O caso dessa semana não foi TÃO interessante quanto os passados, mas nem por isso o episódio foi ruim. É super normal que uma série como Hawaii Five-0 realmente apresente, em algumas semanas, casos inferiores ao que já vimos antes. O que importa é que a série continua ótima, me proporcionando excelentes 40 minutos e já me deixando angustiado por não ter outro episódio nas mãos para assistir. Quero logo semana que vem para poder desvendar um novo caso com esses personagens com quem eu já me importo tanto.
Só tenho uma crítica a fazer ao episódio: A irmã de Steve. Não que eu não tenha gostado da participação, na verdade eu gostei muito de todas as cenas entre os dois. Foi um ótimo contrapeso com a tensão que a fuga e as intenções do criminoso do dia estavam causando. A parte onde ela e o Steve se confrontam sobre os sentimentos relacionados à perda de entes queridos e a sequência final no cemitério foram ótimas e entraram para a minha lista de favoritas da série. Meu único descontentamento é que eu acredito que ela não foi tão aproveitada como deveria. Acho que dava pra render algo mais trabalhado, algumas cenas a mais, uma participação mais expandida… Mas, claro, essa pode ter sido apenas uma introdução da personagem e talvez a gente a veja mais cedo do que eu imagino. Dedos cruzados, porque pode ser uma boa aquisição para a parte dramática do seriado.
A mesma coisa se aplica a Cath, a moça que ajudou Steve na missão. Ficou CLARO que existe um clima ali entre eles e que um passado amoroso pode facilmente ter existido. Fiquei curioso para saber porque a moça ajudou o policial tão rapidamente e qual o tipo de real relação que eles têm/tiveram. Também história que fica para outro episódio. Eu estou gostando muito que a série está deixando essas pontas abertas pra se aproveitar no futuro… Pode ser realmente interessante.
Outra coisa que ando gostando muito na série é que nada é o que parece ser e esse recurso é o que não deixa o caso do dia cair na mesmice e na previsibilidade. Hawaii Five-0 me faz acreditar em alguma coisa durante poucos minutos, para logo depois mostrar que nada aquilo é real. Se a série continuar a fazer isso tão bem, logo logo pode se destacar por ter casos diferenciados, surpreendentes e angustiantes. O começo do episódio foi novamente eletrizante, mostrando a fuga do cara da prisão e logo tentando nos convencer de que eles estava atrás da menina – quando, na verdade, queria mesmo era acertar contas com o namorado dela.
O balanço de tempo entre os quatro protagonistas nesse episódio foi bacana, mas não dá pra deixar de citar que Chin e Kono ainda não mostraram efetivamente a que vieram. Os dois ganharam seus destaques – isoladamente – nos episódios anteriores, mas ainda falta algum elemento, alguma coisa mais forte que os aproxime da gente. O Chin tem toda a história do desvio de dinheiro que parece promissora e a Kono… bem, ainda estou esperando por alguma trama pessoal para ela. Acredito que logo aparecerá.
Mas falando em duplas, não dá pra deixar de cair no clichê que está se tornando falar o quão fantástica é a química entre Danny e Steve. Os dois são incríveis quando estão juntos em cena, seja com o humor, com o drama ou com a ação. São legais, espontâneos e divertidos. Cenas como a de Danny no doutor e o encontro com Steve, a irmã e a situação da gravata provam isso. Se a série por acaso fosse ruim e apresentasse casos chatos, eu folgo em afirmar que, sem dúvida alguma, valia ver só mesmo para apreciar a dupla em ação.
