Com mais um bom episódio, Hellcats se despede de 2010. Foram 11 episódios e uma curva de crescimento bem bacana. A série começou enfrentando uma avalanche de críticas e julgamentos precipitados (inclusive o meu, admito), mas depois de um início apenas correto, conseguiu crescer suas tramas e se levar a sério. Um drama aqui, um clichê ali, menos foco em saltos e piruetas e o resultado foi uma série realmente legal de se assistir, que tira meu extresse diário e que, confesso, fará falta até janeiro. Mal posso esperar para ver como as tramas que estão sendo trabalhadas irão se desenrolar e como os pequenos cliffhangers deixados aqui irão se resolver.
A Marti me irrita a cada episódio mais e mais e no começo daqui, quando ela queria que o Dan voltasse com a Savannah a qualquer custo, minha vontade foi entrar na tela e dar uma tapa na cara dela. Ela tava pegando o trem errado, porque tentar simplesmente encobrir que ficou com o cara que sua melhor amiga gosta não é algo teoricamente correto. Pode funcionar na teoria, mas na prática só machuca mais a cada dia que passa. E se a amiga é alguém como a Savannah, que até deu dinheiro para que ela comprasse um novo computador, então a coisa só fica ainda pior.
Portanto, a Marti fez a coisa certa ao contar a verdade para a Savannah e isso diminuiu um pouco a raiva que eu sinto dela. Pra série, isso foi ótimo, porque não há nada como um drama para prender a atenção, não é? A reação da Savannah foi a mais natural possível. Confesso que eu queria entrar na tela de novo, não pra bater na Marti, mas pra abraçar minha personagem preferida. Vê-la chorando e rompendo a amizade com Marti me partiu o coração.
E diferente da minha relação com a menina, gosto cada vez mais do Dan e entendo o lado dele na história. Adoro o casal que ele forma (formava?) com a Savannah e torço por uma volta, mas se houver sentimentos do lado dele. Ficar do lado dela pensando o tempo todo na Marti – como ele faz questão de pontuar que está – só vai fazer mal pra garota. Adorei a ‘fuga’ dele e achei super compreensível, pois ele tá claramente confuso com toda a confusão em que se meteu. Quero muito ver como vai ser a próxima conversa dele e da Savannah, agora que ela já sabe sobre ele e a Marti. E tá, apesar de tudo, confesso que bateu uma tristeza pela loira excluída de todas as outras garotas no fim do ônibus, quando o episódio acabou.
E como eu previ em alguma review passada, tem inferno astral vindo por aí na vida da Savannah. Se toda essa coisa da garota participar no lugar da irmã tivesse acontecido no começo da temporada e a Alice descobrisse tudo lá, eu não teria dúvidas de que ela usaria a informação para se tornar líder. Contudo, a personagem já me mostrou que talvez não seja uma pessoa capaz disso. Não coloco a minha mão no fogo, mas também não faço ideia do que ela fará. E, além de tudo, as regionais estão chegando. Não sei no que isso pode influenciar a decisão dela, mas veremos isso em janeiro.
Quem também ganhou mais destaque foi o Jake. Eu achei que ele ia ser apenas o namorado da Alice, mas parece que a trama dele é um pouco maior do que isso. Mais alguém acha que ele tá envolvido no caso do Travis? Eu tive essa impressão quando não quiserem deixá-lo ir embora de Lancer e quando o Overton comentou sobre a Marti. Essa trama tá me deixando cada vez mais curioso. E o notebook da Marti? Acharam o do Morgan, mas o dela nada. Quero ver mais da investigação deles, mais do Travis e mais do Julian.
A dança conjunta dos Hellcats com a equipe da Charlotte foi um dos pontos mais bacanas do episódio. Eu adorei a intercalação das cenas entre as duas equipes, a música foi super no clima e todos dançaram de uma maneira engraçada e descontraída. Acho que a trama da gravidez da irmã da Savannah também é algo que vai ser melhor abordado em janeiro. Até lá, só nos resta esperar e especular sobre como as histórias em aberto irão se desenvolver.
Vou me lembrar de nos meus “Desejos para 2011” incluir a renovação da série pra uma 2ª temporada. E bom, a gente se vê em janeiro. 🙂
