Voltamos ao começo da temporada, com a Serena indo atrás do pai e “aprontando todas as confusões” para ter a atenção do patriarca da família. E, por mais que eu tenha odiado as atitudes da Serena naquela época, estou achando ótima a participação de William Baldwin (aliás, todos os Baldwins são a cara um do outro, não? E o William é melhor ator do que o Alec, embora também seja canastrão) e ele já está mostrando como agitar uma season finale.
O melhor de Dr. Estrangelove foi a Jenny se queimando com o Nate (que anda mais cenário do que nunca) e a Serena e a maturidade da Blair com relação ao Chuck, que não está aceitando o fim do relacionamento tão bem como aparenta.
Começando pelo casal instável, a Serena briga com o Nate por qualquer coisinha e não percebe que o que ela faz com o Archibald é exatamente o mesmo que a Lily faz com o Rufus. E é por isso que ela briga tanto com a mãe, são iguaizinhas! Além do fato das duas estarem sendo enganadas pelo William… Fico com pena do Rufus estar certo em ter suas reservas quanto ao William e todo mundo interpretar como ciúme.
Estava mais do que na hora de o Nate ver que a Jenny não é mais uma criancinha inocente e estava dando em cima dele o tempo todo. Muito #fail o plano da loira e claro que seria desmarcarado rapidinho assim que ele e a Serena conversassem.
Uma parceria que eu achei inusitada e nada bem amarrada foi a Jenny e o Chuck. “Quero meu amigo de volta”, que desculpa mais esfarrapada! No outro lado, a Blair deu um show ao perceber que a melhor forma de superar o Chuck não é ficando com o primeiro homem que aparece, mas passar pelo momento de luto. Ela está mesmo disposta a superar o amor da vida dela e o Chuck percebeu isso. A gente sabe que eles vão voltar, mas não é lindo ver que agora é a vez dela crescer? #chorei
Pela primeira vez, eu estou gostando das brigas entre o Dan e a Vanessa. O coitado está tentando crescer e a Vanessa parece que está presa ou perdida quanto ao futuro dela e, por isso, vai atrás das mesmas chances dele, do sonho dele. Acaba roubando-as e ainda acha que está com a razão. O Dan tem razão, a Vanessa não explicou o que fez, só justificou. Natural que ele fique emburrado, sendo apunhalado pelas costas.
No 3×20, a Blair foi, de novo, o ponto alto. Triste vê-la mentindo para ser aceita entre as meninas da Columbia, mas ótimo ver que aquelas duas little bitches que acabaram colocando a Blair de volta ao trono. O Chuck pode achar isso um retrocesso, mas como negar que a gente gosta mesmo é de ver a Blair e seus planos, se metendo na vida dos amigos e consertando-a como acha que deve ser?
E o William está mostrando um pouco das garras, tentando conquistar o Eric (que, de tão pouco que aparece, já tinha esquecido que era irmão da Serena) e reconquistar a Lily. O pior disso é que eu não duvido que o Rufus deixe que isso aconteça, porque ele não tem o mínimo de respeito naquela casa. A Serena prefere o pai que a abandonou do que o bom moço do Brooklyn e temos o erro do Rufus em ter pulado a cerca com a vizinha esposa-troféu.
Os Humphreys não andam com sorte nesta temporada. O Dan está perdendo as chances da vida para a namorada, o Rufus não tem muito o que fazer na vida além de visitar a mulher do andar de baixo e a Jenny perdeu o comércio de drogas, o paquera e o resto de liberdade agora que o Rufus sabe de tudo o que aconteceu com a filhinha. Está mais do que na hora de eles darem um jeito nessa vida!
O que falar do “câncer” da Lily? Nunca vi um câncer em que a pessoa não aparenta estar doente (por mais que tente esconder e siga aquelas dicas de auto-ajuda que o William recomendou) e que se recupere sem nem precisar de uma quimioterapia. Se o tratamento for uma armação como a Jenny descobriu, como foi que a Lily descobriu que estava com câncer? Toda vez que ela está doente, corre para os braços do William? Se o começo da temporada foi morno, a final está prometendo.
XOXO
