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Glee – 4×15 Girls (and Boys) on Film

Por: em 11 de março de 2013

Glee – 4×15 Girls (and Boys) on Film

Por: em

Micael:

Estava com saudade de Glee. Achei este episódio apenas bom, não chegou a ser ruim, mas não foi tão bom quanto seus antecessores, mas, mesmo assim, tivemos alguns momentos interessantes, sendo os dois principais muito semelhantes: Marley contou a Jake que beijou Ryder, assim como Finn contou a Will que beijou Emma. As consequências mais drásticas de tamanha sinceridade provavelmente só serão apresentadas no próximo episódio.

Jake ficou abalado e eu fiquei com muita pena dele, principalmente depois dele confessar para Marley que todos os presentes que ele deu a ela no Dia dos Namorados tinham sido Ryder quem armou. A forma como ele se abriu para ela e se declarou foi muito bonito de ver e fiquei com raiva de Marley. Na verdade, deve estar sendo difícil para ela também, afinal estar indecisa entre dois amigos é uma situação complicada. Estou ansioso para ver como Jake encarará Ryder. Espero que Kitty fique bem longe desse triângulo, porque simplesmente não suporto a presença dela.

Sempre gostei de Emma, infinitamente mais do que de Will, então praticamente nem fiquei com pena dele quando ela o abandonou no altar, mas confesso que a semi-serenata que ele fez foi muito legal de ver, quase tão bom quanto ver Emma aparecendo no episódio. Achei que iam dar um sumiço mais longo para ela e me agradou o fato de não terem feito isso. Porém, fiquei meio sem entender a desculpa que ela deu por ter fugido. “Não conheço mais o homem que amava” só porque ele passou um tempo viajando? Entendo que a personagem é complexa e tem algumas paranoias, mas não acredito que Will tenha mudado tanto assim após passar um tempo fora, ao menos a série não se preocupou em mostrar isso. Como já disse, não gosto muito de Will, mas até gosto dos dois como um casal, então estou ansioso para ver esse recomeço, pois Emma merece o melhor sempre.

Pro lado de NY, fiquei feliz e ao mesmo tempo triste com Kurt sofrendo por Blaine. Eu gosto do casal e quero vê-los juntos, mas acho que já está na hora de decidir essa questão. Ou os dois voltam de vez ou Kurt levanta a cabeça e parte pra outra. O personagem é querido demais pra ficar chorando nos cantos. Ainda estou meio indeciso com esse affair de Kurt, se por um lado fico feliz que o personagem esteja seguindo em frente, por outro torço para que não dê certo e ele volte para Blaine. Mas quem roubou a cena mesmo no apartamento dos melhores personagens da série foi Santana. Não lembrava mais dela versão bitch e é sempre bom tê-la de volta, considerando que todos sabemos que no fundo ela não passa de uma doce pessoa. Se no início achei hilário a fixação dela com Brody e a insinuação de que ele é traficante de drogas, no final quase chorei com ela consolando a grávida Rachel. Titio Murphy malvado ainda não deixou escapar quem é o pai, apesar eu quase ter certeza que é Brody. O que, na minha opinião, não irá acabar bem…

Outras observações:

– Sugar querendo fazer um número musical de “O Artista”, filme mudo, foi hilário.

– Ri muito com Artie Seymour Hoffmann e Finn atacando de ruivos na cena com os pais de Emma.

– Só eu fiquei com vontade de assistir os filmes das músicas que eles cantaram? Moulin Rouge é um dos meus musicais prediletos.

– Quando Finn contou para Will que ele beijou Emma e Will foi se aproximando, olhando fundo nos olhos de Finn, jurei que eles iam se beijar também.

 

Alexandre:

Eu sou um eterno apaixonado por cinema. Quando soube que Glee faria um episódio só com clássicos, tive muito medo de me decepcionar, mas, após assistir este 4×15, vi que me preocupei a toa. Foram muitas apresentações (de muitos filmes que eu adoro) e eu gostei de basicamente todas.

Não gosto de Will e Emma como casal e muito menos como dueto (só curti Touch lá na segunda temporada) e a performance que abriu o episódio, “You’re All The World to Me“, do filme Royal Wedding, apesar de bem cantada, bem interpretada e até bem bonitinha, com todo o tom preto e branco eles andando de um lado para o outro, foi a que menos me chamou a atenção no episódio inteiro. Não foi ruim… Eu só achei sem sal, como quase tudo que envolve o casal.

Shout“, de Animal House, que foi logo depois com Blaine e Brittany nos vocais principais, já ditou o ritmo do episódio. Foi pra cima, alegre, divertida e quase me fez levantar e dançar junto com eles. O tipo de performance já batida em Glee, mas que mesmo 4 temporadas depois, eles ainda conseguem fazer bem feita.

Come What May” talvez fosse minha música mais esperada, por ser do meu musical favorito (Moulin Rouge) e mesmo sendo cantada por um casal que eu particularmente não gosto, conseguiu me fisgar. Acho que a produção do episódio captou bem o que a canção pedia e os flashbacks de Klaine que foram inseridos enquanto os dois cantavam acabaram fazendo com que até eu, que não quero os dois juntos, prestasse atenção àquele momento.

Old Time Rock and Roll/Danger Zone” foi pra minha lista dos meus mash-ups favoritos!  Acho que só não ganha de It’s my Life/Confessions lá da 1ª temporada. Os garotos incorporaram o espírito das músicas e dos filmes (Risky Businnes Top Gunnão só na empolgação, mas também nos figurinos, na energia que passaram… Foi a minha performance favorita do episódio, vale dizer. O mash-up das meninas, com “Diamonds Are A Girl’s Best Friend/Material Girl”, de a primeira de Moulin Rouge e a segunda cantada por Madonna também, não ficou muito atrás. Também ficou ótimo (e nem tinha como não com as vozes de Marley e Unique), mas não tanto quanto o dos garotos.

In Your Eyes“, de Say Anything, ficou legal pelo modo como foi feita, lembrando em muito a cena clássica do filme, com o Will incorporando Lloyd Dobler (personagem de John Cusack) e levantando o rádio acima de sua cabeça. No mais, foi uma apresentação comum, mas que provavelmente será esquecida logo.

A Jake e Marley coube a missão de cantar “Unchained Melody“, música clássica do mais clássico ainda Ghost (que pra quem foi adolescente nos anos 90 ou 2000, é um clássico da Rede Globo). Tiraram de letra e o contexto, com toda a dúvida da Marley atingindo o ápice. Torcidas a parte (#TeamRyder), ganharam com honras o título de minha segunda apresentação favorita.

E, para coroar o episódio e as 500 performances de Glee, tivemos “Footlose“, do filme homônimo. Foi como a maioria das performances finais de Glee. Divertida, sem compromisso e alegre.

Você fica abaixo com a promo do episódio dessa semana:


Micael Auler

Gaúcho que ama chimarrão e churrasco (tchê!) quase tanto quanto ama séries, filmes e livros. Para acompanhar, seja lá o que for, bebe: se não o chimarrão, café; ou então algo com um pouquinho de álcool.

Lajeado / RS

Série Favorita: The Good Wife

Não assiste de jeito nenhum: Supernatural

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