá um episódio inteiro focado neles, como espécie de compensação. Eu e todos os fãs já reclamamos dezenas de vezes que a Tina era a maior das figurantes, raramente tendo qualquer destaque. E eu me surpreendi desde a narração inicial em que ouvimos que a moça sempre foi esquecida por todos. Eu poderia reclamar desse fato que mencionei no inicio do parágrafo, mas vou deixar isso de lado, primeiro porque a Tina merecia esse destaque, segundo porque tudo foi ótimo.

Não achei que Tina e Rachel poderiam ter uma química tão boa. Já estava mais do que na hora de alguém explodir e dizer a verdade, afinal, os solos ficam sempre com os mesmos, mas também é justificado de que era o momento que os seniors deveriam brilhar em sua despedida. Por sinal, eu sempre achei que ela fosse senior… repararam com odepois do surto dela, durante ambos os episódios, os solos foram melhor divididos? Já estava na hora, não é?

Gente, como eu ri da troca dos personagens. Finn e Puck estavam divertidíssimos como Kurt e Blaine, Tina estava um retrato fiel da Rachel, e vice-versa. Todos, absolutamente todos estavam excelentes em cena, retratando com fidelidade as características dos outros. Vale destacar a Quinn como Sugar. Mesmo que a cena tenha sido uma rápida passagem e durado uns dois segundos, foi suficiente para que eu tivesse uma crise de riso.

Depois de abordarem a questão da violência contra a mulher de uma maneira que não agradou a todos, tivemos o desenrolar dessa trama de nossa tão amada Beiste. Felizmente diferente do que eu estava imaginando, porque eu não duvidava que viesse tragédia por aí.

E o mais legal disso tudo foi que também deram algum destaque pro Puck. O plot dele foi bastante interessante, coeso e, principalmente, humano. Sim, porque muitas vezes o víamos como um completo desleixado, badboy, mas pudemos ver um Noah mais parceiro, engajado com a causa. Quem diria que ele toparia se vestir de mulher em prol da equipe? E isso ajudou tanto a treinado como a ele mesmo, que ganhou uma nova chance.

Já elogiei isso há algum tempo, mas não custa repetir: como é bom ver a Sue retornando às raízes, com seu jeito ácido, divertido, irônico, seus apelidos e seu bom coração disfarçado. Acho que foi bom terem deixado pra abordar com maior ênfase a gravidez da personagem na próxima temporada, afinal, já viemos tendo muitos acontecimentos, e poderia acabar sendo um desperdício.

Mas vamos falar logo de “Nationals”, afinal, finalmente o New Directions se sagrou o melhor coral do país! E num episódio que eu diria estar entre os melhores da produção. A começar pelas participações especiais: Lindsay Lohan, Perez Hilton e, mais uma vez, Whoopi Goldberg e Jonathan Groff.

Toda a competição foi muito tensa, afinal, o Vocal Adrenaline sempre será o Vocal Adrenaline, ainda mais se Jesse estiver com eles. Confesso que eu gostei muito do ND, e também do Adrenaline, mas parece que eles focaram muito na coreografia e deixaram a música um pouco de lado. Claro, se fosse uma competição de melhor coreografia eles venceriam disparadamente, mas felizmente esse não é o caso.

Sabe outra diferença bacana? Ver os garotos ensaiando de verdade, e não resolvendo compor uma música há dois dias (não lembro se era isso) das Nacionais. E outro ponto: eles suaram. São humanos, gente!

 

Não é novidade que eu não sou um dos maiores fãs do Alex, mas eu até gostei o modo como se utilizaram da outra aparição para que ele voltasse como favorito na competição. Claro, sempre com o Jesse dizendo que é mérito seu. Mas eu espero muito que ele não seja fixo na quarta temporada, muito menos integrando o New Directions. Já me basta ter que aturar o Rory e o Samuel… Chamar a Lindsay (não a Lohan) de volta ninguém quer, né?

Falando em Lindsay (agora sim da Lohan), ela estava demais! Todos os jurados na verdade. A sala de discussão é sempre um dos pontos altos dos episódios que envolvem competição. Vê-la discutindo com o Perez por causa de um post, e a reação que ela tem quando descobre que o evento não será televisionado foram outros momentos divertidíssimos. Sem contar a referência ao The Voice.

Falando em referências, os produtores estavam mais afiados do que nunca, e o timing para as piadinhas foi excepcional. Em dois episódios eles mencionaram O Artista, Hulk, Jogos Vorazes… Enfim, tudo o que tinha direito. E não podia ser diferente, há tempos Glee não era tão engraçada.

Uma coisinha que me irritou foi a Mercedes passando mal e depois voltando em perfeito estado, e elas nem precisaram redistribuir os solos, não é mesmo? Poderiam ter só acrescentado a Tina e a Quinn nas Troubletones e deu. Por sinal, as duas estiveram muito bem com o sub-grupo, digamos assim. O triste foi aquele clima de despedida da “Santíssima Trindade”. Saudades das três desde já, parece que foi ontem que elas cantaram I Say a Little Prayer, não é mesmo?

