Fala sério, gente. Tem coisa mais cute nessa série do que Dan e Savannah? Pra mim, não. Eu simplesmente amei a sequência final do episódio com eles. Acho que eles têm muita química, combinam pra caramba e se completam. O que me preocupa é que tá meio claro de que a Savannah leva tudo um pouco mais a sério que ele, como quando ela falou do casamento, em algum ponto da estrada. Ok que ela explicou que faltava tempo ainda, mas acho que é um papo meio sério pra um namoro de faculdade. Aliás, a Savannah tava meio séria em todo esse episódio, tirando as brincadeiras no encontro com o tal de Noah. Eu até gostei do moço e acho que – futuramente – ele pode até ser interessante em um eventual triângulo amoroso.
A mãe da Savannah bem que tentou jogá-la nos braços do carinha e eu até entendo a atitude. Não concordo, mas entendo. Mãe só quer o melhor pro seu filho, e com ela não é diferente. Ela ama a Savannah de verdade, só sente falta dela. E, pra ela, o Noah é melhor do que o Dan. A última conversa delas no episódio foi linda; sincera. Gosto quando vejo mãe e filha conversando dessa maneira. Eu acho que a mãe dela daria uma boa personagem regular na série, hein.
E se Savannah e Dan funcionam bem como casal, pena que eu não posso dizer o mesmo de Marti e Lewis. As cenas dos dois são chatas, previsíveis e sem uma faísca sequer de química. Dá vontade de passar enquanto eu bocejo. Até mesmo a Alice, que eu achava que poderia tornar o casal interessante, parece que não vai atrapalhar. Assim vai ficar bem difícil de aguentar os dois, viu. O Lewis, aparentemente, ficou desconfortável quando a Marti contou que eles estavam juntos e isso foi um pouco estranho. As cenas da Marti com o Morgan foram bem mais legais, curti muito a interação deles e acho que – trabalhando juntos no caso do prisioneiro – alguma coisa pode rolar.
Relação que me agrada cada vez mais é a de Marti e Savannah. Podia jurar que elas seriam inimigas, mas a amizade que estão desenvolvendo é bem bacana. É bonitinho ver uma contando pra outra sobre o namorodo e o sorriso que elas esboçam quando estão juntas, sorrindo. É, sem dúvida, a relação mais legal (e mais sincera, eu diria) da série.
Gostei da atitude da Vanessa de ter aceito o encontro, pra ajudar a Hellcats a completar o dinheiro necessário. E me surpreendi muito ao ver que era o Derrick que tinha pago. Podia jurar que era o Red. Isso mudou um pouco minha visão dele, mas não ao ponto de que eu torça para que a relação deles fique bem. Pelo contrário, acho o Red muito mais interessante que ele, tanto como personagem isolado e como par da Vanessa.
A ideia dos encontros foi bem bacana e deu ao episódio um tom divertido e tudo fluiu legal. Acho que foi um dos melhores da série entre os 7 já apresentados. Eu, pelo menos, gostei pra caramba de praticamente tudo nele, especialmente de voltarem com a história de Marti e o prisioneiro. Tive medo da série cair no clichê de esquecer o assunto e ficar por isso mesmo. Também quero ver mais do Morgan. Acho que é um personagem interessante e que só tem a acrescentar para a série. Também quero ver mais do Julian.
De um modo geral, eu posso dizer que Hellcats tá me agradando muito. Longe de ser a coisa tosca que eu achei, vem se mostrando uma opção leve e descontraída, pra se ver nos momentos de extresse e que se precisa apenas relaxar. Dentro do que ela se propõe, Hellcats segue ótima e espero que assim continue.
