A segunda pior audiência da sexta temporada de Gossip Girl (apenas 0.70 milhões de telespectadores, mas força, galera, que está acabando!) refletiu exatamente o que eu achei do episódio: bem chatinho. A única parte que me empolgou minimamente foi o leilão da pintura, porque sempre é bem divertido ver as pessoas gastando rios de dinheiro em algo que, por si só, não vale tudo isso.
De resto, como grande parte da temporada, nada foi muito importante, especial ou mesmo interessante de assistir. Para começar, a trama envolvendo Dan e Serena. A única parte divertida foram os dois parando no Central Park no mesmo lugar onde Os Vingadores se despediram – e isso só vale para quem assistiu ao filme, né. Porque de resto… Serena falando a verdade sobre o Dan, que jogou outras verdades na cara dela (e a Blair tinha dito as mesmas coisas no episódio anterior) para, no fim, os dois voltarem a ficar juntos, de boa, como se nada tivesse acontecido. E nenhum dos dois absorveu as mudanças dos últimos cinco anos, insistindo em pelo menos mais uma noite juntos só para acrescentar na bagagem pesada deles.
O Nate acabou falando a maior das verdades para a Serena e ela, como sempre, ignorou: a loira está muito fragilizada com o fim do relacionamento com o Steven (que vai voltar a aparecer na série, assim como a Sage) e está muito cedo para se envolver com o Dan. Fora isso, vai ser engraçado ver o que vai acontecer quando chegar a hora de publicar o capítulo dela.
No final das contas, eu errei e o capítulo da Blair passou quase que despercebido. Fez mais efeito nas (não) decisões da Eleanor em relação à Blair do que no que a Queen B. estava fazendo realmente. Tanto que a Blair ignorou o que o Dan tinha escrito sobre ela e só foi se tocar que tinha que mudar quando o próprio jogou na cara dela que ela estava agindo exatamente como ele a descreveu – e aí que ela viu que não tinha gostado da imagem que passava. A Nelly Yuki acabou fazendo mais diferença do que o capítulo do Dan, dando inspiração para a Blair criar uma nova coleção, com a cara dela.
Estou gostando muito da participação da Nelly Yuki. Eu nem lembrava que essa menina existia quando voltou no comecinho da temporada e achei que serviria somente para fazer o Dan abrir um pouco o olho e a mente no Upper East Side. A escritora já ajudou o Dan e a Blair e provavelmente deve continuar aparecendo (e sendo usada) pela Queen B. para divulgar os novos trabalhos. Ela gostando ou não, essa “parceria” pode ser muito benéfica para ambos os lados.
Ah, e concordo com a Blair quando ela diz que a mãe e a Jenny tinham talento para moda, mas ela não. A Blair é uma pessoa que sabe mandar nos outros, armar planos e tem alguma visão, mas o trabalho dela é baseado em esforço e estudo e não na inspiração.
Por fim, a tramoia toda do Chuck com a Charlie/Ivy só serviu para aumentar a tensão entre o Rufus e a Lily e tomar muito tempo de tela. A discussão entre Chuck, Charlie e Lily na hora do leilão só me fazia revirar os olhos e pensar: gente, deixa pra brigar assim depois, primeiro vamos ver quem é que vai levar a pintura?
Toda essa confusão só para o Chuck não conseguir o que queria e a Charlie pegar o que o riquinho estava procurando. Eu já tinha falado que essas parcerias em Gossip Girl não duram muito, que um acaba traindo o outro, e esta vez não foi diferente – pelo menos na superfície. Embora não tenha ficado claro com quem a Charlie estava falando ao telefone… tudo bem que é um grande escândalo se os negócios do Bart vazarem (e o Chuck pode se beneficiar da briga alheia), mas ainda não consegui ver como isso vai afetar a Lily e a Charlie e Lola conseguirem a tão sonhada vingança. Aliás, a Lola foi a primeira pessoa que eu pensei que a Charlie estava falando ao telefone, mas podemos estar enganados. Só espero que não a coloquem de armação com o Bart, porque não vai fazer sentido algum.
XOXO
