Eu acabei mordendo a minha língua – mas pelo menos, foi por um bom motivo, eu acho. Não sou fã de Dair ou Blan (Dan + Blair), mas gosto dos dois como amigos e estou gostando dos rumos da trama dos dois. Como foi insinuado antes do hiato de final de ano, eles iriam se aproximar e poderiam vir a se tornar mais do que amigos.
Fico feliz que isso (ainda) não aconteceu. Por enquanto, estou curtindo muito esta amizade um pouco inusitada e gostando de ver a Blair independente do Chuck e o Dan não correndo atrás da Serena o tempo todo. Gosto quando as séries mostram os personagens fora de seu “habitat” e interagindo com outros.
Por Gossip Girl estar tão sem assunto e, novamente, focando na relação da Serena com a mãe (tramas que não me interessam muito), acabo dando destaque mental no casal inusitado.
Falando na loira, era óbvio que ela não teria muito progresso durante as festas de final de ano. A começar pelo péssimo timing; os conhecidos da elite do Upper East Side estão sempre viajando nessa época. Em segundo, porque os roteiristas não são bobos de deixar a Serena encontrar o juiz Stephens e resolver todo o problema sem mostrar todo o procedimento – e ter algo para enrolar até o final da temporada. Fico pensando na quantidade de grana que a Lily torrou só para tirar o juiz do caminho da filha.
Por mais que eu pense, não consigo ver tantos motivos para a Lily ser essa mentirosa compulsiva, além de uma doença. Entendo que ela ame a filha e tenha uma imagem a zelar, mas vale esse sacrifício? Isso porque a Lily sabe que a Serena só vai aprender (e crescer) errando e não tendo a mãe sempre consertando qualquer besteira que a menina apronte. Interna a Lily, porque ela está descontrolada!
O mesmo aconteceu para o Chuck. Por mais que a gente odeie o que o Jack faz para o Chuck, se o sobrinho precisa de ajuda, temos que ter um pouco de drama e mostrar o que vai acontecer quando os dois se encontrarem.
A trama dele (e todo o Upper East Side) com os Thorpe serviu para tirar um pouco o foco de Blair e Dan, já que não precisamos saber de todos os detalhes do casal – só que eles descobriram ter muitas coisas em comum além de uma estranha admiração e lealdade à Serena.
Gostei demais da Raina trollando o Chuck. Por mais que eu goste dele, ele é um mauricinho bem arrogante. Por outro lado, não gostei muito de ela ir para a cama com ele (acho que as séries – no geral – exageram na retratação da vida sexual dos personagens para manter o telespectador interessado), mas gostei de ela ir atrás do que interessa, sem se importar com o julgamento que a sociedade faz das mulheres que gostam de sexo. You go, girl!
Outra mulher que gosto muito nessa série é a que abriu a review. Gostei muito mesmo da história paralela da Blair, indo atrás de um estágio e com uma das mulheres mais poderosas do mundo. Foi errado ela ter usado a mãe no caminho para chegar até a Indra Nooyi, mas foi bem bonita a conversa das duas no final, com a Blair aceitando ser uma malvada ditadora de gostos e a Eleanor entendendo que, por mais bem sucedida que ela seja, os filhos nem sempre seguem os passos dos pais.
Já consigo ver a Blair no lugar da Anna Wintour.
XOXO
P.S.: O Nate ficou tão insignificante que eu só lembrava dele conversando com o Chuck ao telefone e meio bravo com o pai jogando Wii. Espero uma boa armadilha vinda do Russell e do Capitão Archibald.