Ah, e como foi bonito ver a escola toda comemorando a vitória dos meninos, não é mesmo? A raspadinha de papel picado foi genial, o primeiro autografo da Rachel, o beijo de Finn e Rachel e Brittany e Santana (finalmente um beijo mais caliente das duas, né?). Só faltou Kurt e Blaine. Sacanagem. Tivemos até a hora H entre Will e Emma. Boa recompensa, hein, Mr. Shue!

Ao final, a merecida homenagem ao professor que tanto ensinou e foi ensinado por aqueles alunos. Nada mais adequado do que cantarem We Are The Champions.

Previsível sim, mas mesmo assim com muita emoção. Diria que um dos melhores momentos foi podermos ver Jesse admitindo o quanto Rachel é talentosa, e a ajudando a estar mais próxima de NYADA.

Então é isso, depois de três bons episódios na sequência, me sinto mais aliviado esperando o season finale. A tristeza da despedida já vem batendo, o pior é não saber com certeza quem estará ou não na próxima temporada. Mas não vamos pensar nisso por enquanto. A gente se encontra na semana que vêm e daí o chororô pode rolar solto.

Ao final do post vocês conferem o promo de “Goodbye”. Preparados?

Até a próxima semana.

 

Luana:

Depois de alguns episódios “mornos” na questão musical, esta semana posso dizer que me deliciei ao assistir Props e Nationals. Vocês vão cansar dos meus elogios hoje. No primeiro, Ryan Murphy conseguiu fazer um episódio focado em um personagem sem errar a mão e nos fazer enjoar do mesmo. A homenagem a Tina foi, mesmo que pequena, super merecida, na minha opinião. E preciso dizer que simplesmente amei o sonho bizarro da menina Chang? Pena que foi curto.

Indo ao que interessa, Rachel começou já nos mostrando que realmente o que aconteceu na sua audição pro NYADA foi uma grande infelicidade do momento. I Won’t Give Up (Jason Mraz) ficou linda na voz dela. Tina na pele de Rachel me surpreendeu com Because You Loved Me (Celine Dion). Não que eu não esperasse uma ótima performance, mas ela normalmente ganha músicas fofas, não potentes como a deste episódio. E ficou ótimo, convenhamos.

Pudemos também assistir um dueto inusitado entre Puck e Beiste. E não é que ficou bom? Achei lindinho os dois cantando Mean (Taylor Swift) no auditório. Não esperava que essas duas vozes casassem tão bem. Assim como eu também não esperava que as vozes de Rachel e Tina conseguissem homogeneizar tão bem numa canção, como conseguiram em Flashdance… What a Feeling (Irene Cara). Quase saí dançando pelo quarto no final do episódio.

No episódio das Nationals, eu não poderia ter concordado mais com o resultado da competição. Achei o Vocal Adrenaline muito bom, mas o New Directions ainda deu um show muito maior. The Edge of Glory (Lady Gaga), interpretado pelas Troubletones com participação de Tina e Quinn abriu muito bem a apresentação do Glee Club do McKinley High. O solo de Rachel em It’s All Coming Back to Me Now (Celine Dion) serviu ao seu propósito (mostrar a Carmen Tibideaux que Rachel seria sim uma ótima aquisição para o NYADA), mas foi a parte mais morninha da apresentação do grupo. Em compensação, eles entraram arrasando com Paradise by the Dashboard Light (Meat Loaf), que ficou simplesmente perfeito.

O Vocal Adrenaline se achou muito bem com Wade/Unique fazendo as vezes de solista. Ainda acho que a primeira vez que o vimos subir no palco cantando há algumas semanas ainda foi melhor, mas ele não deixou de dar seu show nas Nationals. Gostei mais de Starships (Nicki Minaj) do que de Pinball Wizard (The Who), o que contrariou às minhas expectativas, já que eu gosto muito mais da segunda música. Sinceramente, seria uma pena se Wade não virasse personagem fixo em Glee, mas a fala dele nos bastidores me fez pensar que é bem provável que ele venha a se juntar aos garotos do New Directions no próximo ano.

Tongue Tied (Grouplove) nos mostrou o momento lindo do grupo voltando pra escola e sendo ovacionado pelos bullies que sempre se esmeraram em fazer a vida deles um inferno. São poucas as vezes em que Glee nos apresenta uma canção somente como trilha sonora, sem cenas de ninguém cantando, e acho que esse recurso foi muito bem usado desta vez. Finalizando o episódio, We Are the Champions (Queen) cantada pelo grupo de alunos do Sr. Schue em homenagem ao professor do ano foi uma das cenas mais emocionantes da série toda, vocês não acharam? Nos vemos na semana que vem, com a season finale Goodbye!

Goodbye!


Tobias Romanzini

Porto Alegre - RS

Série Favorita: Grey's Anatomy

Não assiste de jeito nenhum: Fringe e séries policiais

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