A cada semana que passa, Hellcats se esforça pra ser levada a sério. E consegue isso com êxito. A trama da série fica cada vez mais interessante. É legal notar como o show que entrou na fall season debaixo de uma chuva de críticas (e me incluo nessas, admito) evoluiu de seu episódio piloto até aqui. Os diversos minutos de piruetas e as inúmeras tramas com apenas potencial estão ficando pra trás e dando lugar a um antigo clichê bem trabalhado e um mistério que tá realmente me deixando intrigado. Mal posso esperar pelos próximos episódios e já começo a torcer por uma renovação da série para uma 2ª temporada.
A reação inicial da Savannah foi compreensível, ao menos pra mim. Eu não imaginaria outra. Quando uma pessoa se sente traída, o natural é uma reclusão. Com ela não foi diferente. Afastou-se de todos aqueles que lhe traziam recordações e acabou encontrando lugar na casa dos seus pais. Adorei ver a reação dela com a mãe e a irmã se desenvolvendo de uma forma mais bacana. As duas dariam ótimos personagens secundários na série. De qualquer forma, eu acho que a gente vai vê-las mais, se não como fixas, como parte do elenco de apoio.
O tempo afastada fez bem pra Savannah e ela colocou a cabeça no lugar, se dando conta de que não havia motivos para estar chateada com a Marti e o Dan. O problema é que, como eu previa, os dois ainda guardam sentimentos um pelo outro. E, eu admito, eles tem uma ótima química. Até maior do que a química de Dan e Savannah. A cena do carro foi emocionante e intensa. E eu teria gostado bem mais se a Savannah não estivesse metida na história. Mas não dá, gente. Por mais bonita que seja a paixão que Dan e Marti ainda guardam, eu não consigo não torcer por Dan e Savannah. E eu nem quero imaginar a reação dela quando descobrir o que os dois fizeram. E, convenhamos, dessa vez ela terá motivos para estar chateada.
O Lewis é quem tá mais sobrando na história, já que ele não combina com a Marti. Quero ver que função ele vai ter de agora em diante, já que o triângulo está praticamente estabelecido. Acho que ele funciona bem com a Alice. Podiam apostar no casal e eu acho que daria certo. Quanto a Marti, eu continuo torcendo mesmo é pra um romance dela com o Morgan. Eu adoro cada cena dos dois juntos e quero muito que saia algo mais dessa investigação, que aliás, fica cada vez mais suspeita. Depois de ver que o Julian foi visitar o Travis, fiquei intrigado e acho que ele pode mesmo ter algo a ver com o roubo dos laptops. Eu tô bastante curioso pro desenrolar dessa trama. Fica cada episódio mais intrigante.
Gostei de usarem a trama da matéria da revista relacionada com a Vanessa e o Red. Ele é infinitamente mais interessante e mais legal que o Derrick (que, aliás, sumiu né? Não que eu sinta falta) e gosta de verdade dela. Eu já desconfiava disso, mas não imaginava que chegaria ao ponto de se envolver no sistema de corrupção dos jogadores só pra que ela e os Hellcats tivessem de volta seu lugar de treino. Mal posso esperar para que ela descubra logo o gesto dele. Com certeza vai ser a brecha para algo maior rolar.
Outra trama que ainda vai render é a da Savannah, a gravidez da Charlotte e a ajuda que a jovem deu a irmã. Não acho que vá demorar muito para que o pessoal da Hellcats descubra que ela ajudou suas principais rivais a avançarem na competição. A mãe dela também não deve gostar muito de saber que ela acobertou a gravidez da irmã. Juntem a isso os problemas com Dan e Marti. Ou seja, tem um inferno astral vindo por aí na vida da Savannah. E eu vou sofrer um bocado, já que ela é minha personagem preferida. Mas acredito que será bom pra série.
A audiência segue estável entre os 1.9 milhões e os 2.0 milhões já há algumas semanas, o que são números ‘ok’ para a CW. O que temos que fazer é cruzar os dedos para que não caia mais. Porque, certamente, Hellcats vem mostrando que tem potencial para ir além de uma só temporada.