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Grey’s Anatomy – 10×08 Two Against One

Por: em 10 de novembro de 2013

Grey’s Anatomy – 10×08 Two Against One

Por: em

8 de 24. 1/3 da temporada concluída.

E parece que começou ontem, não é mesmo? A estratégia da ABC de exibir as séries em grandes blocos a fim de diminuir os intermináveis hiatus aparentemente funcionou.

April-Matthew-Greys-1008

Two Against One foi um dos mais legais da temporada. Trouxe aquela Grey’s Anatomy com um pé no humor e no drama, aquele ritmo gostoso que a gente tá acostumado e que, de vez em quando, acaba se perdendo entre tanta desgraça e melancolia (como os primeiros episódios dessa temporada estavam retratando). Até mesmo coisas que provavelmente são odiadas pela maioria dos fãs, como o casal formado por April e Matthew, não me irritaram. Pelo contrário. A verdade é que, pela primeira vez desde que o Matthew surgiu na série, o roteiro conseguiu conectá-lo bem e, vejam só, fazer com que ele e a April funcionem como casal.

É claro que tem todo o backstory dela com o Jackson por trás, coisa que eu acredito que não morreu, só está adormecido, mas por agora, ela e o Matthew parecem estar tão felizes juntos, mesmo com todos os “obstáculos”. Soa até artificial demais pra alguns todo o lance de #EuEscolhiEsperar do Matthew e tudo o mais, mas é aquela coisa: A gente não pode julgar as escolhas de ninguém. E tem uma galera que realmente pensa como ele e a April, que o sexo só pode ser praticado depois do casamento. Então se ele tá feliz vivendo assim, por que julgar? Que bom que finalmente ele e a Kepner chegaram a um consenso sobre isso e resolveram esperar, mesmo ela já não sendo mais virgem. Eliminou drama desnecessário.

Até porque, de drama, aparentemente Bailey já vai nos dar o bastante. Todos os prognósticos daqui apontam pra que a médica mais metódica do Seattle Grace esteja desenvolvendo uma espécie de TOC, mas sendo Shonda Rhimes como é, a coisa pode ir muito mais além. Alguém arrisca algum palpite agora? Pelo menos, soa como uma trama bem mais promissora do que os problemas conjugais dela com o Ben.

Na contraparte, Arizona parece finalmente estar superando o fim do casamento. Quando ela disse a Emma, logo no começo, que elas não estavam divorciadas, só “separadas”, era o autoengano batendo na porta. Particularmente, eu espero que as duas continuem separadas por um bom tempo, porque ambas, especialmente a Callie, precisam de tempo pra se reconstruir. (E vou abrir aqui um parêntese pra falar logo: Emma tomou a decisão certa. Trabalhar com seu atual namorado pode ser muito bacana, mas a partir do momento em que ele vira um ex… é. Não.) Deu pra ver pelas perguntas que ela fez à Emma que ela ainda não está exatamente bem.

Cristina-Ross-Greys

A tão assombrosa interação entre Cristina e Ross continuou, mas graças a um surto de lucidez, aqui apenas como mestre-pupilo e que assim seja, porque qualquer coisa que vá além ultrapassa qualquer barreira do bom senso. Trabalhando juntos, eles funcionam bem, até. Dava pra sacar desde que os procedimentos não funcionavam que alguma relação com a impressora 3D ia acontecer, pra terminar de piorar a relação de Cristina e Mer. Ver a Yang, sempre hiperativa e decidida, relutando em dar um passo adiante por causa da reação da Meredith, mostra o quanto a briga das duas a está afetando. A diferença é só que, enquanto Cristina sente calada, Meredith externa tudo em seus pacientes, como o Alex bem colocou.

A discussão dos dois dentro da sala de cirurgia e depois, após a abordagem da Cristina, foi um pouco pesada, mas necessária. Meredith precisava ouvir o quão inconsequente ela estava sendo, colocando a vida de um paciente em risco apenas para se provar ou até mesmo provar algo a Cristina. Se o garoto com câncer perdesse o fígado, ou até mesmo morresse, a Meredith jamais se perdoaria. O pior de tudo é ver que ela não admite que está exagerando. E, se continuar assim, vai acabar perdendo não só a Cristina, mas o Alex também.

Como nem tudo são flores, o episódio ainda teve alguns problemas.

Aquela história do Derek e do Jackson praticamente forçando o cara a se operar ficou bem jogada. Ok, serviu pro Avery dar mais liberdade a Murphy, mas e aí? Bacana perderem uns 15 minutos de tela com isso. Richard contando historinhas pro interno também não funcionou. Aliás, não está na hora dele sair daquela cama não? Foi bom vê-lo finalmente entrando em ação, mesmo que moderadamente, ao final do episódio.

Quem sabe até o meio da temporada, daqui a 4 episódios, ele volte a ativa oficialmente.


Alexandre Cavalcante

Jornalista, nerd, viciado em um bom drama teen, de fantasia, ficção científica ou de super-herói. Assiste séries desde que começou a falar e morria de medo da música de Arquivo X nos tempos da Record. Não dispensa também um bom livro, um bom filme ou uma boa HQ.

Petrolina / PE

Série Favorita: One Tree Hill

Não assiste de jeito nenhum: The Big Bang Theory

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