Fugindo completamente do que mostrou até aqui, Hellcats nos traz mais um ótimo episódio. Dentro daquilo que se propõe, a série mostra cada vez mais força e, se não fosse por um plot apresentado aqui, Remember When poderia muito bem ser classificado como filler. Quanto a trama em torno da qual girou a maioria das coisas, não tenho nada a reclamar. Sempre fico com medo quando as séries que assisto decidem usar recursos como flashback, mas aqui isso fez sentido e tudo se encaixou bem. Aproveito pra agradecer por saciarem minha curiosidade. Porque eu não sei vocês, mas eu sempre fiquei me perguntando como Alice e Savannah tinham se tornado as líderes de torcida tão experientes que são hoje.
Pra quem tava sentindo falta do Dan, ele fez uma participação minúscula. Sendo sincero, eu reclamei da ausência dele nas últimas reviews, mas depois da cena final do episódio, acho que faz sentido. Mas bom… Eu confesso que gostei (e muito!) da cena da ligação dele e da Marti. Passou uma verdade muito bacana e acho que, se continuarem trabalhando o casal dessa maneira, talvez eu seja convencido. Afinal, acho que, no fundo, a Savannah merece coisa melhor. De qualquer forma, foi legal deixarem de lado esse drama todo do triângulo amoroso, assim toda a sujeira da equipe de futebol e do caso do Travis foi trabalhada com mais calma e sem ficar corrida ou coisa do tipo. E também acabou servindo pra aproximar mais o Hellcats. Inclusive a Alice.
Gosto de ver como a personagem tá ganhando mais espaço na trama a cada episódio que passa. Por mais que ela tenha armado toda essa coisa de iniciação só pra convencer a Marti a não entregar pra polícia o DVD que incrimina o Jake, é claro que o motivo principal era o medo que ela tinha disso acabar destruindo o time. Pouco a pouco, ela ganha mais crédito comigo e divide o posto de personagem preferida com a Savannah.Achei linda a cena dela abraçando a Marti no final e o modo como ela deixou claro que, entre ela e Jake, a escolheu por também ser uma Hellcat.
Momento teoria bizarra: Acredito fortemente que, no fim da temporada, o Jake vai acabar se entregando as autoridades e contando que toda a bandidagem que existe por trás dos poderosos da Lancer. Deu pra ver que ele tá nervoso demais com toda a situação… Acho que uma prensa o faz soltar a língua fácil fácil. Eu queria vê-lo envolvido em um triângulo com o Lewis e a Alice. Acho que é algo interesse para se investir no futuro – em uma 2ª Temporada, quem sabe.
Acho que esse foi o primeiro episódio da série em que eu realmente senti a Marti como protagonista. Curti todo o lance de iniciação, especialmente a cena já perto do final, dela se jogando para – aparentemente – o nada. Mostrou mesmo o sentimento de confiança que se instaurou entre todo o time. Mas, o melhor de toda a cerimônia, foi mesmo a parte de como cada um se tornou Hellcats. Eu não consigo decidir de qual história gostei mais: Alice ou Savannah.
O que importa é que as duas mostraram porque são as melhores da série. As cenas que mostraram a Vanessa indo atrás da Alice no hospital foram as melhores do episódio, de longe. Deu pra ver que os problemas dela com o pai são de longo tempo e mais complicados do que parecem. Idem Savannah e a família. Ela descolorindo o cabelo e fazendo os testes também foi muito bacana. Só não gostei muito da história do Lewis e da Vanessa. Talvez o fato dos dois serem personagens que ainda não foram bem trabalhados (especialmente o Lewis) tenha contribuindo pra isso, mas achei bem besta os flahsbacks que os representaram.
A surra que mandaram no Travis me deixou tenso. Provou que os caras não estão de brincadeiras e que a coisa toda é muito mais séria do que a gente pensa. E, embora ele tenha pedido, é claro que a Marti não vai se afastar. E duvido que o Morgan e o Julian também. Quero muito ver a reação dos dois quando souber o que aconteceu e – acima disso – o que a Marti e o Hellcats Team vai fazer a respeito do DVD que incrimina Jake.Tô empolgado de verdade. Vamos em frente, que eu acredito que vai valer a pena.
