Gossip Girl voltou do longo e tenebroso inverno melhor do que eu esperava. Não foi um episódio maravilhoso; talvez as minhas expectativas estavam tão baixas que qualquer coisa que viesse seria lucro. No geral, eu gostei do episódio – só alguns detalhes me deixaram irritada.
O título foi uma daquelas escolhas bem acertadas. Claro que os produtores não tinham como saber que o filme que inspirou o título (The Hurt Locker, ou Guerra ao Terror por aqui) fosse ganhar os maiores prêmios da noite do Oscar, mas talvez esse fosse o palpite deles. A retrospectiva no começo do episódio mostrou o que nós devemos esperar da série daqui para frente: um recomeço. Em dezembro, Gossip Girl era quase dada como cancelada e surprendentemente conseguiu uma quarta temporada. Portanto, é hora dos produtores e roteiristas reinventarem a série se quiserem que ela continue por muitos anos.
Uma das histórias que está gerando comentários é o fato da Jenny ter virado uma “laranja” de mão cheia. Ela tem muita capacidade e criatividade como estilista e usa essas habilidades para o mal. Genial ela ter feito o casaco com drogas e ainda mostrou muita personalidade ao desafiar o Damien indo para o jantar do embaixador.
Além de estar levando a Jenny para o mau caminho, o Damien deve virar o casinho amoroso dela. Na real, não acho que ele sirva mais do que ser a “escada” para a Jenny ter uma história e não duvido que ele suma rapidinho e a loira assuma os negócios dele.
Blair estava um saco com a história de ser rainha da faculdade. Sério que ela não vai desistir disso? Enquanto isso, o Chuck estava focado em descobrir se a misteriosa mulher era sua mãe. Pelas cenas finais ao telefone e por ela estar fugindo dele, já podemos imaginar a verdade. Quando o Chuck estava conversando com a Elizabeth, tudo o que eu pensava era: “Blair, faça alguma coisa!”.
Claro que fiquei hiper feliz ao vê-la tomar alguma atitude depois de dispensar o namorado. Esse é um lado da Blair que eu não canso de ver. Por mais mimada e obcecada com futilidades que ela seja, ela sabe o que realmente importa e quando tem que largar as aparências. E não gostei da roupa “disco ball” que ela usou para o jantar. Sério demais para alguém da idade dela e com brilho demais para ser considerado de bom gosto.
Por outro lado, quem não sabe quando é hora de ceder é a Serena. Para variar, ela foi o ponto “odioso” do episódio. Não tenho uma opinião formada sobre ela e o Nate estarem juntos, até acho bom para o Nate ter uma história e não só aparecer para dar/receber conselhos amorosos furados do/para o Dan.
O problema é a forma como a Serena se comporta, é lamentável. Mal deixa brecha para o namorado se explicar, já forma opiniões equivocadas e vai se vingando de algo que poderia ser resolvido com cinco minutos a mais de conversa. Mimada até o último fio de cabelo loiro! Concordo que o Nate também não é uma das pessoas que sabe esclarecer as coisas muito bem, mas eles conseguiram se acertar na festa, não? Depois de cinco minutos de conversa!
Mais um momento futilidade: a Serena estava tão linda com as roupas casuais de inverno! Puro luxo e glamour! Mas não fui com a cara do vestido dela no jantar. Sem a jaqueta da Jenny, o vestido perde totalmente a graça. E, como bem observado pela Jéssica, o cabelo mal preso não estava nada bonito. Não era o estilo “casual-bagunçado-de-propósito”, era só um cabelo não arrumado.
Tivemos Rufus e Lily pisando em ovos. A Lily agindo como adulta e querendo saber onde o marido estava e ele fugindo como uma criança, ignorando os conselhos que dá aos filhos e querendo abrigo com a vizinha esposa-troféu. Decepção total com o Rufus, não pensava que ele fosse tão insensível. Ele foi até a Lily já com as pedras na mão e só ia ouvir o que queria. Ela não disse tudo ainda, mas com o pai da Serena voltando… já podemos imaginar o drama.
E o Dan… bem, ele quer conversar com a Vanessa. E deu conselhos para o Nate.
XOXO