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Grey’s Anatomy – 9×18 Idle Hands

Por: em 23 de março de 2013

Grey’s Anatomy – 9×18 Idle Hands

Por: em

Idle Hands retorna a clássica fórmula de Grey’s Anatomy e pode ser comparado a poucos mais de 60% dos episódios da série. Tem bons casos, bom desenvolvimento, boas cenas, mas só. É o tipo de episódio que, quando questionados a respeito da série, não lembraremos. Claro que isso não é exatamente um problema – eu não me lembro de 50% dos episódios das outras temporadas e nem por isso gosto menos da série. É complicado de fugir disso quando temos 24 episódios a serem preenchidos.

Será que finalmente a Bailey vai ganhar história com o projeto de mapeamento genético? Espero que sim, porque não sei se seria muito bacana ela passar todo um episódio se esforçando para que a pesquisa fosse aprovada e, no fim das contas, não assistirmos a nada disso. Assisti Idle Hands antes de dormir e me peguei pensando que, de alguma forma, talvez essa trama possa de alguma forma estar relacionado ao menino (yay!) que a Meredith está esperando. Pode até ser só teoria da conspiração, mas realmente alguém acredita que essa criança vá nascer saudável e sem nenhum problema? Estamos em Grey’s Anatomy. Na melhor das hipóteses, ele nasce com três braços e uma cauda, como a própria Mer pontuou.

A preocupação dela com a criança foi um dos pontos divertidos do episódio, em meio a tanta tragédia que acontecia com os casos tratados. Inclusive imaginei que ela poderia cuidar de alguma garota grávida e que teria problemas (como é a cara de Grey’s Anatomy, usar os pacientes como espelhos de seus personagens), mas ao invés disso, a envolveram numa história de câncer – que, confesso, não me conquistou tanto no começo, mas me ganhou totalmente quando as crianças que a senhora ensinava apareceram no hospital.

Foi um contraposto bem bacana com o garoto que o Alex estava tratando. Claro que são idades distintas. O menino tinha 12 anos e aparentemente já lidava com o câncer há um tempo, enquanto para a senhora, era um universo totalmente novo. Para ele, o câncer era mesmo mais um detalhe e ele vivia independente disso, enquanto para ela, já era a sentença de morte (e, de fato, o era).

E falando no menino de 12 anos, em que coisa idiota transformaram o Alex? Ser humano fica burro quando está apaixonado (experiência própria), mas pelo amor de deus, o Alex é um médico, não tinha nada que ficar se prestando a um papel daquele, de enganar o namorado da Jo o tempo todo. Ele devia ter pensado que o tempo que fazia o cara perder era o tempo em que ele (ou o Pablo) poderiam estar salvando uma vida. O Alex foi mais infantil que o garoto, afinal, o menino tinha 12 anos, estava “preso” dentro de um hospital e queria se divertir. O Alex é um homem adulto, médico e com responsabilidades. E eu nem vou comentar o que foi o Richard entrando no jogo.

Atitudes parecidas, mas não tão irritante, tiveram o Owen, o Jackson e os internos com a nova máquina. Incluo o Owen na história, mas há que se dizer que apesar do desejo de testar o aparelho, ele foi o mais sensato, não colocando em risco a vida de ninguém e administrando a situação como o Chefe que ele é.

Gosto do modo pontual, quase singular, que a trama de Arizona e Callie vem sendo conduzida na temporada. Lá no começo, tivemos uma overdose que não fez bem a nenhuma das duas personagens, mas, felizmente, decidiram diminuir a dose e tá sendo até bonito assistir a toda a superação da Robbins com a perna artificial. A cena mais bonita desse episódio foi o momento em que a Callie retira a prótese e massageia o membro da esposa, que sentia dor. Confesso que tive um pouco (só um pouco mesmo) de birra quando a Torres desabafou com ela, mas acho que não dá pra culpar nenhuma das duas em toda a trama. Fico feliz que tudo tenha começado a se resolver e que elas estejam finalmente seguindo em frente.

Mesmo que em menor (bem menor) proporção, a mesma perspectiva (seguir em frente) vale para a Cristina e suas novas funções no Grey Sloan Memorial Hospital (E eu adorei o logo e os copos personalizados, vale ressaltar). Já dava pra sacar que ela seria a personagem mais afetada com as funções burocráticas que agora assume, mas fico feliz de ver que ela deu seu jeito de voltar a pesquisa médica – mesmo que tenha sido do modo mais Cristina Yang de ser, pensando nela primeiro.

E parece que finalmente vão dar paz a ela e o Owen, não é? Que bom. O casal merece, depois de tudo que passaram nas duas últimas temporadas.

Outros pensamentos:

– Só no mundo da Shonda, a April ia encontrar alguém que é exatamente igual ao que ela procura. Tá bem divertida essa história, a confusão dela, os dedos que ainda usa ao falar do assunto e o Matthew é bonito e bacana, mas por favor, dá pra jogar ela pro Jackson de novo?

– O Ross tem sido o interno que mais tem me chamado atenção. Acho que ele só tem a crescer ficando ao lado do Derek. A cena dos minutos decisivos da cirurgia da menina foi excelente.

– Ainda acho cedo pra dizer que o Jackson tem se saído bem na liderança. Mas diria que ele está no caminho certo.

Abaixo, você fica com a promo  de semana que vem, que, baseado em uma história real (do filho de Sarah Chalke, que participará do episódio), promete ser emocionante:


Alexandre Cavalcante

Jornalista, nerd, viciado em um bom drama teen, de fantasia, ficção científica ou de super-herói. Assiste séries desde que começou a falar e morria de medo da música de Arquivo X nos tempos da Record. Não dispensa também um bom livro, um bom filme ou uma boa HQ.

Petrolina / PE

Série Favorita: One Tree Hill

Não assiste de jeito nenhum: The Big Bang Theory

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