Um episódio inteiro sem Mercy Westers! Ok, o Avery apareceu, mas ele já não me incomoda mais. Foi bem engraçado ver ele zombando da Cristina, gosto da interação dos dois. Não que eu apóie um romance, de jeito algum, mas me divirto com eles.
Tive pena da Teddy quando ela confessou que amava Hunt desde sempre. E por que raios ele tinha que dar bola pra ela só pra dizer que tava apaixonado pela Cristina? Os olhares furtivos dele diziam outra coisa pra mim, e aparentemente, pra Cristina também. Gostei dela ter percebido isso e ter ido falar com o Hunt, achei bem maduro da parte dela. Há um tempo atrás, creio que ela simplesmente evitaria ele até que o relacionamento desandasse. Alguém mais concorda que ele é um tanto exagerado? Acho muito estranho o jeito que ele beija a Cristina, não sei explicar. Mas eu gosto do casal, que fique bem claro.
Inicialmente eu não gostei do fato do Mark ter uma filha. Desde que ele apareceu no Seattle Grace eu imaginei uma história do tipo, por que mulherengo como ele era, poderia muito bem ter vários Sloans por aí, como Derek brincou. E todo o mar de rosas entre ele e Lexie tava bem suspeito. Mas quando Sloane (adorei o nome da menina) revelou que estava grávida e tinha sido expulsa de casa, me compadeci da situação dela e acho que isso possa trazer uma trama legal pra série, contanto que não separe Mark e Lexie.
Arizona, Derek e Sloan formaram um time maravilhoso. Ri muito quando o Sloan hesitou em doar o dinheiro para a fabricação dos equipamentos pra cirurgia do garotinho por que a filha dele poderia querer fazer faculdade e a Arizona solta “Você a conheceu?”. A cara que eles fazem é ótima.
O caso da menina sem coração foi incrível, bem Grey’s Anatomy old school. A sequência onde Cristina conta a Teddy que conseguiu um doador toda feliz e depois vê o desespero do pai chorando pela filha morta foi emocionante.
Achei muito esquisito ver o pai da Bailey, mas só por que sempre a vi como uma das autoridades máximas naquele hospital. Nunca imaginei ela do outro lado da cena, recebendo ordens, sendo censurada. Gostei de terem abordado mais da vida dela, que a gente não conhece tanto assim. Bailey tem o meu voto como chefe daquele hospital. Apesar de achar que o Derek também seria um ótimo administrador, ele tem talento demais como cirurgião, que não pode ser desperdiçado, já que cuidar de um hospital daquele tamanho toma muito tempo.
Sempre achei o olho da Meredith bastante expressivo, e nesse episódio em particular ela tava com olhos de primeira temporada, olhos brilhando de felicidade. E isso me preocupa. Apesar da Shonda já ter assegurado que Meredith e Derek estão seguros como casal, não significa que não haverá pedregulhos pelo caminho. E o alcoolismo do Chief é um. Cadê a mulher dele nessa hora? Vai mesmo sobrar tudo pra Meredith? Todo alcoólatra tem recaída nas séries e isso explica muito o comportamento do Chief nos últimos tempos.
Os almoços no refeitório do Seattle Grace sempre estarão na lista das minhas cenas preferidas e dessa vez não foi diferente. Se bem que me dá um aperto no coração ver o time desfalcado. Cristina sempre dona das melhores tiradas, claro. Também tô amando o novo ponto de encontro deles, o apartamento de Callie e Cristina, que fica em frente ao de Mark e Lexie e do lado do Seattle Grace. É sempre bom vê-los reunidos fora do hospital. A ceia de Natal na casa da Meredith me lembrou muito um jantar dos Walker. A primeira coisa que eu pensei quando vi a cena foi: quem cozinhou? Por que quem fazia isso era a Izzie. A Shonda falou que a Meredith encomendou a ceia, só que a cena em que ela dizia isso foi cortada. Nas imagens promocionais desse episódio tinha uma foto de Derek tocando violão, mas fiquei só na vontade de ver isso. Teria sido legal.
Então, essa é a última review de Grey’s Anatomy do ano! A série entrou em recesso e só volta em Janeiro. Boas Festas para todos os leitores do blog! Até 2010!
