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Hawaii Five-0 1×03 – Malama Ka Aina

Por: em 6 de outubro de 2010

Hawaii Five-0 1×03 – Malama Ka Aina

Por: em

Hawaii Five-0 fez de novo. Mais uma semana, mais um episódio sensacional. Acabou que eu fiquei mal acostumado agora e sempre vou esperar algo de nível alto da série. Mas acho que ela é realmente uma daquelas séries que você pode fazer isso sem medo de quebrar a cara. Desde que o episódio passado acabou, eu me pergunto o motivo por esperar tanto por um novo, já que a série (ainda, eu acredito) não trabalhou sua trama principal para deixar ganchos que me deixem completamente sem ar e incapacitado de contar as horas para a semana seguinte. Daí que eu cheguei a conclusão: Se a série, mesmo apresentando seu básico caso da semana, consegue ser tão boa assim e me deixar esperando, imagina quando se aprofundar na trama? Espero muito não ter que mudar esse meu discurso no futuro.

O caso desse episódio foi, ao menos para mim, mais interessante e mais diferente do que o passado. E mais uma vez eu preciso admirar a capacidade da série em fazer ótimas sequências iniciais. Estava tudo calmo, feliz e na paz. Em questão de segundos, eles viraram o jogo e tiraram o sorriso do meu rosto, dando lugar a uma tensão habitual, que senti assistindo ao começo dos dois episódios passados. Outra coisa MUITO bacana desse começo de episódio foi observar a química que rola entre o quarteto protagonista; embora seja clara uma divisão Steve/Danny e Kono/Chin, os quatro funcionam muito bem juntos e sempre rendem boas cenas, de ação ou não. Outro ponto para a série: Ter protagonistas cativantes.

Na review passada, eu falei que o Chin ainda precisava de um destaque. Pois bem, ele teve um pouco mais de importância aqui, mas ainda não foi o suficiente. Sei lá… Não sei explicar direito. Apesar de toda a participação dele acobertando o primo e depois a menção ao passado aparentemente escandaloso… foi interessante, mas eu acho que faltou algo que me deixasse mais ligado nele, que é o que menos gosto dos quatro. Mas ok, ainda estamos no 3º episódio e existe tempo para que a trama dele se desenvolva. Quem sabe em um episódio com menos foco no caso da semana… Interessado por completo no Chin eu ainda não fiquei. Mas curioso para saber direito como foi essa história do dinheiro e dos traficantes que o fez perder o distintivo… Isso eu estou.

A coisa da guerra entre duas gangues foi bem interessante e, mais uma vez, a série não deveu em nada nas cenas de ação. A melhor parte foi toda a sequência dos 10 minutos finais, com todos eles no cassino. E mais uma vez eu preciso ressaltar a química estrondosa entre Danny e Steve. A série está trabalhando a relação dos dois muito bem, especialmente essa diferença de ideias que ambos tem. O diferente modo de resolver as coisas. Isso ainda deve ser o motivo para brigas mais sérias. Por enquanto, vamos aproveitar os momentos cômicos da dupla e até os momentos mais bonitos também, como a parte final onde o Steve diz que talvez o Danno não esteja tão sozinho.

Aliás, parece que assumiram o lado canalha do Danno, não é? Ele estava bem mais engraçado nesse episódio do que nos outros. A parte do toque do telefone para o advogado foi muito boa. O drama envolvendo a filha e a ex-mulher também foi ótimo e mostrou que o Scott é um bom ator tanto para cenas cômicas quanto para cenas dramáticas. A parte onde ele surta do lado de fora da casa da Rachel (aliás, quando é que nós vamos conhecer essa ex-mulher? Até agora ainda não a vimos, acho que aí pode ter coisa) foi fantástica.

Aquela cena final, onde o Steve meio que dá um significado poético ao título da série para nós, foi muito muito bonita. Desde o Chin contando que o pai do Steve sempre parava tudo no trabalho para ver os jogos até o próprio Steve explicando que não jogava com uma camisa 50, mas com uma 5-0. Além de ser o número da divisão do pai, servia para que ele, mesmo longe, se sentisse em casa. E é isso que a série quer fazer com a gente. Nos tornar tão íntimos desses personagens que, de alguma forma, o Havaí também seja nossa casa (junto com as outras diversas casas ficcionais que todo viciado em série tem por aí!). A única coisa que eu posso dizer é que se continuarem desse jeito, estão no caminho certo.

PS: É só comigo que a música da abertura IMPREGNA? Fico “cantando” ela por horas depois do episódio.

PSS: A audiência da série vai indo muito bem. 🙂


Alexandre Cavalcante

Jornalista, nerd, viciado em um bom drama teen, de fantasia, ficção científica ou de super-herói. Assiste séries desde que começou a falar e morria de medo da música de Arquivo X nos tempos da Record. Não dispensa também um bom livro, um bom filme ou uma boa HQ.

Petrolina / PE

Série Favorita: One Tree Hill

Não assiste de jeito nenhum: The Big Bang Theory

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