Poxa, roteiristas! Agora que a gente tá começando a gostar da amizade estranha entre Dan e Blair, vocês decidem voltar tudo para o que era antes? Vocês nos assustaram com essa possibilidade no último episódio antes do hiato de final de ano, desenvolveram muito bem a relação entre eles somente para separá-los dois ou três episódios depois? Assim não dá!
Comecei a review com um grande desabafo, mas também digo que gostei da volta dos esquemas de Blair e Chuck – para sempre o meu casal favorito da série. Mesmo que eles tenham interagido por pouco tempo, foi fundamental para o andamento de suas tramas.
Para começar, a Blair e a sua determinação em fazer com que a Epperly transe com alguém, para que ela pegue mais leve no relatório. Achei uma pena essa fase do estágio da riquinha ter durado tão pouco. Por mais capacitada que ela seja, ainda era cedo demais para uma estagiária de semanas assumir o cargo de assistente do editor chefe. Do jeito que a concorrência é na W, tenho certeza de que tinha gente mais experiente para o cargo.
Não duvido que será ótimo ver a Blair mandando e desmandando o tempo todo, praticando o passatempo favorito dela, mas uma mudada nos ares é sempre bom. Vê-la ter que abaixar a cabeça e lutar por algo de verdade estava sendo divertido de assistir. Como ela mesma disse, foram apenas os brindes e eles conseguiram transportar todos a tempo. Algo simples e que não deveria ter dado uma promoção ou provocado a demissão de ninguém.
Do outro lado do meu “casal amor”, temos o Chuck tentando seduzir a Raina. Eu sempre fico em dúvidas sobre as intenções dele. Ele queria porque queria ter a Raina na palma da mão para poder salvar as Indústrias Bass – esse é o normal dele. Mas então ele mostra que tem coração e está se sentindo atraído pela menina. É nisso que ele me engana: até que ponto o Chuck está a fim dela ou está só fingindo?
Embora não saiba exatamente o que o Russell está querendo e goste da intromissão da Raina na trama, não estou muito confiante nessa história. A primeira parte da temporada, com a Juliet aprontando, foi boa e a segunda metade precisa ser ainda melhor para garantir o pão das crianças no próximo ano. Infelizmente, o que eu vejo é que teremos uma trama bem arrastada, uma expectativa alta sendo criada para nada. Talvez nem os roteiristas saibam direito o que fazer com as empresas do Chuck.
Assim como não sabem o que fazer com a Serena e o Dan. O menino do Brooklyn rende muito mais longe da loira, tendo uma vida própria. Cadê o garoto que estava loucamente procurando por um estágio em que poderia escrever e viver? Era circunstancial só até que ele pudesse voltar para a vida da Serena?
Entendo muito bem ele ter ficado puto com o Rufus. Não pelo fato de ter de hospedar o Ben, mas pelo pai (e a Serena) terem tramado tudo sem consultá-lo. Você mora sozinho, na sua casa de sempre, e, de repente, tem como roommate um cara que você não é muito chegado. Uma puta falta de sacanagem!
Obviamente, o Dan iria para o lado negro da força. Nesse sentido, ele está pior do que a Jenny, se deixando levar pela impulsividade e fazendo besteira. No final, acabei sem entender direito o porquê de fazer o Ben parecer ser agressivo (ao atacar o Damien), se era só para o traficante aprontar uma brincadeira de criança e sumir de novo. Era apenas para provar que o Ben não era do mal? Não tinha nada dizendo isso!
O Dan disse algo importante. O Ben pode manter contato com a Juliet, mesmo ela tendo sacaneado todo mundo e quase ter matado a Serena, mas a Serena tem que largar a família inteira para ficar com ele. Dois pesos, duas medidas?
E será que o Eric terá algum destaque na trama ou irá sumir com o Damien?
XOXO
