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Gossip Girl 3×14 e 3×15 – The Lady Vanished e The Sixteen Year Old Virgin

Por: em 27 de março de 2010

Gossip Girl 3×14 e 3×15 – The Lady Vanished e The Sixteen Year Old Virgin

Por: em

É uma pena que já chegamos ao fim do arco do Damien. Era uma das melhores tramas da série. Talvez seja um pouco demais querer que ele se arrastasse até o fim da temporada, mas acho que é melhor do que voltar a colocar a Little J como a Queen B da escola e ver o Eric (que sumiu) bravo com ela.

Em Lady Vanished, temos o começo do relacionamento entre a Little J e o Damien. E a descoberta de que ele é um traficante por parte de Lily e Rufus. Foi uma historinha bem bolada, misturando o real com o ficcional, mas claro que não ia colar. Assim como era bem óbvio de que o Rufus iria exagerar ao dar uma de pai protetor e só jogaria a filha nos braços do “fruto proibido”.

(Aliás, maquiadores, passem menos corretivo nas olheiras do Rufus. Panda invertido não é boa maquiagem.)

No episódio seguinte, vimos o que dá proibir adolescentes de verem a “paixão da vida deles”. Como Shakespeare (e a Serena bem apontou) já contava, quanto mais você tenta separar um casal, mais forte eles ficam. O Damien parecia estar mesmo a fim da Jenny, tanto que recusou a investida falsa da Serena, e o Nate fez a coisa certa ao chamar os pais para cuidarem da criança.

Na real, achei toda a história da rede de proteção da virgindade da Jenny uma grande hipocrisia. Sem meias palavras, o Nate disse tudo o que a gente já tinha pensado: quem a Serena pensa que é para falar de moral quando ela não pensa duas vezes antes de deitar com algum paquera? Seja mulher e assuma que gosta de sexo.

Tudo bem ela dar conselhos para a Little J a respeito. Mas a decisão final quem toma são os envolvidos e não terceiros. #prontofalei

Foi sensacional metaforizarem o título do episódio pelo filme “O Virgem de 40 Anos”. Nesse mundo onde tudo acontece tão rápido, é quase um pecado existir uma virgem de 16 anos. Ainda mais se pensarmos que a Queen B. deve servir de exemplo para as outras meninas. E foi linda a homenagem que fizeram a Dirty Dancing. Posso estar viajando, mas achei que o fato da Jenny ter gostado tanto desse filme, quis dizer que ela, no fundo, ainda é uma boa menina rebelde, mas boa menina.

Serena e Nate, tanto no 3×14 como no 3×15, só serviram para armar planos no melhor estilo “Cebolinha”. Planos tão infalíveis que, de tão ruins, não tinha como dar certo. Se, por um lado, o Nate ganhou um papel melhor do que servir de enfeite de cenário, a Serena foi rebaixada a coadjuvante – e daquelas bem ruins. Eu já não gosto da atuação da atriz e da adaptação que fizeram da garota, mas jogar a protagonista pra escanteio é um pouco demais. Quem sabe a vinda do papai Van der Woodsen não muda tudo?

Rufus finalmente superou o fato de ser um “marido-troféu” e quer recomeçar com Lily, que descobriu a “traição” com a vizinha. Nessas horas eu tenho sentimentos dúbios pelo Rufus. Sinto raiva pelo fato de ele ser tão cabeça dura e se recusar a ouvir o que os outros têm a falar, como se apenas ele fosse o senhor da razão. E sinto pena por ele estar sendo enganado pela Lily, que mente na cara dura e morre de remorso depois.

Terminando de falar dos Humphrey, Dan e Vanessa ficam num chove-não-molha insuportável. Sério mesmo que ele queria uma “zona de amigos” e uma “zona de amigos com benefícios”? Eles estudam com a Blair, que uma hora ia descobrir e casualmente contar para alguém (ela não se importa com o que eles fazem e soltaria em uma conversa bem banal)… e a fofoca estava pronta.

A melhor história da temporada parecia que ia terminar, mas só provou que têm fôlego para mais alguns episódios. Aviso: se você não gosta de SPOILER, vá para o próximo parágrafo! Não diga que eu não avisei. Li em uma coluna do Ausiello que Chuck e Blair iriam se separar e tudo seria culpa dele. Com o Chuck obcecado em descobrir se Elizabeth é a sua mãe verdadeira e afastando a Blair, já pensei que esse seria o motivo do rompimento. Fiquei feliz ao ver que ele afasta, mas traz de volta e que sabe a Blair é a única pessoa nesse mundo que ele pode realmente confiar, mas fico preocupada pensando no qual será o motivo do término.

Se você pulou o parágrafo spoiler, pode voltar a ler. Eu tenho pena da Blair, por ela estar se deixando de lado para apoiar o Chuck (ok, a vida dela tava um saco) e por ver que ele está em uma fase bem diferente da dela, querendo se colocar no mundo, descobrir quem ele é de verdade e por querer fazer fazer isso sozinho. Será que custa muito deixar a Blair entrar no mundo dele? Ela já provou que é mais do que apta a ajudá-lo.

Mas como todo mundo tem duas caras em Gossip Girl, a Elizabeth não é somente a mãe desaparecida do Chuck, que voltou para conhecer o filho. Jack Bass, o tio malvado, voltou a agir e tem uma comparsa. Justo agora que o Chuck estava disposto a ser uma pessoa mais aberta. E é sabido que, quanto mais a gente gosta da pessoa, pior é quando descobrimos a traição.

XOXO


Bianca

Feminista interseccional, rata de biblioteca, ativista, ama filmes, séries, cultura pop e BTS. Twitter sempre vai ser a melhor rede social.

São Paulo - SP

Série Favorita: Grey's Anatomy

Não assiste de jeito nenhum: Lost

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