Se Gossip Girl ainda quiser salvar sua temporada, precisa começar a fazer mais episódios bons como este. O episódio teve menos de 2 milhões de telespectadores e vem perdendo a cada semana. Eles precisam mostrar que as personagens saíram da High School e estão tentando se adaptar ao mundo adulto, mas de vez em quando, cometendo alguns deslizes normais para a idade. E por deslizes, eu não me refiro a enfiar a cabeça da melhor amiga em um bolo, mas a história bobinha que a Olivia contou na televisão sobre o primeiro encontro dela com o Dan.
Parece que os dois vivem uma história completamente diferente dentro do show e eu gosto dela. É algo leve, que está mostrando um pouco mais do Dan amadurecido nos relacionamentos e fica de fora do turbilhão principal que está colocando a série para baixo (mas que foi o melhor desta semana).
O foco do episódio foi a campanha de Tripp Van der Bilt e Nate, claro. Fico pensando o que virá para Nate depois disso, já que a história política serviu mais para apresentar o novo interesse amoroso de Serena (alguém tem dúvidas depois daquela conversa da loira com o político no final do episódio?) do que movimentar a trama dos Archibald.
Também pensava que o avô de Nate teria uma participação mais ativa, a julgar pelo telefonema misterioso que ele deu no primeiro episódio. Mas parece que quem está disposto a botar fogo no Congresso é a mulher de Tripp, que foi a pessoa quem armou o “afogamento”, mas Nate quem assumiu a culpa. Esta parte não ficou muito clara, se Nate sabia ou não quem armou tudo e o porquê de insistir nesta briga com o avô. Uma armação meio fajuta, para dizer o mínimo, já que alguém poderia ter visto o cara pulando na água e não caindo.
O destaque da festa de celebração de Tripp ficou por conta da briga entre Serena e Blair, com Chuck jogando panos quentes. No final, não importa quem estava certa ou errada ou o motivo da briga, mas que as duas precisavam ter uma conversa madura sobre o acontecido. E não sem antes rolar uma tentativa de humilhar o adversário. Serena dando um “chega pra lá” na prostituta para proteger a Blair e a morena tirando o namorado fake de cena para não constranger a amiga mostraram o quanto elas ainda se importam uma com a outra.
Chuck tem toda razão ai falar que a Serena deveria saber de todos os jogos que a Blair joga melhor do que ninguém. Embora eu concorde que, quem tem boca fala o que quer e o que precisa, há coisas que, depois de anos de relacionamento, você sabe por instinto. Apesar de eu ter adorado a conversa séria entre as meninas, achei um pouco estranho o discurso da Blair de finalmente estar crescendo fora da sombra da Serena. Não li os livros, lá deve estar melhor explicado, mas pela série, a Serena não se destaca tanto mais do que a Blair.
Aliás, achei muito engraçado a Blair dizendo “se anda como um pato e fala como um pato…”. Não que eu concorde (ou discorde) com ela chamando a Serena de prostituta; eu associei a frase à Blake Lively, que fala como um pato e age como um pato. A interpretação dela, após Chuck dizer que ela enfiou a cara da amiga em um bolo, mostrando o quão imatura a loira também é, foi impagável! Quack, quack!
XOXO