Depois de uma season premiere ruim, o segundo episódio de Gossip Girl foi divertido e trouxe um pouco daquele ambiente leve que tínhamos nas primeiras temporadas. Mas chega a ser uma pena ver que a série está sendo aos poucos abandonada por sua audiência nos Estados Unidos, marcando bem menos de 1 milhão de telespectadores, sendo que em seus tempos áureos, GG marcava 3 milhões.
Bem, Serena está de volta à cidade se recusando a falar com a Blair, mas em bons termos com o Nate, o que só prova que ele é tão inofensivo que não serve nem para a gente ficar bravo com qualquer coisa que ele (não) tenha feito. Comecei a rir descontroladamente quando os dois encontram seus respectivos namorados comendo juntos e logo assumem que estão sendo traídos. Nem tinha passado pela minha cabeça que o Steven e a Sage seriam pai e filha – porque convenhamos ele até parecia ser mais velho do que a Serena, mas não é tanto assim, e a Sage tem aquela cara normal de todo “adolescente” de séries interpretada por um ator que tem mais de 20 anos.
Pode ser ingenuidade minha, mas achei mesmo que eles poderiam estar falando de trabalho ou que os dois podiam ter algum esquema para destruir os jovens riquinhos do Upper East Side, como geralmente acontece e como vimos que irá acontecer, na última cena do episódio. Independente do que o Steven estava escondendo, passei uns minutos indignada com a cara de pau da Serena de ficar brava com o namorado ter omitido o fato de ter uma filha sendo que ela fingiu que era uma pessoa totalmente diferente durante o verão todo. Se tinha alguém que podia ficar bravo nisso tudo era ele.
E o Nate… de novo, ele vai se envolver romanticamente com alguém que não presta mesmo. Ele precisa rever muita coisa na vida; ele se tornou um dos personagens mais honestos da série, quer realmente crescer e merece ter uma menina bacana.
A trama da Blair, como em quase todos os episódios, foi a minha preferida. Achei uma graça o ateliê dela e quero que a série mostre a nossa Queen B. trabalhando e mantendo o reinado da mãe, além de continuar com as trapaças bobas para salvar a vida da Serena. Cheguei a sentir vergonha alheia pelo comportamento quase paranoico da Blair em querer impedir que Poppy lance sua coleção, porque já tinha ficado claro que a Nelly não estava aprontando nada, só fazendo o trabalho dela. Mas claro que para alguém acostumado a lidar com trapaceiros e que sempre teve que armar para conseguir o que quer, é compreensível as atitudes da Blair.
E por mais que eu goste da personagem, que não queira vê-la se dando mal, foi merecida a invertida e a lição de moral. Espero que ela tenha aprendido alguma coisa e dê mesmo o melhor dela para fazer a coleção funcionar. De vez em quando, as coisas não passam de coincidência.
Tudo o que aconteceu com a Blair acabou servindo muito bem ao Dan, que mandou tudo às favas e decidiu publicar o seu novo e polêmico livro no Spectator. Só não fico com dó dele porque ele já anda muito afastado da turminha e não tem mesmo nenhum motivo para não falar verdades para esse povo. Como a Nelly disse, o Dan é um loser e precisa parar de jogar o jogo dos outros se quiser ganhar. Se o Nate apoia a decisão, pelo menos um amigo ele ainda vai ter.
Em uma trama paralela, o Chuck só apareceu mesmo para descobrir que o Bart teve um casinho com a Amira e tem ainda um grande segredo a ser desvendado. Mas nada que a gente já não tenha visto em temporadas anteriores.
XOXO
