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Grey’s Anatomy – 7×13 Don’t Deceive Me (Please Don’t Go)

Por: em 5 de fevereiro de 2011

Grey’s Anatomy – 7×13 Don’t Deceive Me (Please Don’t Go)

Por: em

Esse foi um daqueles episódios bem meio de temporada. Mais calmo, com um drama aqui e outro ali e uma boa dose de humor. Confesso que, comparando aos outros dessa espetacular temporada, achei um pouco mais morno.  Mas mesmo assim, gostei dele e acho que foi bom, leve e divertido. Só isso. A Sara Ramirez e a Chyler Leigh foram os grandes destaques e eu me pergunto se, algum dia, o Emmy vai reconhecer isso. A Sara, pra mim, é certamente o grande destaque da temporada. A Chyler não tem tido muitas cenas intensas nessa temporada, vem ficando mais de lado. Porém, quando ganha um ou outro momento, destrói tudo.

A expressão facial, o modo de enunciar as palavras, as lágrimas escorrendo aos poucos… A dor da Lexie naquela cena final era tanta que parecia real. Eu quis entrar pela tela e abraçá-la. Sou fã incondicional do casal que ela forma com o Mark e torço de verdade pra que eles se acertem, mas acredito que a reação dela seja algo que vá gerar discussão. Pra mim, foi completamente aceitável. Não pelo sentido da traição, afinal eles nem estavam juntos quando o Mark dormiu com a Callie. Quando ela conheceu o Mark, ele era um galinha e um solteirão, que nem sonhava em ser pai. Ela não o conheceu assim. Daí veio toda a trama com a Sloane e isso machucou ela. Ela tava tentando seguir a vida dela em paz e superá-lo, mas ele tanto fez que conseguiu que eles voltassem. Daí agora veio a bomba. Ela tem todo o direito de não querer participar disso. Certeza que filhos não estão nos planos atuais dela. Quero muito ver como a Little Grey vai processar isso de agora em diante e qual vai ser a decisão dela. De minha parte, torço pra que ela fique do lado do Mark, mas apenas se ver que consegue lidar com isso. Afinal, a vida dele nunca mais vai ser a mesma.

E falando no Mark, ele foi incrível o episódio inteiro. Eu gosto demais do personagem e adorei vê-lo todo empolgado com a gravidez e com a coisa de ser pai. A preocupação com a Callie, a conversa que ele teve com o Derek. Tudo muito bom. Certeza que ele vai ser um paizão pra essa criança que tá vindo. Demorou, mas parece que ele tá finalmente amadurecendo. O desespero dele na cena em que achou que a Callie ou o bebê estavam mortos foi demais. O modo como ele brigou ali com a Torres mostra o quanto ele se preocupa e o quanto ele ficou realmente envolvido com toda essa história. “Eu não quero ser o tio legal. O tio legal só é legal até a criança ter uns 9 anos, depois ele é apenas assustador.” Quero muito como vai ser essa nova família. A julgar por esse episódio, podemos esperar situações bem cômicas.

A Callie assustada com tudo foi demais. No começo, me pareceu um pouco irritante. Mas depois que ela desabafou com o Mark, tudo se tornou mais compreensível. Aquela cena foi, facilmente, a melhor dela no episódio, com ela dizendo que tinha medo que algo de errado acontecesse ao bebê, assim como a vida dela. Adorei também a participação da Rachael Taylor como a ginecologista Lucy. A personagem é ótima. Não sei se veio pra ficar, mas acho que ela pode ser uma boa aquisição, até essa criança nascer. Ela estava tão a vontade no papel que nem parecia que era seu primeiro episódio. E as tiradas com a preocupação obsessiva da Callie foram demais. Ainda no mesmo núcleo, não dá pra não elogiar a Jessica Capshaw. Sensacional a sequência final dela, com a Arizona se impondo e finalmente conseguindo a tão esperada volta com a Callie.

A disputa entre Cristina e Avery por uma cirurgia foi um dos pontos altos do episódio. Toda essa competição pelo cargo de residente chefe vem rendendo bons momentos na série desde o episódio passado e espero que assim continue. Ver um tentando passar a perna no outro, tratando muito bem a paciente e fazendo o que for possível para impressionar me faz lembrar do clima das primeiras temporadas, com o quinteto tentando se sobressair em várias coisas, a qualquer custo. O melhor momento foi a Cristina se fazendo de vítima e parecendo perturbada novamente. Por um momento, eu pensei que voltaríamos a todo o drama da depressão de novo. Mas dai quando ela levantou sorrindo e comendo a maçã, eu só tive mais certeza ainda de que ela estava mesmo de volta.

Amei os momentos Alex/Meredith. Gosto demais da amizade deles, acho que eles se entendem muito bem, já que os dois tiveram infâncias tultumuadas. As conversas dos dois são sempre em um tom de intimidade, de entendimento… É muito bom de se assistir. Adorei quando ele disse pro Derek que a Mer era a única que conseguiria lidar com todos os estudos do Ahlzheimer, porque era “bagunçada” o suficiente pra se entregar àquilo. Pra galera que vêm reclamando de faltas de cenas Meredith/Derek (eu não sinto falta) , acho que isso vai ser resolvido nos próximos episódios, agora que os dois vão trabalhar juntos na pesquisa.

Toda a coisa do twitter foi muito boa e rendeu os momentos mais engraçados do episódio. A Lexie nervosa digitando, ela e a Kepner tentando convencer a Bailey que o Chief não descobriria, o Chief pedindo ajuda pro Owen… Sensacional. Foi muito bom pra não sobrecarregar o episódio dramaticamente, já que o caso da semana era um pouco mais pesado. Foi bem interessante ver os dois casais sofrendo com as doenças; Alzheimer é realmente tenso e deu muita pena da esposa vendo seu marido chamar por outra mulher que conheceu numa casa de repouso.

E parece que, agora, teremos algumas semanas seguidas sem hiatus! A gente comemora, né? Pra quem gosta de promos, aqui tem a do próximo episódio. Até lá!


Alexandre Cavalcante

Jornalista, nerd, viciado em um bom drama teen, de fantasia, ficção científica ou de super-herói. Assiste séries desde que começou a falar e morria de medo da música de Arquivo X nos tempos da Record. Não dispensa também um bom livro, um bom filme ou uma boa HQ.

Petrolina / PE

Série Favorita: One Tree Hill

Não assiste de jeito nenhum: The Big Bang Theory

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