E mais uma vez o episódio da semana de Hawaii Five-0 optou por começar com uma cena marcante do final do capítulo para nos deixar com aquele gostinho de “acaba logo, capítulo!!”, embora dessa vez eu não tenha ficado tão curiosa quanto da última vez.
Também, pudera ver Steve em uma arena de MMA é incomum, mas não é tão impossível assim, considerando que o personagem não conhece limites em muitas situações. Se bem que ver Danno tentando convencer Steve a não lutar foi bem engraçado. Mas não mais que vê-lo fazendo o sinal da cruz em Steve antes de ele entrar na arena. Coisas que só Danno seria capaz de fazer.
Outra participação interessante de Danny foi quando ele se afastou de todos para dizer ao filho da vítima que seu pai havia sido assassinado. Por ter uma ligação forte com os temas familiares, o personagem se encaixa muito bem quando os crimes tem esse contexto, além de ter dosado muito bem aqui a seriedade e o humor.
Falando sobre o caso o crime do episódio foi muito bem apresentado, e a investigação em si também foi conduzida de uma forma interessante, porque os roteiristas souberam aproveitar bem os suspeitos e inclusive nos confundir em alguns momentos com quem seria de fato o assassino ou o motivo do crime.
Mas, deixando um pouco o crime da semana de lado, a história envolvendo Wo Fat e o pai de Steve fica a cada semana melhor. O crossover entre Hawaii Five-0 e NCIS Los Angeles foi bem oportuno e a fala da personagem Kensi Blye veio bem a calhar, me deixando ainda mais curiosa sobre esta misteriosa ligação entre os dois.
Agora, boa mesmo foi a sequência da luta entre White e Wo Fat. Cenas de luta muito bem construídas com um show de arte marcial de Mark Dacascos, embora Terry O’Quinn também não tenha se saído assim tão mal. Mas o ponto aqui é, não sei vocês, mas eu não acreditei que o informante de Steve tenha sido “torturado” por outra pessoa. Aliás, desde o início eu acho que White sabe um pouco mais do que demonstra, mas isso é algo que só o decorrer da temporada vai revelar.
Outra coisa que eu não podia deixar de comentar foi a volta de Kono ao Five-0. Tudo bem que foi assim meio de supetão, sem avisar, mas eu gostei de vê-la de volta à ativa, embora ainda tenha a sensação de que a personagem Lori tem tido mais destaque do que ela nestes capítulos.
Sobre o episódio de Halloween da série, Ka Iwi Kapu, esse foi divertidíssimo do início ao fim, principalmente pelo ceticismo de Danny sobre as tradições havaianas. A forma como ele desafiou os antigos espíritos e foi “punido” por isso foi engraçada, mas não mais do que seu encontro com uma simpática senhora que ele conheceu no apartamento que pretendia alugar usando um jeitinho bem brasileiro.
Falando em Danny, melhor do que esses momentos foi ver as piadinhas que ele e Steve fizeram com Lori por causa da festa à fantasia. Ou a reação dos dois ao encontrar Max vestido de Neo. Ali foi difícil segurar o riso, especialmente porque o laboratório estava decorado para uma festa.
Ou, quem sabe, o melhor momento do capítulo foi ver seu reencontro com a curadora do museu, com quem ele jantou há alguns capítulos. O assunto, claro, foi comentado por todos, já que ele se parecia com um adolescente apaixonado a cada vez que olhava para ela.
Agora, comentando sobre o caso da semana, esse também foi muito bem montado. Os roteiristas foram criativos ao relacionar um simples assassinato com a cultura local, e envolver a investigação toda neste clima de mistério. A solução, por sinal, não flertou com o óbvio, embora depois de alguns detalhes revelados descobrir a identidade do criminoso ficou um pouco mais fácil, embora graças ao sem-teto que vivia no parque fiquei um pouco confusa sobre quem seria o verdadeiro assassino.
E, por falar neste sem-teto e no fato de Danny ter desafiado os espíritos locais, ficou uma pergunta para mim: quem atacou seu carro? Eu arriscaria primeiro no sem-teto, depois em Chin, para fazer uma espécie de brincadeira com Danny, e vocês?
Até a próxima semana.
