E lá vamos nós para mais um hiatus.
Dezesseis episódios já foram, o que contabiliza mais da metade da temporada, e agora é seguro dizer que sim, estamos diante de um dos melhores anos da série. Eu consigo ver claramente que, desde os tempos de season 5 (a 2ª metade, especificamente), eu não me envolvia tanto com as tramas paralelas e os casos da semana que estão sendo apresentados. Esse episódio deve ter sido o mais morno aqui, mas ainda assim eu gostei do que vi, mesmo que algumas tramas tenham me deixado meio irritado.
Não consigo comprar bem o rumo que a história da Cristina e do Owen está tomando. Semanas atrás eu disse que entendia o Owen se exaltar e eu continuo com a minha opinião, mas se no episódio de dia dos namorados eu tinha me surpreendido em ver Cristina implorando para que ele não a abandonasse, nesta semana eu fiquei ainda mais chocado ao vê-la tão neurótica e obcecada por uma possível traição.
Compreendo que os personagens estão mudando e que isso pode fazer parte de uma mudança na Cristina e eu até entendo que um amor pode mudar a vida da pessoa e que a possibilidade de traição é algo que deixa qualquer um neurótico, mas mexer no computador e procurar marca de batom? Aí já é demais.
Eu espero que essa história não se prolongue, seja lá o desfecho, se o Owen estiver ou não traindo, na verdade eu não me importo muito. Eu só não quero que isso afete, mais do que já está afetando, o trabalho da Cristina – foi meio ridículo ela passar o dia inteiro observando a tal da Emily e ainda tentar hackear o computador da April. A parte do hacker foi, ao menos, engraçada.
Acho que o Owen precisa tomar uma atitude com a Teddy. A dor dela é compreensível, a situação em que eles foram jogados é das mais bizarras impossíveis, mas a despeito de QUALQUER coisa, ele é o chefe de cirurgia e nada daria a ela o direito de gritar com ele do jeito que ela o fez na OR. Provavelmente, ela vai acabar o perdoando (não que eu ache que ela tenha algo que perdoar, já disse e repito, ele pode ter errado como amigo, mas naquela situação, ele era chefe antes de amigo) quando souber que ele ajudou no lance da bolsa.
Ou então, tudo vai só piorar. Na verdade, parando pra pensar, isso seria mais o tipo de Grey’s, a não ser que a Teddy, por causa da bolsa, vá precisar sair do país (o que até seria bom, a história toda do Henry ainda é muito recente e viajar e mudar de ares pode ser bom). Acredito que seria uma boa saída para a personagem e, convenhamos, persistir nesse drama por muito tempo só vai trazer desgaste.
Sempre gosto de ver a Adele em cena – a Loretta Devine é sensacional e consegue transmitir tudo que a personagem está passando – e o drama dela com o Richard é um dos melhores atualmente. Desde a temporada passada, eu fico me perguntando quando o Alzheimer dela atingiria o ápice e ela teria que ser internada, como a Ellis e quando o Richard começou a mostrar todo o sentimento de negação – o que é totalmente compreensível – , eu já esperava que isso fosse acontecer essa semana.
Foram, de longe, as minhas cenas favoritas no episódio. O surto dela destruindo a casa e depois a conversa final com ela pedindo para ser internada me tocaram, de verdade. O Richard deve estar passando por uma barra mesmo. Primeiro viu a Ellis desfalecer da doença diante dele. E agora está passando pela mesma coisa com a Adele.
Só eu ou mais alguém viu a série tentando plantar uma semente pra um envolvimento da Morgan e do Alex? Aquela cena dos dois observando o Ali (adorei o nome, aliás!) me deixou com essa impressão na cabeça e eu não gosto disso. Acho que o tempo de arrumar um romance pro Alex passou. O melhor é focar na carreira profissional dele na pediatria, que é onde o personagem nos entrega seus melhores momentos. Até porque o currículo amoroso do cara não é dos mais legais, né? Uma louca psicótica, uma que o largou, uma que amava outro cara e outra que foi pra África.
Como estamos falando de Grey’s, eu não duvido se os dois realmente se envolverem e, ao fim da temporada, a Morgan morrer e o Alex ficar cuidando da criança, já que o pai, apesar daquela cena final dele, não parece exatamente muito satisfeito com a ideia. Sério, que cara irritante. Tratava o filho como uma estatística e não como um filho mesmo. Me irritou demais.
Mais alguém riu quando o Derek perguntou pro Mark como andava a better half dele e ele começou a falar sobre o Jackson? Gosto muito da amizade dos dois, foi sensacional ver o Mark procurando uma namorada pro Avery, só fico com medo de transformarem tudo novamente numa disputa pela Lexie. A cena do elevador me deixou com a pulga atrás da orelha. Gostei bastante do caso que os dois trataram, só deu muita pena do cara tendo certeza que a garota gostava dele quando nem o nome ela sabia.
Eu só achei totalmente aleatória a história do Derek com a Zola. Não vi muita serventia para o episódio, além daquela cena do cabelo, que foi bacana, engraçada e cute. Mas só.
Grey’s entrou novamente em pausa e agora só dia 15/03 🙁
