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Glee – 4×13 Diva

Por: em 10 de fevereiro de 2013

Glee – 4×13 Diva

Por: em

Antes de começar os comentários sobre esse ótimo episódio, temos uma novidade. A partir de agora, com o intuito de ter mais abrangência sobre os acontecimentos do episódio, vamos adotar o mesmo esquema das reviews da temporada passada. Enquanto um de nós comenta sobre o episódio em si, o outro fará comentários sobre as músicas.

Espero que gostem, e não deixem de comentar.

Micael:

Na temporada passada, uma frase de Rachel deixou todos nós ansiosos para essa temporada: “O próximo ano será seu, Tina“. No início, imaginei que fossem apenas palavras ao vento e que Ryan Murphy não daria realmente mais espaço para a personagem, afinal, ele promete desde sempre que ela aparecerá mais. Porém, eis que finalmente Tina vem ganhando mais minutos em cena e foi, na minha opinião, a grande Diva do episódio. A paixonite dela pelo Blaine não me agradou no episódio passado e ainda continuo não gostando, mas é muito bom vê-la e o momento em que ela se declara para ele foi excelente. No fundo, tenho pena de Tina: sempre ficou nos bastidores e agora quando finalmente começa a dar as caras, se apaixona pelo amigo gay.

Falando em divas, uma das principais da série voltou! Santana, como sempre, brilhou. É incrível como o cenário muda quando ela chega. Brittana é um dos meus casais preferidos da série, e fiquei torcendo eternamente para Brittany aceitar a ex de volta (o que ainda deixaria Sam livre para Blaine), mas sabia que isso não iria acontecer. A loira, que, como sempre digo, de burra não tem nada, deu uma aula de maturidade a Santana. E, por mais que tenha doído, compreendi totalmente. O fato de Santana pagar uma menina para ser sua namorada não ajudou em nada. Mas, como tudo tem seu lado positivo, agora parece que teremos Santana como parte do elenco regular e não mais com pequenas participações. Rachel, Kurt e Santana são meus três personagens prediletos da série e estou muito ansioso para ver a dinâmica dos três em NY.

New York ficou com o grande momento musical de Diva. Rachel e Kurt sempre foram os grandes personagens de Glee e já nos brindaram com momentos inesquecíveis na série. Um deles é quando, lá nos primórdios da série, eles duelam cantando Defying Gravity, música sucesso de Idina Menzel (Shelby) e Kristin Chenoeeth (April) na Broadway. Na época, Kurt desafinou de propósito para que seu pai não se envergonhasse dele cantando uma música feminina na apresentação que o Glee Club faria. Só depois descobrimos que Burt não tinha a vergonha de Kurt. A questão é que este duelo voltou a ser assunto de discussão entre Rachel e Kurt. E, apesar de amar Rachel, torci infinitamente para Kurt vencer. É da personalidade de Rachel o estrelismo, foi a característica mais marcante quando a personagem foi apresentada na primeira temporada e achei totalmente natural isso estar acontecendo com ela.

O episódio em si foi mais uma vez ótimo, mas dessa vez preciso destacar algo que considerei extremamente negativo. Tem coisas que só Glee consegue fazer, às vezes nos emociona até não poder mais, e em outras nos causa vergonha alheia. A dinâmica inicial entre Finn e Emma foi ótima. Ele é um Will mirim e a aproximação dos é óbvia. Enquanto a relação dos dois permaneceu na amizade, considerei ótimo, mas logo eu senti que viria algo por aí e já comecei a não gostar. O surto de Emma foi muito bem representado e tive imensa vontade de abraçá-la, assim como Finn com certeza também teve. O problema é que ele mediu mal a intensidade do carinho. Não consigo imaginar os dois como casal, e menos ainda o fato de Emma pensar em trair Will e muito menos se relacionar com um aluno. Mais grotesca ainda é a ideia de Finn fazer algo do tipo com Will, alguém que é quase um pai para ele. Espero – e tenho quase certeza disso – que essa trama dos dois vai se desfazer logo no próximo episódio, afinal, é totalmente ilógico. O problema será quando Will descobrir, e nós bem sabemos que isso não tardará a acontecer.

 

Alexandre:

Como o nome do episódio entregava, essa semana Glee nos jogaria totalmente no mundo das divas e embora eu confesse que não passe nem perto de ser meu estilo musical e não seja algo que eu pare para escutar por vontade, consegui curtir quase todas as performances, mesmo que nenhuma tenha se destacado efetivamente.

Começando o episódio já com a música que dá nome ao episódio, Unique, Brittany, Tina, Marley e Blaine fizeram uma apresentação divertidíssima de Diva (Beyonce). Tirando o fato de ter ficado corrida, funcionou para os cinco mostrarem o potencial vocal que têm. Minha única crítica é que acredito que Diva teria funcionado melhor para encerrar o episódio. Além de ter mais tempo para ser executada, fecharia de maneira emblemática.

Não tinha coisa melhor pro Blaine cantar do que Don’t Stop Me Now (Queen). Sim, ele está certo, caras também podem ser divas e Freddie Mercury é a prova disso. Foi mais um dos muitos solos de Darren Criss para a sua grande coleção, mas um dos meus favoritos.

Não sabia que teríamos Santana de volta tão cedo (ando fugindo de qualquer spoiler dessa temporada de Glee), então quão não foi minha surpresa ao vê-la surgir, maravilhosa, cantando Nutbush City Limits (Tina Turner), que serviu mesmo para marcar o retorno da melhor personagem de Glee (in my opinion) e mostrar sua potência vocal. Foi até sacanagem colocar Chord para ‘competir’ com ela em Make no Mistakes, She’s Mine (Kenny Rogers). Gosto dele, adoro o Sam, mas a voz da Naya é top3 de Glee; era óbvio que ele seria totalmente engolido por ela – como, de fato, o foi.

O duelo de Kurt e Rachel com Bring Him Home (Les Miserables) não foi tão impactante quanto eu imaginei que seria, não gostei tanto quanto Defying Gravit. Mas a escolha da música foi perfeita. Acho que se cada um tivesse cantando separadamente, sem a alternância das versões, eu teria gostado mais.

Hung Up (Madonna) foi a melhor apresentação, de longe. A vitória da Tina foi mais do que merecida. Venho gostando bastante do destaque que ela finalmente está tendo na série. Só falta agora o Blaine ter entendido a mensagem que a música queria passar.

E terminamos com mais um ótimo e poderoso solo da Naya, agora Girl On Fire (Alicia Keys), consolidando de vez a volta da Santana a série. Espero que, com isso, a temporada só fique melhor do que já está.


Micael Auler

Gaúcho que ama chimarrão e churrasco (tchê!) quase tanto quanto ama séries, filmes e livros. Para acompanhar, seja lá o que for, bebe: se não o chimarrão, café; ou então algo com um pouquinho de álcool.

Lajeado / RS

Série Favorita: The Good Wife

Não assiste de jeito nenhum: Supernatural

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